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AEA promove 1ª edição do Seminário PCVE

Em momento bastante oportuno, com a entrada do novo regime automotivo brasileiro, o Rota 2030, a AEA – Associação Brasileira de Engenharia Automotiva promoveu , em São Paulo (SP), a 1ª edição do Seminário PCVE – Programa Brasileiro de Combustíveis, Tecnologias Veiculares e Emissões.

O evento reuniu especialistas nacionais e internacionais com vasta experiência na área de emissões e qualidade do ar para proporcionar conhecimento, esclarecer questões atuais e futuras sobre inventários de emissões nos grandes centros urbanos, além de compartilhar experiências globais de programas similares.

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“Nossa finalidade é gerar dados científicos para auxiliar a indústria automotiva e também os reguladores que irão definir os novos requisitos com a entrada do Rota 2030”, disse Edson Orikassa, presidente da entidade.

A palestra “A importância dos programas de qualidade de ar para definição de políticas públicas” foi ministrada por Luiz Carlos Lisboa Theodoro, coordenador de Refino, Abastecimento e Infraestrutura do Ministério de Minas e Energia (MME).

Na oportunidade, Theodoro comentou sobre as políticas públicas e suas aplicações no setor energético.

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“O foco é preservar o interesse nacional, promover o desenvolvimento e valorizar os recursos energéticos, além de proteger o consumidor e o meio ambiente e garantir o fornecimento de combustível em todo mercado nacional”, afirmou o coordenador. Ainda na avaliação de Theodoro, “o PCVE vai dispor ao País informações científicas que sustentem os avanços na legislação ambiental, assim como vai permitir a busca de soluções especialmente adequada às necessidades de melhoria da qualidade do ar e também assegurará à sociedade o desenvolvimento de estudos técnicos imparciais e integrados com a indústria”.

O sócio-diretor da Environmentality, Gabriel Branco, apresentou o “Auto Oil – Experiência Americana”, compartilhando os progressos americanos no controle de emissões. De acordo com estudo apresentado, o investimento total foi de US$ 10 bilhões realizado só no Estado da Califórnia, mas para cada dólar investido ganhou-se US$ 30 na área da saúde, além de ter gerado 123 mil empregos com faturamento de US$ 27 bilhões. “Os EUA deram exemplo”, afirmou Branco.

“Como a JATOP abordou as questões da qualidade do ar japonesa, do CO2 e da diversificação de combustível” foi o tema da palestra exibida por Ko Takahashi (JATOP). “Melhorias de emissões e economia de combustível foram constatadas após a redução de enxofre na gasolina e no Diesel”, informou.

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Em apresentação “Experiência Europeia”, Zbigniew Klimont, da IIASA – Instituto Internacional de Análise de Sistemas Aplicados, compartilhou a proposta a comissão que inclui 67% de conclusão das lacunas em 2030, com redução de 50% de impacto na saúde em relação a 2005.

Yang Zhang, da Universidade do Estado da Carolina do Norte, em palestra “Modelagem de qualidade do ar 3D – Estimativa operacional em tempo real” trouxe ao público do evento projeções de emissão para o futuro, com modelo de pesquisa e previsão do tempo e o sistema de modelagem de qualidade do ar.

“As mudanças de emissão dominam a diminuição da concentração em CO, NOx, EC, NO3 e NH4”, afirmou.

Em “PCVE – Conceitos e Premissas”, Pedro Vicentini, da Petrobrás, comentou sobre a importância de estudos técnicos sobre a influência de combustíveis e tecnologias de veículos na qualidade do ar, com resultados a serem compartilhados com a sociedade para apoiar a melhoria das políticas públicas.

“Dentro deste contexto é preciso reunir informações sobre as emissões dos veículos, considerando a influência de diferentes tecnologias e tipos de combustíveis, além de informações sobre a qualidade do ar, principalmente em regiões urbanas críticas em termos de poluição do ar. Com isso, poderemos avaliar a situação atual e prever o efeito das políticas públicas em cenários futuros”, afirmou Vicentini.

“O objetivo dos Institutos Lactec no programa PCVE é realizar testes e medidas de emissão de veículos usando diferentes tipos de combustíveis em diferentes tecnologias de veículos, motocicletas e motores de uma frota brasileira representativa”, disse Dennis Rempel, da Lactec, em palestra “Testes de emissões. Na oportunidade, Rampel exibiu dados de emissão de 1.200 testes de veículo em um dyno de chassi, 350 testes de motocicleta no dyno do chassi e 250 testes de motores em um banco de teste do motor.

Em “PCVE – Comparação entre I/M e fatores de emissões”, Fabio Cardinale Branco, da Environmentality, comentou que entre as aplicações necessárias e os próximos passos estão a ampliação das medições de emissões evaporativas; a comparação das emissões anuais transversalmente por categoria de veículo para priorizar estratégias e políticas públicas, além do aprofundamento do conhecimento de fatores de emissão de poluentes não regulamentados.

A investigação do impacto da utilização de diferentes tipos de combustível sobre a qualidade do ar dos dois principais centros urbanos do sudeste do Brasil, por meio da modelagem numérica do tempo e da qualidade do ar foi exibida por Edmilson Freitas, da IAG/USP em palestra “PCVE – Modelagem e resultados”, que encerrou as atividades do evento da AEA.

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