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Nova CBR1000RR Fireblade: nova era do “Controle Total”

Uma das supresas que a Honda revelou na edição 2017 do Salão Duas Rodas, a nova Honda CBR1000RR Fireblade, verdadeiro ícone de esportividade em duas rodas, volta ao Brasil com folego totalmente revigorado.

O modelo traz um projeto onde 90% de seus componentes são totalmente novos, com destaque para um visual mais ousado e jovial, além de novos conjuntos ciclísticos e mecânicos derivados da RC213V-S, versão street do modelo RC213 utilizado na categoria MotoGP.

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A nova CBR1000RR desembarca no Brasil mais leve (redução de 15kg) e com 11cv mais potente, o que assegurou uma relação peso/potência recorde de 14% a mais que o modelo anterior.

Outra grande novidade está em um pacote eletrônico composto por soluções que representam a última palavra em tecnologia.

Uma unidade de medição de inércia (IMU), novo módulo de controle de tração regulável (HSTC) e sistema de seleção do modo de condução da motocicleta (RMSS) são algumas das novidades responsáveis por agregar maior desempenho e segurança ao modelo.

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Importada do Japão, a nova CBR1000RR Fireblade está disponível ao mercado brasileiro em duas versões exclusivas: CBR1000RR Fireblade e CBR1000RR Fireblade SP, nas cores vermelha ou preta metálica (CBR1000RR Fireblade); ou a versão nas cores da HRC em vermelho, preto e branco (SP).

Os preços públicos sugeridos serão de R$ 69.990,00 e R$ 79.990,00, respectivamente, com base no Estado de São Paulo, sem despesas de frete e seguro.

A CBR1000RR conta com 3 anos de garantia e o exclusivo “Honda Assistance 24h”, com assistência durante todo o período de vigência da garantia em território brasileiro, incluindo Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai. Qualquer ocorrência que impossibilite o deslocamento do piloto ou garupa com a motocicleta, está inclusa no serviço oferecido pela Honda a seus clientes.

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A nova CBR1000RR Fireblade traz um projeto totalmente novo ao Brasil e marcará um capitulo exclusivo na história da Honda no que se refere à esportividade em duas rodas.

Sua concepção seguiu o conceito onde a pilotagem deve aliar segurança, prazer e total domínio do piloto sob a máquina.

Com isso, a marca procurou criar não apenas um conjunto mais moderno e potente, mas também muito mais seguro, racional e fácil de pilotar, mesmo por motociclistas com menor experiência.

As duas versões que serão comercializadas no mercado brasileiro são diferenciadas por uma série de componentes em sua estrutura ciclística e mecânica. Em ambos os casos, a inspiração das pistas – que sempre norteou os projetos da Honda com a linha CBR – ficou ainda mais acentuada.

Externamente, a nova CBR1000RR Fireblade traz linhas que remetem aos modelos de competição da Honda Racing Corporation (HRC). Em toda a concepção do projeto, três premissas foram fundamentais: menor peso, mais potência e controle total.

Para isso, a Honda não mediu esforços para alcançar o máximo em eficiência. A redução de peso atingiu tal patamar que levou em consideração itens como parafusos e arruelas, além de pequenas peças plásticas, entre outros itens.

Na CBR1000RR Fireblade SP, por exemplo, o escape e tanque de combustível (16 litros) foram desenvolvidos em titânio. Esta última aplicação, inédita em uma motocicleta de produção, trouxe ainda maior eficiência na centralização de massas, uma vez que o titânio é um composto muito mais leve e resistente em relação às ligas metálicas utilizadas tradicionalmente.

O design da CBR1000RR foi concebido com base em avançados estudos sobre a dinâmica dos fluídos. Tudo para garantir um menor arrasto aerodinâmico e uma maior proteção contra o vento.

As carenagens, por exemplo, ficaram menores, mais justas e também mais compactas. Além de um visual mais moderno, a novidade propiciou uma melhora na refrigeração do motor e mais entrada de ar nos dutos dos radiadores, nas laterais dos faróis e lanternas.

Com isso, a própria aerodinâmica do novo modelo ficou moldada de forma a desviar o ar do corpo do piloto, promovendo maior fluidez e menor resistência.

Sob qualquer ângulo, a nova CBR1000RR Fireblade tem um visual mais agressivo, que reforça seu espirito esportivo, fruto do conceito “Forward-looking lines”, que trouxe um aspecto mais dinâmico e angulado a todo o conjunto.

As linhas ficaram mais limpas e retas, convergindo a um ponto comum na dianteira da motocicleta, análogo a ponta de uma flecha. Destaque ainda para a rabeta elevada e o assento em dois níveis, com altura de 832mm (834mm SP) itens que caracterizam ainda mais seu DNA esportivo.

