O incrível Muro da Morte do Brasil retornou ao Brasil depois de décadas.
A cidade escolhida foi Curitiba,e sua construção seguiu padrões internacionais.
Na verdade, o idealizador, Cezinha Mocelin conta que ficou admirado com a atração nos EUA, tirou fotos e estudou, até após muito tempo chegar a essa concepção final.
O projeto durou 1 ano, fora o tempo de montagem e liberação.
A estrutura é toda em ferro e madeira, com medidas de 9m de diâmetro e 4 metros de altura.
A inclinação inicial é de 45 graus, para a moto ganhar velocidade e conseguir passar para o “paredão” de 90 graus e literalmente grudar nele através da força centrípeta.
Ao mesmo tempo que essa força faz a motocicleta grudar na parede na velocidade X (normalmente 60km/h), para o piloto, ela causa uma reação de força centrífuga, expondo-o a uma força G de 7G.
Se essa velocidade aumentar, a Força pode chegar a 8G!
Só para se ter ideia, as montanhas russas mais radicais do mundo produzem em um ser humano no máximo 5G.
E um piloto de caça, durante as manobras no ar, é exposto até incríveis 11G! E o treinamento para isso é longo e desgastante para o corpo.
Treinamento:
O treinamento dos pilotos leva conta três pontos específicos: técnica, coragem e capacidade física.
A última é a mais treinada, pelo menos um mês de treino nos 45 graus antes de encarar os 90 graus.
Isso porque a sensação de vertigem é tão grande que pode fazer o piloto desmaiar.
O que pode ser bem perigoso em cima de uma moto.
Após aproximadamente 3 meses (quando ele pega o jeito de subir os 90 graus), inicia a fase da parede e manobras.
Os pilotos precisam ter preparo físico para suportar a pressão do Muro, concentração para realizar corretamente as manobras corretamente e fazer todo o trabalho em equipe, já que durante uma apresentação podem participar até 3 motos ao mesmo tempo.
Motocicletas:
As motos são 100% adaptadas. Têm pneus mais largos e aderentes, suspensão mais rígida e leveza.
Cada moto é adaptada de acordo com altura, peso e manobras de cada piloto.