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Carros de boy – Só falta a melancia no pescoço… Uma interessante matéria apresentada pelo site netrodas!

Não é raro ver pelas ruas da cidade os chamados “boyzinhos”, dirigindo seus carros “envenenados”, rebaixados, com acessórios dos mais diversos e equipamentos de som sufiente para montar um trio elétrico.

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Muitas vezes, essas pessoas acabam alterando as características originais do veículo, chegando a comprometer a própria segurança.

Além disso, os “boyzinhos” têm o péssimo hábito de dirigir na posição errada, ignorando qualquer conceito de ergonomia. Veja alguns tipos e seus erros mais comuns.

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Discoteca ambulante-Mas os “boyzinhos” costumam ter um cuidado todo especial na hora de escolher o equipamento de som.

Muitos ficam tão entusiasmados que roubam todo o espaço do porta-malas colocando alto-falantes e amplificadores.

Quando vão viajar levam as malas sobre os bancos. Isso sem falar no volume exagerado que costumam ouvir música, parecendo mais uma discoteca ambulante.

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Além de comprometer a saúde de seus sistemas auditivos, tal atitude os tornam sujeitos a não ouvirem um apito de um agente do trânsito. Aí a multa é certa.

Invisíveis ao mundo-Eles gostam também de escurecer os vidros dos carros, utilizando películas praticamente negras. Nada contra o uso dessas películas, mas tudo tem limite.

E a lei diz que a aplicação de película não refletiva nos vidros do veículo é permitida, porém a transmissão luminosa do conjunto vidro-veículo não poderá ser inferior a 75% no pára-brisa e 70% nos demais. Vale lembrar que carro com vidros escuros demais acaba levantando suspeita.

Trocando sapatos-Eles gostam muito de trocar rodas e pneus do carro. O fabricante do carro faz testes para determinar qual o tipo de roda e pneu apropriado para aquele modelo e vem o “boyzinho” e troca tudo, sem qualquer critério.

Compromete a segurança para privilegiar o visual. Cada carro tem um tipo e medida de roda e pneu adequado.

Deitado para dormir-Um dos erros mais comuns dos “boyzinhos” diz respeito à posição de dirigir. É fácil identificá-los dirigindo pelas ruas.

Normalmente, eles estão quase deitados no banco, como se estivessem prontos para dormir, com os braços e pernas totalmente esticados, limitando os movimentos em casos de manobras bruscas e freadas de emergência.

Recuam o banco até quase encostar no assento traseiro, onde ninguém pode sentar. O correto é manter os braços e pernas ligeiramente flexionados, mantendo sempre as costas junto ao encosto.

Bolota na traseira-Instalar engate para reboque virou mania nacional. E o pior é saber que a maioria utiliza a “bolota” na traseira não para rebocar, mas acreditando que vai proteger o carro em caso de pequenas batidas.

A “bolota” acaba causando ainda ferimentos em pedestres e estragos em outros veículos.

Lata de sardinha-Agora, boy que é boy, costuma sair no final de semana com cinco ou seis amigos apertados no carro, azarando as pobres gatinhas. Mas só azarando, porque se ganhar não vai dar para levar!

Conversa em dia-Eles não são os únicos, mas adoram utilizar o telefone celular quando estão dirigindo. Colocam toda a conversa em dia sem se preocupar com o trânsito, comprometendo a segurança de terceiros.

Bugigangas e adesivos-Tem sempre aquele “boyzinho” que cobre os vidros do carro com adesivos diversos, comprometendo a visibilidade. Outros gostam de colocar penduricalhos no interior do carro, criando novas fontes de ruídos.

Piloto de rua-Existem ainda os que acham que são verdadeiros pilotos e saem “costurando” outros carros pelas ruas.

Não respeitam pedestres e aceleram absurdamente, mesmo sabendo que o sinal logo à frente está fechado. Adoram dar “cantadas” de pneus (é para gastar mais rápido) e freadas bruscas, para chamar a atenção.

Arrastando como cobra-Outro hábito dos “boyzinhos” é rebaixar a suspensão do carro, cortando molas ou usando outros artifícios. Muitos acreditam que assim o carro vai ganhar um visual mais esportivo e agressivo, melhorando ainda a estabilidade.

Mas com isso altera-se as características originais do veículo, que foi projetado para trabalhar com a suspensão em determinada calibragem.

E se o serviço não for feito por um profissional capacitado, a segurança fica comprometida. Além disso, se o carro ficar muito baixo, vai sair raspando em quebra-molas, lombadas e vai sofrer em nossas ruas esburacadas.

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