Nova era para o conceito de “Controle Total” – Um dos pontos que mais se destacam na nova CBR1000RR Fireblade é a alta tecnologia embarcada em todo seu conjunto.

A aplicação do conceito “Nova era do Controle Total” se faz presente a todo momento e foi levada à risca na criação do projeto. O foco global visou elevar a tecnologia, desempenho e segurança em níveis nunca atingidos por uma motocicleta desta categoria.

Assim, suas características superam as premissas clássicas e incluem melhorias que podem beneficiar tantos os pilotos mais experientes quanto aos mais novatos.

Neste pacote tecnológico estão inclusos sistemas como uma unidade de medição de inércia (IMU), sistema TCS de controle de tração regulável (HSTC), novos freios ABS e até um novo sistema de seleção do modo de condução da motocicleta (RMSS).

São tecnologias que trabalham diretamente na assistência da pilotagem agregando mais segurança e total controle em situações adversas.

A nova CBR1000RR Fireblade é também a primeira motocicleta com motor 4 cilindros da Honda a sair de fábrica com acelerador eletrônico “Throttle-by-Wire” (TBW), desenvolvido com base no sistema utilizado na RC213V-S.

Sua função é proporcionar maior precisão e sensibilidade nas acelerações, uma vez que todo trabalho fica por conta da ECU (Unidade da Central Eletrônica) e do sensor de posicionamento da manopla do acelerador (APS).

Através de todos esses componentes, o piloto tem à disposição um verdadeiro arsenal tecnológico que trabalha de forma a proporcionar uma experiência única de pilotagem.

O painel de instrumentos totalmente digital (LCD) traz informações como hodômetro total e parcial, consumo médio e instantâneo, velocímetro, tacômetro, luzes de alerta e de avisos.

O visor LCD de alta definição exibe as informações de todos os parâmetros eletrônicos de assistência que podem ser ajustados de acordo com o gosto e tipo de uso do condutor.

Destaque ainda para o sensor do painel, que se adequa automaticamente à luz ambiente, um detalhe que facilita a visualização das informações em qualquer situação de iluminação.

À direita do guidão e próximo à manopla, está o botão da função MODE, responsável por selecionar até cinco modos de pilotagem.

Os três primeiros estão divididos em Street (Modo 3), para uma pilotagem mais suave e que prioriza o conforto; Winding (Modo 2), que equaliza características esportivas em um nível não tão arisco de condução; e Track (Modo 1), onde toda força e desempenho são disponibilizados a pleno, ou mesmo desligados por completo.

Para isso, uma central eletrônica mantém pré-ajustados parâmetros de funcionamento de três características básicas: potência do motor, controle do torque e o controle do freio-motor.

Os modos 4 e 5 estão disponíveis para as definições pessoais e totalmente configuráveis do piloto. É possível personalizar e gravar na memória do sistema os níveis desejados de atuação para cada um dos parâmetros, com cinco níveis exclusivos para a potência, nove para a seleção de torque e três para o freio-motor. Na versão Fireblade SP ainda é possível configurar a suspensão semiativa da Ohlins em até seis níveis de ajuste.

Um detalhe especial são as informações de painel disponibilizadas para cada modo de condução, como tempo de volta, temperatura e até o ângulo de posicionamento da manopla do acelerador, segundo a opção do tipo de pilotagem.

A alta tecnologia do modelo também permitiu completa integração entre seus componentes e as medições dinâmicas da motocicleta.

Nas configurações mais automatizadas, por exemplo, a IMU (unidade de medição de inércia) trabalha junto com o controle de tração (HSTC), módulo ABS (freios antitravamento) e sensores fixados nas rodas dianteira e traseira.

Isso significa que, dependendo do modo de condução escolhido, a CBR1000RR Fireblade não permite, por exemplo, situações de aceleração que tirem a roda da frente do solo, ou mesmo que façam a roda traseira escorregar em saídas ou entradas de curvas.

Seja um momento de retomada de velocidade ou mesmo frenagens bruscas, qualquer leitura anormal nestas condições será corrigida de forma instantânea e automática, sem riscos em relação à segurança do piloto.

Equilíbrio e agilidade na pilotagem – Não há como negar que parte da tradição da linha esportiva Honda, sobretudo da família CBR, esteja vinculada aos modelos de competição. As pistas sempre representaram, não apenas uma fonte de inspiração, mas também verdadeiros laboratórios de desenvolvimento da marca para seus produtos em todo o mundo.

Mais leve e potente que sua antecessora, a nova CBR1000RR tem peso total de apenas 196 kg (195kg na versão SP) em ordem de marcha, o que representa muito para uma pilotagem equilibrada.

