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Universitários do RS, SP e RN vencem a 26ª Competição Baja SAE BRASIL

A equipe Baja de Galpão, da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc-RS), foi a primeira colocada na 26ª Competição Baja SAE BRASIL – Etapa Nacional, encerrada neste domingo, 15 de março, no Parque Tecnológico de São José dos Campos, ao lado da Fatec, interior de São Paulo, onde compareceram 64 equipes do total de 78 inscritas.
A vice-campeã foi a equipe FEI Baja 1, do Centro Universitário da FEI (SP), e o terceiro lugar no pódio ficou com a Car-Kará Baja, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
A quarta colocação foi para a equipe EESC USP Baja, da Escola de Engenharia de São Carlos, da Universidade de São Paulo; e o quinto lugar ficou para a equipe Unicamp Baja SAE, da Universidade Estadual de Campinas/SP.
As três primeiras instituições classificadas pela soma geral de pontos na Baja nacional – Unisc, FEI e UFRN – poderão participar da competição mundial Baja SAE Illinois, promovida nos Estados Unidos pela SAE International de 3 a 6 de junho próximo.
A 26ª Competição Baja SAE BRASIL – Etapa Nacional reconheceu também as melhores equipes por prova e por região:
MELHORES POR PROVA
Melhor Equipe Novata – UnBaja (Universidade de Brasília).
Melhor Equipe Fair Play – Rampage Baja UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora-MG).
Equipe 5S (melhor organização de equipe e box) – UFPR Baja SAE (Universidade Federal do Paraná).
Melhor Relatório de Projeto – 1° lugar equipe FEI BAJA 1 (Centro Universitário da FEI, São Bernardo do Campo-SP); 2° lugar FEI BAJA 2 e Baja UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).
Melhor Apresentação de Projeto – 1° lugar equipe Mangue Baja 2 (Universidade Federal de Pernambuco); 2° lugar Baja UFMG; 3° lugar EESC USP Baja.
Melhor Projeto Dinâmico – 1° lugar equipe FEI Baja 1; 2°lugar Car-Kará Baja (Universidade Federal do Rio Grande do Norte-RN); 3°lugar Baja UFMG.
Melhor Manobrabilidade – 1° lugar equipe EESC USP Baja (São Carlos-SP); 2°lugar Car-Kará Baja (UFRN); 3° lugar Unicamp Baja SAE (Universidade Estadual de Campinas).
Melhor Aceleração – 1°lugar equipe Cactus Baja (Universidade Federal Rural do Semi-Árido-RN); 2° lugar EESC USP Baja (São Carlos-SP); e 3° lugar Mangue Baja 1 (Universidade Federal de Pernambuco).
Melhor Tração – 1° lugar equipe SamaBaja (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo); 2° lugar Baja Espinhaço (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri-MG); 3° lugar Javalis UCDB (Universidade Católica Dom Bosco-MS).
Melhor Retomada – 1° lugar equipe EESC USP Baja (São Carlos-SP); 2º lugar Cactus Baja (Universidade Federal Rural do Semi-Árido-RN); 3° lugar Rampage Baja UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora).
Melhor Suspensão – 1° lugar equipe Mangue Baja 2 (Universidade Federal de Pernambuco); 2° FEI Baja 1; e 3° Car-Kará Baja SAE (Universidade Federal do Rio Grande do Norte).
Melhor Super Prime – 1° lugar equipe Mangue Baja 2 (Universidade Federal de Pernambuco); 2° lugar Mangue Baja 1 (Universidade Federal de Pernambuco); 3° lugar Corisco (Universidade de Pernambuco).
Melhor Enduro – 1° lugar equipe Baja de Galpão UNISC (Universidade de Santa Cruz do Sul); 2° lugar Vitória Baja (Universidade Federal do Espírito Santo-UFES); e 3° lugar Equipe Car-Kará e FEI Baja 1.
MELHORES POR REGIÃO
Região Norte – equipe Baja UEA (Universidade Estado do Amazonas).
Região Nordeste – equipe Car-Kará Baja (Universidade Federal do Rio Grande do Norte).
Região Centro-Oeste – equipe Piratas do Cerrado (Universidade de Brasília).
Região Sudeste – equipe FEI Baja 1 (Centro Universitário da FEI-SP).
Região Sul – equipe Baja de Galpão (Universidade de Santa Cruz do Sul-RS).
Avanços – De acordo com o Comitê Técnico da 26ª Competição Baja SAE BRASIL – Etapa Nacional, composto por engenheiros de diversas modalidades, as equipes evoluíram na consolidação do uso de tecnologias avançadas de aquisição dados, tanto no painel do carro (que antes praticamente nem existia), quanto em sistemas de telemetria, pelos quais é possível acompanhar remotamente o funcionamento do veículo e auxiliar o piloto com informações, como acontece na Fórmula 1.
Foi observada também na produção de peças a substituição da usinagem pelo processo de fundição, nunca explorado antes nos carros da Baja SAE BRASIL, mas utilizado no mercado na produção em larga escala pela vantagem de ser mais curto e econômico (com menos desperdício de material).
A equiparação entre as equipes a cada ano se mostra uma tendência, o que faz a competição mais equilibrada e aumenta o desafio de vencer.
Os carros – Os Baja SAE são protótipos de estrutura tubular em aço, monopostos para uso fora de estrada, com quatro ou mais rodas, motor padrão de 10 HP e capacidade para pilotos de até 1,90m de altura e 109 kg de peso.
Os sistemas de suspensão, transmissão, freios e o próprio chassi são desenvolvidos pelos próprios estudantes de engenharia, orientados por professores das instituições de ensino que representam.
“Como é objetivo dos programas estudantis desenvolvidos pela SAE BRASIL a Competição Baja instiga os universitários ao entusiasmo na carreira de engenharia, descobre talentos, desenvolve capacidades e espírito de liderança, estimula a inovação e dá oportunidade à prática das teorias aprendidas em sala de aula”, observa Camilo Adas, presidente da SAE BRASIL 2020/2021.

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