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Equipe da UFMG vence a Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS

Mangue Baja 1 e 2, da Universidade Federal de Pernambuco, conquista segunda e terceira colocação – A equipe Baja UFMG, da Universidade Federal de Minas Gerais, se sagrou bicampeã da 21ª Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS, encerrada no domingo, 8 de março, no Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo, em Piracicaba-SP.

A segunda colocada foi a equipe Mangue Baja 1, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), instituição representada, também, pela equipe Mangue Baja 2, que ficou em terceiro lugar. A quarta equipe no pódio foi a FEI Baja 1, do Centro Universitário da FEI, de São Bernardo do Campo, seguida pela equipe Velociraptor, da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).

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Além de campeã, a equipe mineira foi considerada a melhor em três provas: Apresentação de Projeto, “Suspension&Traction” e o Enduro de Resistência, que reuniu 61 veículos num circuito de 2 km, em quatro horas de prova.

Entre outras inovações, o veículo da UFMG projetado e construído pelos 18 integrantes da equipe, todos graduandos de Engenharia Mecânica, apresentou um gerador termoelétrico, que transforma a energia térmica liberada pelo escapamento em elétrica para alimentar a bateria. O desenvolvimento do sistema foi feito pela própria equipe. “Como tivemos problemas no projeto do ano passado, fizemos ainda uma revisão geral em um ano de muito trabalho e determinação para buscarmos esse resultado”, comemorou o capitão Ricardo Pereira, aluno do sexto período.

Ailson Matoso Santos, piloto da equipe Mangue Baja 1, disse que foi uma competição de muito aprendizado. “Conseguimos bons resultados no Relatório de Projeto e outras provas, agora é melhorar o nosso baja para ganharmos em 2016”, comentou o estudante de Engenharia Mecânica.

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Com o resultado em Piracicaba, as três instituições de ensino – UFMG, UFPE e FEI – poderão representar o Brasil na competição Baja SAE Maryland, que será realizada entre os dias 7 e 10 de maio, na cidade de Baltimore, Maryland, nos Estados Unidos.

A competição teve início na quinta-feira, dia 5, quando compareceram 67 equipes, de um total de 76 inscritas, que representaram 62 instituições de ensino superior de 14 Estados, além do Distrito Federal e uma equipe dos Estados Unidos.

Na 21ª edição, a competição novamente registrou inovações tecnológicas, desenvolvidas pelas equipes para tornar os veículos mais competitivos. Além de robustez, os Baja SAE apresentaram desta vez mais painéis eletrônicos, novos sistemas de telemetria para gerenciamento das condições do veículo na pista e evolução geral no desenho da suspensão de quase todos os projetos.

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O espírito colaborativo também prevaleceu na competição. O grande exemplo foi a ajuda que diversas equipes brasileiras ofereceram aos integrantes da RIOT Racing, do Rochester Institute of Technology. A equipe norte-americana não conseguiu a liberação do veículo na alfândega e, para não ficar de fora da competição, construiu um novo veículo, a partir do zero, usando partes de vários protótipos oferecidos por estudantes de diversas equipes brasileiras.

A competição apontou, ainda, as melhores equipes por provas:

Apresentação de projeto
1º – equipe Baja UFMG
2º – equipe Mangue Baja 1, da UFPE
3º – equipe Mangue Baja 2, da UFPE

Conforto
1º – equipe FEI Baja 1
2º – equipe FEI Baja 2
3º – equipe CarKará, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Aceleração
1º – equipe Tec Ilha Baja, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus Ilha Solteira
2º – equipe Mauá 2 Kalahari, do Instituto Mauá de Tecnologia
3º – equipe UDESC Velociraptor, da Universidade do Estado de Santa Catarina

Velocidade Máxima
1º – equipe ITA Omega Baja, do Instituto Tecnológico de Aeronáutica
2º – equipe EESC Fawkes, da Escola de Engenharia de São Carlos da USP
3º – equipe Baja UFMG

Tração
1º – equipe Reptiles, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
2º – equipe Sinuelo, da Faculdade Horizontina (Fahor)
3º – equipe Lince, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Prova Oldschool (Slalom)
1º – equipe Car Kará, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
2º – equipe Mangue Baja 2
3º – equipe Poli Taurus, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
Suspension & Traction
1º – equipe Baja UFMG
2º – equipe Mangue Baja 1
3º – equipe Mangue Baja 2

Enduro de Resistência
1º – equipe Baja UFMG (realizou 43 voltas)
2º – equipe UDESC Velociraptor (realizou 41 voltas)
3º – equipe FEI Baja 1 (realizou 37 voltas)
Relatório de Projeto
1º – equipe Mangue Baja 1, da UFPE
2º – equipe Poli Taurus, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
3º – equipe FEI Baja 2

Melhor Equipe Novata – Univates, do Centro Universitário Univates (RS)

Equipe com melhor “Fair Play” (maior colaboradora com outras equipes) –
Equipe Ali Babaja, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – campus Macaé

Melhor Espírito de Equipe (maior integração entre os alunos da equipe) –
Faesa, da Faculdades Integradas Espírito-Santenses

Melhor Equipe 5S (maior organização e disciplina) –
Equipe Mas Baja Tchê, da Universidade de Passo Fundo (UPF)

Equipe de Volta Mais Rápida no Enduro – FEI Baja 1 (percorreu os 2 km da pista do enduro em 4’10’’)

Melhor Equipe Região Nordeste – Mangue Baja 1, da UFPE

Melhor Equipe Região Centro-Oeste – Piratas do Cerrado, da Universidade de Brasília (UnB)

Melhor Equipe Sudeste – Baja UFMG, da UFMG.

Melhor Equipe Região Sul – UDESC Velociraptor.
Os carros – Os Baja SAE são protótipos de estrutura tubular em aço, monopostos para uso fora de estrada, com quatro ou mais rodas, motor padrão de 10 HP e capacidade para abrigar um piloto de até 1,90m de altura e até 113,4 kg de peso. Os sistemas de suspensão, transmissão, freios e o próprio chassi são desenvolvidos pelos próprios estudantes de engenharia, que são orientados por professores das instituições de ensino que representam.

O programa – O Baja SAE é o primeiro programa estudantil de capacitação organizado pela SAE BRASIL e está entre os de maior sucesso. Nele os estudantes se organizam em equipes que, sob a orientação de um professor, desenvolvem os veículos com o qual irão competir representando a sua instituição de ensino.

“Desenvolver nos futuros engenheiros as principais capacidades requeridas pelo mercado, como liderança, trabalho em equipe e gestão de projetos, é o grande objetivo dos programas estudantis da SAE BRASIL”, ressalta o engenheiro Frank Sowade, presidente da SAE BRASIL.

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