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Lubrificantes de cristal líquido prometem mundo com menos atritos

Nos primeiros testes, o lubrificante de cristal líquido fez o atrito entre duas placas metálicas cair quase a zero, com um rendimento que supera em larga margem os melhores óleos lubrificantes existentes atualmente

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Os cristais líquidos estão em virtualmente toda parte. Eles ficaram mais conhecidos da população através da sigla LCD (Liquid Crystal Display – Telas de Cristal Líquido), a tecnologia já não tão nova de telas e monitores que está forçando a aposentadoria das antigas TVs e monitores de tubos de raios catódicos, ou CRT (Cathode Ray Tube).

Lubrificante de cristal líquido – Agora, pesquisadores do Instituto Fraunhofer, na Alemanha, deram um uso inesperado para os cristais líquidos, fazendo-os funcionar como lubrificantes e prometendo um mundo com menos atritos – pelo menos quando o assunto são motores e engrenagens que devem funcionar ininterruptamente.

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O atrito é responsável por grandes perdas de energia nesses equipamentos, energia esta que é dissipada na forma de calor. Isto sem contar o desgaste prematuro dos equipamentos e a perda na própria produção de energia, devido ao funcionamento abaixo do ideal das turbinas que geram eletricidade a partir da água e do vento.

Lubrificante de alto rendimento – Nos primeiros testes, o lubrificante de cristal líquido fez o atrito entre duas placas metálicas cair quase a zero, com um rendimento que supera em larga margem os melhores óleos lubrificantes existentes atualmente.

“Os cristais líquidos não têm se mostrado adequados como lubrificantes para rolamentos de esferas, já que a pressão de contato é muito grande. Para mancais deslizantes, por outro lado, os lubrificantes de cristais líquidos são a solução perfeita,” explica o Dr. Andreas Kailer, coordenador da pesquisa.

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Cristal líquido mais barato – Agora os pesquisadores esperam resolver a questão econômica para a disseminação do uso do novo lubrificante: como os cristais líquidos são produzidos para o mercado de telas e monitores, eles são muito caros.

A saída pode estar na simplificação do seu processo de síntese, já que os lubrificantes não exigem um cristal líquido tão puro quanto as telas.

“Nós esperamos ser capazes de comercializar um lubrificante de cristal líquido em um horizonte de tempo entre três e cinco anos,” diz o Dr. Kailer.

Bancada de testes de lubrificantes utilizada para avaliar os novos lubrificantes de cristal líquido
[Imagem: Fraunhofer Institute]

Site Inovação Tecnológica

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