O segundo bloco de fatos e curiosidades (25 de 75) mostra a trajetória da Jeep a partir dos anos 1950, incluindo a fase em que a marca chegou ao Brasil – inicialmente montando carros em CKD, logo depois produzindo localmente, de forma absolutamente pioneira.
A Jeep iniciou na última sexta-feira (dia 15/8) as comemorações de seus 75 anos de existência, data comemorada em função da assinatura do contrato com o exército norte-americano para a produção de veículos para uso nos campos de batalha.
Na próxima sexta-feira listaremos as 25 curiosidades finais em homenagem a essa efeméride tão importante para a Jeep e para os milhões de fãs da marca.
26) Embora o aniversário da Jeep seja comemorado oficialmente em 15 de julho, o dia 4 de abril (4/4) é considerado em vários países como o Dia do Jeep ou Dia do Jipeiro, numa brincadeira com o 4×4.
27) Em 1957, o CJ-5 começa a ser fabricado no Brasil, já contando com 65% de nacionalização.
28) O Jeep CJ-5 teve produção em vários países durante 30 anos, a mais longeva dos veículos da marca.
29) O Jeep DJ geraria outro veículo comercial, o furgão de entregas Fleetvan. Também chamado de FJ, foi produzido entre 1961 e 1965, nas versões FJ-3 e FJ-3A. Para os correios dos Estados Unidos, tinha direção do lado direito para facilitar o trabalho do motorista/carteiro.
30) A Rural, com 100% de nacionalização, ganhou o nome Rural Jeep e a reestilização da dianteira, exclusiva para o Brasil. Diz-se que a inspiração para o design da divisão da grade veio das colunas do Palácio da Alvorada, de Brasília.
31) Ainda nos anos 1960, o Jeep Wagoneer inaugurou o segmento de SUV premium no mundo, ao ser o primeiro a unir tração 4×4 com suspensão dianteira independente e câmbio automático.
32) Com design pouco modificado por quase 30 anos, o Wagoneer ajudou a estabelecer o SUV como uma das mais fortes categorias de automóveis e a Jeep como dominante dentro dela.
33) Em 1966, foi inaugurada a linha de montagem de Jaboatão dos Guararapes (PE), a Willys Nordeste.
34) Em Pernambuco, o Jeep Universal ganhou o apelido de Chapéu de Couro.
35) Em 1967, foi lançada a versão “Jovem” do Jeep. Ela contava com bancos individuais e capota conversível.
36) Foi em 1974 que a marca utilizou pela primeira vez o nome Cherokee, para o lançamento de uma versão esportiva, de duas portas, do Jeep Wagoneer. Sua grade tinha 22 fendas verticais, um recorde na história da marca.
37) O último ano de fabricação da Rural no Brasil foi 1977.
38) Ir da Terra do Fogo (extremo sul da América do Sul) até Prudhoe Bay (Alasca) por terra em 1978, foi mais uma das ideias radicais de Mark. A. Smith, criador da Jeep Jamboree. Feita em 1978 com outros 13 jipeiros, a viagem durou 122 dias.
39) A expedição de Mark A. Smith teve de atravessar o Fosso de Darien, uma floresta tropical fechada na Colômbia, que só havia sido atravessada uma vez por veículos, quando o exército britânico fez uma expedição com 250 homens em 1972.
Os britânicos levaram 100 dias para atravessar, e deixaram para trás oito fuzileiros navais colombianos perdidos. Já a equipe de Smith (14 norte-americanos, três colombianos e 25 índios) cumpriu o objetivo em 31 dias, sem vítimas.
40) O ano de 1982 foi o último da produção brasileira de um modelo Jeep (no caso, o CJ-5), antes do retorno em 2015, com o Renegade.
41) Logo após seu lançamento, o Cherokee XJ foi nomeado o 4×4 do Ano por três revistas dos EUA em 1984.
42) Até 1988, o Jeep Cherokee era o único SUV compacto no mercado norte-americano que oferecia versões de duas e quatro portas.
43) Na década de 1990, já como parte do Chrysler Group desde 1987, a Jeep voltava ao Brasil por meio de importação oficial.
44) Em agosto de 1991, um grupo de amigos de Brusque (SC) criaram a Fenajeep, a Festa Nacional do Jeep. Os objetivos são a confraternização das famílias jipeiras, divulgação de equipamentos off-road e incentivo ao turismo na região Sul do país. Os participantes fazem passeios, ralis e desafios especiais com obstáculos de diferentes níveis.
45) A primeira aparição do Jeep Grand Cherokee foi em 1992, em grande estilo: atravessando uma parede de vidro do saguão de entrada do Cobo Hall, sede do Salão de Detroit. O motorista era o CEO da Chrysler, Bob Lutz, e o passageiro, o prefeito da cidade, Coleman Young. Veja abaixo a entrada triunfal. O vídeo completo está aqui.
46) Em 2011, a quarta geração do Jeep Grand Cherokee foi lançada no Brasil, e o interior do Wrangler inteiramente renovado, ganhando melhor acabamento.
47) Um dos carros conceito mais inusitados de todos os tempos foi o Jeep Hurricane, mostrado no Salão de Detroit de 2005.
O carro possuía diâmetro de giro zero (o que possibilitava dar um giro de 360° sem sair do lugar) e sistema de rodas independentes, podendo deixar todos os pneus orientados na mesma direção, movimentando o carro lateralmente, como um caranguejo.
Para isso, o Hurricane tinha dois V8 Hemi – um para tracionar o eixo dianteiro e outro para o traseiro, com comandos separados para cada. Confira o Jeep Hurricane em ação abaixo e neste vídeo.
48) No Salão de Nova York de 2006, a Jeep contou com a ajuda dos bombeiros para revelar a nova geração do Wrangler, ícone da marca.
No meio da apresentação, bombeiros apareceram e usaram mangueiras para retirar as seis toneladas de terra que estava em cima do carro.
49) Em 2007, o Jeep Wrangler voltava ao Brasil na nova e atual geração. Cinco anos depois, recebeu uma atualização mecânica importantíssima: o motor Pentastar V6 de 3,6 litros e 284 cv e o câmbio automático de cinco marchas, na época o mesmo que equipava o Grand Cherokee.
50) Uma clara evolução do MB de 1941, o Jeep Wrangler é o único veículo de produção contínua que mantém o design similar ao longo de oito décadas.