Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, durante coletiva de imprensa, o desempenho do setor automotivo no mês de julho e do acumulado de 2016.
Nos resultados de emplacamentos de julho, na comparação com junho deste ano, o Setor da Distribuição de Veículos no geral (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros) apresentou alta de 3,09%, totalizando 271.752 unidades em julho, contra 263.595 no mês anterior.
Já na comparação com o mês de julho de 2015 (348.663 unidades emplacadas), o resultado geral foi de queda de 22,06% nos emplacamentos do mesmo mês de 2016.
No acumulado de 2016, a retração foi de 21,60% sobre 2015. Foram emplacadas 1.864.405 unidades de janeiro a julho/2016, contra 2.377.942 no mesmo período do ano passado.
Analisando os segmentos de automóveis e comerciais leves, houve crescimento de 5,03% em julho sobre junho. Foram emplacadas 174.792 unidades, contra 166.422 em junho.
Se comparado com julho do ano passado (219.393 unidades), o resultado aponta uma baixa de 20,33%. No acumulado do ano, esses segmentos caíram 24,40%.
Foram comercializadas 1.125.905 unidades, de janeiro a julho de 2016, contra 1.489.210 no mesmo período de 2015.
“A melhora na expectativa dos consumidores e dos empresários, somada à proximidade de uma normalização política, impactou, positivamente, no mercado em julho. Mesmo com um dia útil a menos em julho (21) contra junho (22), os resultados foram positivos para todos os segmentos. A alta de 3,09%, em dias corridos, representa crescimento de 7,98%, em dias úteis. Este resultado reforça a expectativa de uma melhora nos volumes do segundo semestre do ano. No acumulado, também observamos uma pequena alta mas que, até o momento, ainda não é significativa”, comenta Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave.
Acompanhe, na tabela a seguir, os dados de emplacamentos de veículos NOVOS para cada segmento automotivo. Projeções Revisadas: Durante a coletiva de imprensa, a Fenabrave revisou, mais uma vez, as projeções para o ano 2016 Para todos os segmentos somados, automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus e implementos rodoviários, a entidade estima que encerrem o ano com queda de 16,14%.
No novo estudo de projeções da entidade, os segmentos de automóveis e comerciais leves apontam queda de 18% em 2016. Para caminhões, as perspectivas atuais são de redução de 27,2% nos emplacamentos de 2016 e, para implementos rodoviários, a queda pode chegar a 9,99%.
Para ônibus, a Fenabrave projeta retração de 19%. O segmento de motocicletas deve permanecer com queda acumulada de 12% até dezembro.
Transações de Usados têm alta de 8,5% em julho As transações de veículos usados, considerando todos os segmentos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros) apresentaram crescimento de 8,54% em julho, na comparação com o mês anterior.
Foram transacionadas 1.197.592 unidades de veículos usados em julho, contra 1.103.372 em junho. Já na comparação com o mês de julho/2015, o resultado geral apresentou retração de 2,92% nos emplacamentos. Também houve retração no acumulado do ano.
Entre janeiro e julho de 2016 houve queda de 3,29% sobre o acumulado de 2015. As transferências de automóveis e comerciais leves usados apresentaram alta 9,04% em julho, na comparação com o mês anterior. Foram transacionadas 906.799 unidades em julho, contra 831.631 em junho.
Em relação a julho/2015, houve retração de 2,29% nas transações destes veículos. No acumulado de 2016, houve queda de 3,72% sobre o mesmo período de 2015.
Do total de automóveis e comerciais leves transacionados, os usados (de 1 a 3 anos de fabricação) representaram 18,31% das negociações realizadas em julho e 17,20% no acumulado do ano.
“Atualmente, para cada veículo zero km, 4,4 veículos usados ou usados são comercializados no Brasil, demonstrando o potencial deste segmento no mercado, principalmente em função da crise. E, mesmo com a leve queda no número de transações no acumulado -3,29%), há tendência de melhora nos próximos meses, e acreditamos que o saldo do ano deverá ser equivalente ao resultado obtido em 2015”, comentou o presidente da Fenabrave.