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Audi Q7 troca motor V8 por V6 que rende 23 cv a mais

O dinamismo é parte essencial do Q7. As impressionantes dimensões relacionadas ao conceito de um SUV e o generoso interior não podem afetar a sensação ao dirigir. Ela tem que corresponder à de um sedã esportivo, proporcionando simultaneamente um excelente conforto de rodagem.

A dinâmica de direção do Q7 se revela em todas as situações. Equilibrado quando viaja rápido na autoestrada, o SUV é ágil em estradas sinuosas no campo e, graças à direção nas quatro rodas otimizada, extraordinário ao manobrar nos espaços mais apertados.

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Fatores cruciais incluem a precisa direção eletromecânica e a redução de peso nos novos eixos dianteiro e traseiro. Com o Audi drive select, o motorista pode ajustar os sistemas do chassi e propulsão de um comportamento esportivo e direto até confortável e equilibrado.

Motor – O Q7 chega ao Brasil com o motor 3.0 TFSI, 28% mais econômico. Sai de cena o oito cilindros e entra uma motorização muito mais eficiente.

O sistema start-stop inteligente é de série: quando o motorista deixa o carro rolar ao chegar a um sinal vermelho, por exemplo, ele desliga o motor antecipadamente, antes que a parada seja completa.

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Indução forçada com compressor – O 3.0 TFSI tem 2.995 cm³ de cilindrada (diâmetro x curso de 84,5 mm x 89,0 mm). Sua potência é de 333 cv e o torque máximo, de 440 Nm, disponível entre 1.250 e 5.000 rpm.

O compressor é posicionado no V de 90 graus formado pelas bancadas dos cilindros e, quando necessário, movimentado por uma correia pelo virabrequim.

O ar de admissão é comprimido a até 0,8 bar. Dois intercoolers integrados no alojamento do compressor resfriam o ar quente para que mais oxigênio entre nas câmaras de combustão.

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Respostas relâmpago graças aos curtos condutos de gasolina, impulsão poderosa e um som generoso: o compacto V6 de três litros com cárter de metal leve acelera o novo Audi Q7 de 0 a 100 km/h em 6,1 segundos, atingindo a velocidade máxima de 250 km/h (limitada eletronicamente).

O 3.0 TFSI tem algumas tecnologias de eficiência muito poderosas. Uma embreagem eletromagnética corta o compressor em cargas até 250 Nm e rotação do motor de até 4.000 rpm.

Dependendo da solicitação, uma injeção mista para redução de partículas com tecnologia FSI acontece, diretamente nas câmaras de combustão e indiretamente no coletor de entrada.

Os comandos de válvulas de admissão e exaustão podem ser ajustados para 50 ou 40 graus. O atrito é reduzido na corrente de transmissão, anéis de pistões e comandos de válvulas. O radiador de óleo, bomba d’água e virabrequim também foram aperfeiçoados.

Transmissão com conversor de torque tiptronic com oito marchas – A nova transmissão tiptronic de oito velocidades foi projetada como uma transmissão clássica com conversor de torque, fazendo trocas suaves, rápidas e espontâneas.

O alto número de marchas permite manter o motor em um regime de rotações próximo ao ideal, enquanto a alta relação de 7.1:1 cria uma marcha mais alta para diminuir a rotação e o consumo na estrada. Por outro lado, as marchas mais baixas têm relações esportivas e curtas.

Redistribuição de torque instantânea: tração integral permanente quattro

O diferencial central autotravante – coração do sistema de tração integral quattro – é integrado à caixa da transmissão Tiptronic.

O design do diferencial central e da tração do eixo dianteiro integrados ao câmbio é bem mais compacto e leve do que a caixa de transferência do modelo anterior, contribuindo assim com a maior parte das reduções de peso do trem de força.

Em condições normais, o diferencial central, com configuração planetária, distribui a força entre os eixos na proporção 40/60. Caso as rodas de um dos eixos percam a aderência, o sistema pode transferir sem demora até 70% da força para a frente e até um máximo de 85% para as rodas traseiras.

Um item de software inteligente, o controle seletivo de torque complementa a tração quattro. Se uma das rodas no interior da curva perder carga, o software inicia uma precisa e leve intervenção no freio dessa roda. O comportamento da direção permanece neutro por mais tempo e a dirigibilidade torna-se mais precisa, ágil e estável. A tração fica ainda maior.

Chassi – Comparado ao modelo anterior, o centro de massa do grande SUV foi rebaixado 50 mm, em parte devido à instalação mais baixa do motor. A suspensão também foi totalmente reprojetada. Em relação ao modelo anterior, é mais de 100 kg mais leve – um importante fator para a agilidade.

O design com cinco braços substituiu os braços em V do modelo anterior nos eixos dianteiro e traseiro. Dessa forma os componentes podem processar separadamente as forças transversais e longitudinais. Na direção transversal, suas juntas têm uma rigidez esportiva, enquanto na longitudinal são flexíveis e macias.

Sistema de controle eficiente: o Audi drive select – O sistema de condução dinâmica Audi drive select, que inclui até doze módulos tecnológicos, complementa a versátil personalidade do modelo. Entre os modos de condução do sistema estão eficiência, conforto, auto, dynamic, individual e off-road.

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