sexta-feira, 22 novembro , 2024
28 C
Recife

Risco da chuva para o motorista

Por conta da agressão praticada pelo homem contra o meio ambiente, resultando em fenômenos como o buraco na camada de ozônio que envolve a Terra, tudo indica que o ritmo das chuvas de verão vai se repetir no outono e, quem sabe, também no inverno e na primavera.

Para os motoristas, sem exceção, dirigir na chuva exige muita cautela, atenção redobrada, habilidade extra no volante e, principalmente, a manutenção correta de alguns equipamentos do veículo.

- Publicidade -

Para algumas pessoas, entretanto, a chuva representa algo bem mais sério: influi no estado emocional, provoca pânico, induz a reações inesperadas e coloca muitas vidas em risco.

Nesses casos, a solução é consultar um psicólogo e receber orientações de um técnico especializado.

Além dos pneus, faróis, sistemas de freio e de direção e amortecedores, itens fundamentais para garantir a segurança, um outro componente, geralmente sempre relegado a plano secundário, é essencial para a condução de um veículo sob chuva: o limpador de para-brisa. Lembrado somente quando começa a chover, o limpador malconservado, estima-se, é responsável por pelo menos 5% dos acidentes de trânsito.

- Publicidade -

Inventado praticamente junto com o automóvel, a maior evolução desse componente foi a sua eficiência na varredura da água, pois é dela que depende a boa visibilidade do motorista.

O tempo ideal de vida útil de um limpador de para-brisa é um ano, desde que utilizado em condições normais. A durabilidade está diretamente ligada aos desgastes e ações provocados pelo sol, poeira e cuidados no manuseio.

É uma peça delicada e, por isso, levantá-la pela palheta pode danificar sua estrutura – uma cena bastante comum em postos de gasolina, já que os frentistas não dispensam o devido cuidado que ela exige.

- Publicidade -

Outro fator que influi diretamente na redução da vida útil do limpador é a água da pista jogada contra o para-brisa nos dias de chuva. Carregada de óleo, substâncias químicas e outras impurezas, acaba por atacar e corroer a palheta, que é de borracha. Quando o limpador começa a deixar estrias de água e trepidar sobre o vidro, chegou o momento da substituição da palheta.

A palheta do limpador pode ser curva ou reta; o importante é que não sofra pressão a ponto de danificar sua vértebra. As peças confeccionadas com borracha pura dificilmente empenam, o que já não ocorre com a maioria feita à base de borracha sintética, bem mais rígida. Neste caso, quando o limpador permanece desligado por muito tempo, um dos lados tende a empenar, provocando a trepidação sobre o vidro quando o sistema é acionado.

Um para-brisa oleoso, mesmo com palhetas novas, estará permanentemente embaçado. Daí a importância de manter o vidro sempre livre de impurezas. Se nessas condições a varredura da água ainda apresentar ineficiência, pode ter ocorrido uma torção na haste do braço do limpador. A melhor forma de testar é retirar as palhetas e encostar as hastes no vidro – se houver torção, será visível. O problema pode também estar no pivô fixado no eixo do motor do limpador.

Matérias relacionadas

Ofertas FIAT

Mais recentes

Manutenção de férias Chevrolet
Novo Peugeot 2008

Destaques Mecânica Online

Avaliação MecOn