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Turbo é desenvolvido para Polo Tricombustível

Equipamento proporciona funcionamento eficiente com álcool, gasolina e até gás natural

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Um turbo que funciona com álcool, gasolina, qualquer mistura desses dois combustíveis e até com GNV é um dos componentes que contribuíram para o êxito do projeto do motor “Tri Fuel”, desenvolvido pela Bosch, num automóvel Volkswagen Polo 1.6.

A proposta é proporcionar uma alternativa viável de aproveitamento de combustíveis alternativos, com desempenho eficiente, economia de combustível e reduzido nível de emissão de poluentes, como dióxido de carbono, responsável pelo efeito estufa, hidrocarbonetos, monóxido de carbono e óxidos de nitrogênio.

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O turbo utilizado no projeto é um modelo Garrett GT15S, calibrado para pressão entre 0,8 e 0,9 bar.

Com a utilização de gasolina, o motor do VW Polo apresentou a potência de 102 cv e permitiu a sua elevação para 108 cv, com GNV, e para 119 cv, com o álcool.

Em testes de aceleração, o Polo 1.6 tricombustível, com gasolina, registrou 13,4 segundos para atingir a velocidade de 100 km/h. Com GNV o tempo foi reduzido para 12,1 segundos e com álcool chegou a 11,2 segundos.

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Na avaliação do engenheiro Fábio Souza Ferreira, gerente da área de injeção eletrônica da Bosch e responsável pelo desenvolvimento do protótipo, o objetivo do projeto é oferecer às fábricas de automóveis alternativas viáveis de utilização de combustíveis com a melhor relação custo/benefício.

Fábio Ferreira acrescenta que o projeto também teve o desafio de proporcionar um carro com dirigibilidade agradável e de muita eficiência geral.

Celso Samea, diretor comercial da Garrett, esclareceu que a empresa participa ativamente de programas voltados para a evolução tecnológica da indústria automobilística e que resultem em benefícios ao consumidor.

“Por isso, aceitamos o desafio de participar do projeto da Bosch, que surge num momento oportuno em que o mundo se defronta com alta do preço do petróleo. Em situações como essa, a engenharia brasileira costuma descobrir soluções, como ocorreu com o Proálcool, na década de 80 e, atualmente, com as perspectivas de desenvolvimento do biodiesel e a estratégica adoção dos veículos flexíveis”, finalizou Samea.

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