A procura por consórcio de automóveis continua a crescer no Brasil.
Nos sete primeiros meses de 2018, o segmento foi responsável pela venda de 647 mil novas cotas.
O número representa cerca de 45% do total dos negócios de consórcios e indica crescimento de 5,4% em comparação com o mesmo período de 2017, segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio (ABAC).
O aumento também é expressivo no número de contemplados.
Ao todo, 327,8 mil pessoas tiveram a oportunidade de utilizar R$ 13,37 bilhões em crédito para comprar um veículo leve – valor que representa crescimento de 6,8%.
Estas movimentações impactam diretamente no mercado, uma vez que 28% das vendas de automóveis no País ocorreram com o modelo de consórcio.
“A flexibilidade e a segurança que o consórcio representa atraem cada vez mais brasileiros. O consumidor, recém-recuperado do período de instabilidade econômica, além de ficar mais seletivo, planeja melhor suas decisões financeiras e faz investimentos mais seguros. O consórcio surge, nesse cenário, como uma ótima opção, por reunir todas essas características”, destaca Luis Toscano, Diretor de Parcerias da Embracon. Ele completa: “O consórcio também garante, por meio de parcelas acessíveis e que não atrapalham no orçamento, que o consorciado será contemplado dentro do tempo estabelecido com o bem, seja ele carro, imóvel ou serviço”.
Mercado-O número de emplacamentos até julho de 2018 mostra o reflexo do aumento da venda de consórcios de automóveis para o mercado.
De acordo com os resultados apresentados pela Federação Nacional de Distribuição de Veículos (Fenabrave), entidade que representa os concessionários, foram emplacados 1,3 milhões de automóveis, número 14% superior ao mesmo período de 2017.
Dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), também confirmam a tendência.
Procura por consórcio-A “garantia de entrega do bem” é o principal atrativo pelo qual as pessoas procuram o consórcio, aponta pesquisa divulgada da ABAC.
De acordo com a entidade, 17,4% dos consorciados utilizam esse critério para a adesão.
Outro ponto determinante são os valores das parcelas, sendo mencionado por 14,4% dos clientes.
Além disso, são essenciais a “facilidade de retirar o bem” (13%) e a “confiança na marca” (12,6%).