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Vice-líder Djalma Fogaça sonha com título da Fórmula Truck

Quem estava acostumado com o sempre brincalhão Djalma Fogaça dando risada e aproveitando os momentos no grid de largada, já deve ter notado uma mudança no comportamento do Caipira Voador. Nesta 20ª temporada da Fórmula Truck, Fogaça se diz mais focado no trabalho e concentrado no que fazer durante a corrida.

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Isso foi notado em Caruaru, em Campo Grande, e será observado novamente na terceira etapa da temporada, dia 17 de maio em Londrina, Paraná. Na abertura ele deixou Pernambuco em terceiro lugar na classificação geral e no último final de semana assumiu a vice-liderança com seu Ford. O líder Totti tem 80 pontos contra 78 de Fogaça.

“Estou bem feliz com o rendimento do meu caminhão Ford. E falo de boca cheia que brigo pelo título da Fórmula Truck, pois estou mais concentrado, mais focado e tendo uma boa leitura da corrida. Na Truck não basta ser rápido. A gente tem de ler a prova. No grid, antes eu vivia brincando fora do caminhão. Hoje não me desconcentro e fico no cockpit. Tenho um forte poder mental e isso pode fazer a diferença”, diz Fogaça.

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A confiança é tanta que ele nem se importa em ter de usar o restritor de potência de 76 milímetros, reservado ao segundo colocado no campeonato, contra o de 74 mm utilizado em Campo Grande, quando ocupava a terceira posição na classificação geral. Fogaça sabe que terá dificuldades, mas promete trabalhar muito para superá-las.

“Com certeza vou sentir, pois vi o caminhão do Cirino andar bem abaixo do que poderia render. Na minha opinião o redutor de 78mm (em Londrina será usado por Beto Monteiro) não será grande problema para ninguém. Vi que quem usa o de 74 milímetros tem dificuldade, pois a fumaça que saía do caminhão do Giaffone era absurda. A gente até consegue tirar a fumaça, mas aí o rendimento cai demais”, explica.

Para evitar grandes surpresas com essa falta de rendimento motivada pelo também chamado Lastro de Sucesso, Fogaça dá um passo à frente de alguns dos adversários.

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“Mandei fazer restritores para testar no meu caminhão, pois não dá para chegar lá e só aí ter a surpresa. Fiz um restritor de cada (primeiro, segundo e terceiro) e testarei na pista de Piracicaba (cidade do Interior paulista e perto da equipe dele que fica em Sorocaba). Testarei também o de 78 milímetros, pois minha expectativa é, de uma hora dessas, ser primeiro no campeonato. Sei também que o pessoal da MAN tem uma reserva, uma carta na manga, pois em Campo Grande quando me aproximei deles num treino, no seguinte abriram de novo”.

Sempre objetivo e sincero, Djalma Fogaça confia tanto no trabalho de sua equipe, a DF Racing Fans, que nem mesmo a superioridade demonstrada pelos caminhões da MAN Latin América nas duas primeiras provas vencidas, respectivamente por Felipe Giaffone e Leandro Totti, servem para assustá-lo.

“Em Campo Grande eles brincaram de correr. No entanto, temos muito a evoluir. Tenho o motor de 9 litros e em breve devo usar o de 10 litros, pois o que me falta é somente receber os pistões. De repente, em Londrina podemos ser a surpresa, pois precisamos fazê-los correr atrás, já que deu para ver que eles têm problema de confiabilidade no caminhão. Além disso, em Londrina é mais fácil controlar o excesso de fumaça dos caminhões, pois a temperatura não deve ser tão quente quanto em Caruaru e em Campo Grande”, disse o Caipira Voador.

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