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Dicas: as diferenças entre os combustíveis

Com o aumento dos preços dos combustíveis no Brasil, é fundamental saber como cada um dos tipos existentes hoje funciona. Dessa forma, não só motoristas em geral, mas empresas e frotistas conseguem economizar e manter seus carros em ordem.

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Aliado a isso, a utilização de tecnologia eficaz, como telemetria, traz benefícios para toda a cadeia logística . “A frota bem gerida traz uma redução de custo expressiva nas operações, tanto em consumo de combustível, como em manutenção e disponibilidade da frota”, explica Luiz Munhoz, diretor da Mix Telematics (www.mixtelematics.com.br), uma das líderes mundiais em soluções para gestão de frotas.

Para orientar melhor o motorista, a Mix Telematics conversou com especialistas da Raízen (joint venture da Shell e da COSAN), que deram diversas recomendações.

  • Se planejar deixar o veículo inativo por um período, procure deixá-lo com etanol ou com gasolina aditivada. O aditivo garante uma degradação mais lenta do combustível;
  • No caso do tanque auxiliar para partida a frio, utilize sempre gasolina aditivada e peça para o frentista substituí-la a cada três meses; pela eficiência dos veículos na partida, esta gasolina fica muito tempo parada, além de passar por um regime de calor elevado, por estar no compartimento do motor e se degradar mais rapidamente;
  • Os aditivos não reduzem diretamente o consumo do veículo; eles ajudam a limpar o motor tornando-o mais eficiente em comparação ao motor sujo. De acordo com os especialistas, nos testes a diferença chega a 5% no consumo de um motor sujo com relação a um motor limpo;
  • Existem dois tipos de conceito de combustível aditivado: o tipo Keep Clean, que procura manter o motor limpo, mas não busca retirar os depósitos de sujeira que já lá se encontravam, e o tipo Clean Up, cujo objetivo não é só manter, mas limpar o motor;
  • A gasolina suja mais o motor do que o álcool e o regime de uso de cidade também provoca maior acúmulo de sujeira do que o de estrada;
  • Isto não quer dizer que quem usa álcool na estrada não terá benefício por usar combustível aditivado, mas sim que quem usa gasolina na cidade irá notar maior diferença;
  • Como o combustível aditivado é mais caro, sugerimos uma regra simples para o consumidor tomar a decisão. Se a diferença for inferior a 5% opte pelo combustível aditivado;
  • Especialmente se usar o veículo com gasolina na cidade, mesmo que a diferença seja maior do que 5%, periodicamente use pelo menos dois tanques de combustível aditivado. Isto irá não só reduzir o consumo do veículo quanto aumentar a vida útil do motor.
  • Atualmente 5% do diesel é, na verdade, biodiesel, e o diesel que está no mercado é o S500 com um limite de 500 ppm de enxofre e o S10 com apenas 10 ppm de enxofre. Apesar de ter cinco vezes menos enxofre do que a gasolina, ele ainda larga partículas no ar poluentes;
  • O diesel, quando armazenado, perde as suas características rapidamente absorvendo umidade. Tradicionalmente, se separava a umidade do diesel, mas o problema é que o biodiesel a absorve, tornando impossível separar esta parte;
  • Além disso, é importante não armazenar óleo por mais do que 30 dias.

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