O novo quadro em alumínio tipo Diamond de dupla trave foi remodelado e agora oferece muito mais eficiência por seu menor peso. Outros pontos de destaque estão na menor espessura do braço oscilante Pro-Link e no novo subquadro.

Com 300g e 800g a menos, respectivamente, as duas estruturas mantêm os mesmos índices de rigidez.  Em ambos os casos, o objetivo visou uma centralização de massa mais eficaz, de forma a promover maior equilíbrio, maneabilidade e agilidade na pilotagem.

Na suspensão dianteira, o garfo telescópico da Showa BPF (Big Piston Forks) é do tipo invertido de 43mm, com possibilidade de ajustes na pré-carga da mola e curso de 120mm.

Os freios ABS são de disco duplo na frente e simples atrás, com pinças totalmente novas, mais leves e eficientes, com tecnologia das marcas Brembo (modelo SP) e Tokico (Standard). Um amortecedor de direção eletrônico Honda (HESD) reforça ainda mais a estabilidade e suavidade.

O conjunto de rodas incrementou o visual e a performance da nova CBR1000RR Fireblade, um detalhe especial em sua ciclística.

A atualização não ficou limitada em seu novo desenho, mas também à redução do número de raios (de 6 para 5) com objetivo de aliviar peso e privilegiar o controle e pilotagem.

O resultado é um conjunto mais leve, bonito e com índice de rigidez superior, graças também à nova estrutura com design em “Y”.

Os pneus têm dimensões de 120/70 R17 à frente e 190/50 R17 atrás. Na traseira a suspensão tem curso de 62mm e está equipada com amortecedor Showa totalmente ajustável, de forma a oferecer o máximo de conforto e estabilidade.

Para quem busca performance, a novidade é que a Fireblade SP tem suspensões exclusivas e diferenciadas. Isso porque é a primeira motocicleta Honda a ser equipada com um conjunto desenvolvido em uma parceria com a tradicional marca Öhlins.

O resultado é um sistema que pode ser ajustado eletronicamente em todos os seus níveis, direto no painel da motocicleta, na personalização dos modos de condução. São seis níveis de ajustes da suspensão, sendo três manuais e outros três automáticos.

Força e desempenho – Que a nova CBR1000RR Fireblade impressiona, já está mais do que evidente. Detentor de características exclusivas, o modelo representa o que há de mais próximo das pistas para uma motocicleta de produção. Inclusive o alto desempenho, propiciado pela sua potente e eficiente motorização.

Não há como ficar indiferente frente ao tradicional motor DOHC quatro cilindros em linha de 999,8cm³, 4 tempos e arrefecimento a líquido projetado para equipar a nova CBR1000RR Fireblade. São 192cv de potência a 13.000 rpm, com torque de 11,82 kgf.m a 11.000rpm (gasolina), que possibilitou um aumento de 14% a mais na relação peso/potência sobre o modelo anterior, deixando-a muito próxima da incrível marca de 1:1.

O resultado é uma motocicleta que entrega força e eficiência de uma forma linear e sem precedentes. Para se alcançar esse desempenho, os esforços também estiverem centrados no peso dos componentes do motor. Sua estrutura mecânica é compacta e foi totalmente redesenhada. Ganhou itens produzidos em magnésio, que pouparam 2kg de peso no propulsor.

Pistões, comandos de válvulas, tampas e transmissão também foram modificados e têm especificações superiores para um melhor desempenho geral.

A compressão aumentou de 12,3:1 para 13:1. Na transmissão, a troca de velocidade ficou mais suave em razão da nova embreagem, com 17% menos força de acionamento em sua operação. O novo sistema de admissão aumentou o fluxo de ar na mistura e também auxiliou no aumento de potência em 11cv.

Fabricados em titânio, tanque de combustível e escape também contribuíram com menos 1.3kg e 2.8kg, respectivamente. O quesito peso ganhou tamanha importância que até o comprimento dos parafusos, tubulações e braçadeiras foram reduzidos ao máximo de forma a priorizar centralização de massas.

Na versão SP, os diferenciais ficam por conta do uso de uma bateria de Li-On, que propicia baixa taxa de descarga e vida útil maior.

A transmissão também está equipada com sistema quickshifter, que permite subir ou descer marchas de forma mais rápida, sem necessidade de acionamento na manete da embreagem e consequente prejuízo às partes internas.

Tanto na versão Standard quanto na SP, o câmbio possui seis velocidades com a transmissão final feita por corrente. Com injeção eletrônica PGM-FI, todo o conjunto da nova CBR1000RR Fireblade já atende à segunda fase do PROMOT 4 (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares).

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