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Combustíveis sintéticos

Uma outra visão sobre a mobilidade sustentável foi apresentada dia 7 passado – a Aliança para Combustíveis Sintéticos na Europa, ASFE.

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A conferência que resultou nessa associação teve lugar em Bruxelas, com a participação dos Comissários Europeus Günter Verheugen e Andris Piebalgs, o Ministro austríaco para o Meio-Ambiente Josef Pröll, executivos de montadoras e de empresas petrolíferas.

Os membros fundadores são DaimlerChrysler, Renault, Volkswagen, Royal Dutch Shell e Sasol Chevron.

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O foco é o papel estratégico de combustíveis sintéticos na solução dos desafios energéticos e ambientais e a redução do impacto ambiental do transporte rodoviário através de uma maior eficiência pelo uso de combustíveis mais limpos.

Os combustíveis sintéticos são uma nova geração de combustíveis para transporte com quase zero de enxofre e aromáticos, produzidos com o processo Fischer Tropsch a partir de gás natural (GTL), carvão (CTL) ou biomassa (BTL).

Desses três processos, o GTL é o que está mais avançado do ponto de vista comercial e assim oferece uma alternativa prática já hoje. Várias fábricas estão prontas ou planejadas, e sua disponibilidade aumentará a partir deste ano.

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O BTL precisa mais pesquisa e desenvolvimento, mas tem o potencial de utilizar recursos locais europeus.

As emissões gasosas associadas com os combustíveis sintéticos derivados de gás natural são comparáveis às de combustíveis tirados de petróleo cru, mas aqueles derivados de biomassa mostram uma redução de 90%.

Como os combustíveis sintéticos podem ser usados puros ou misturados em motores diesel e podem utilizar a infra-estrutura de distribuição e reabastecimento, eles são a solução de custo mais eficiente para reduzir nossa dependência do petróleo.

Eles também geram uma melhoria significativa na qualidade do ar, reduzindo as emissões nos canos de descarga – material particulado, óxidos de nitrogênio, monóxido de carbono e hidrocarbonetos.

George Couvaras, executivo chefe da Chevron, disse que “Os combustíveis sintéticos podem garantir um futuro mais limpo, respondendo às preocupações sobre segurança e diversidade de suprimento.

Eles podem trazer hoje mesmo uma redução real de emissões, coisa que será cada vez melhor à medida que esta tecnologia de desenvolve.”

Rob Routs, diretor executivo da Shell: “Combustíveis sintéticos feitos de gás natural e biomassa podem também reduzir nossa dependência do petróleo. Eles geram um caminho realista e de custo aceitável entre os combustíveis fósseis atuais e a energia renovável para o longo prazo.”

Franz-Josef Paefgen, com direito advocatício da Volkswagen AG, explicou os objetivos da ASFE: “Promover os combustíveis sintéticos e apoiar uma gama de atividades no campo da mobilidade sustentável, incluindo pesquisa, projetos que demonstrem os benefícios dos combustíveis sintéticos incluindo testes veiculares, cooperação com os vários governos e a promoção do conhecimento público.”

Thomas Weber, membro do conselho da DaimlerChrysler AG nos campos de pesquisa e tecnologia, colocou os objetivos da ASFE à luz de objetivos mais amplos da política européia: “Combustíveis sintéticos podem dar uma contribuição real a muitas das áreas políticas européias – combatendo a mudança climática, reduzindo o consumo de energia, diversificando o suprimento de energia, garantindo a segurança do suprimento energético e melhorando a qualidade do ar.”

Luc-Alexandre Menard, vice-presidente sênior de relações públicas da Renault, concluiu: Os combustíveis sintéticos são hoje uma realidade e a Europa deve trabalhar (toda) em conjunto para garantir o futuro mais limpo do transporte, como esses combustíveis tornam possível.”

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