Após apoiar o Holmatro Rescue Experience, que aconteceu em Chapecó, Santa Catarina, em junho, e reuniu bombeiros de todo o país, a Nissan contribui mais uma vez para inserir os bombeiros brasileiros no universo do salvamento em acidentes de trânsito com carros elétricos, um segmento que se consolida como uma realidade no setor automotivo mundial.
A marca disponibilizou quatro unidades do Nissan LEAF para o treinamento dos bombeiros do estado de São Paulo durante o Congresso Bombeiro Brasil 2019, que termina hoje no Centro de Convenções do Expo Center Norte, na capital paulista.
A Nissan forneceu três unidades do 100% elétrico da primeira geração para que os participantes da oficina de carros elétricos pudessem ver na prática como é o salvamento em casos de colisões com veículos elétricos – a quarta foi o Novo Nissan LEAF, que ficou em exposição para os visitantes conhecerem o modelo lançado no mercado brasileiro no mês passado.
As unidades do modelo da Nissan foram cortadas com ferramentas especiais dos bombeiros para a simulação dos resgates.
Assim, representantes de equipes de bombeiros puderam aprender as principais características de um veículo elétrico, os pontos de avaliação deles no momento de um resgate, os procedimentos para desligamento do sistema de energia e como proceder nas intervenções.
Carros como o Nissan LEAF contam com os mais avançados recursos de segurança veicular, que garantem proteção aos ocupantes. Como os modelos têm algumas características e arquitetura diferenciada de carroceria, é importante que os bombeiros se familiarizem com esta novidade, já que os elétricos vão ser presença cada vez mais comum nas ruas e estradas do Brasil.
A Nissan vem promovendo ações e parcerias para desenvolver o ciclo completo do veículo elétrico no país e, por isso, apoiou mais uma vez o treinamento de bombeiros para salvamento em acidentes de trânsito com carros elétricos.
Ciclo de vida completo do carro elétrico – A Nissan busca incentivar as pesquisas e desenvolver o ciclo de vida completo do carro elétrico no país. Tanto que vem desenvolvendo parcerias locais com universidades e instituições para o estudo e criação de tecnologias e infraestrutura com foco na mobilidade elétrica, como é o caso do acordo assinado recentemente com a Unicamp.
No ano passado, por exemplo, a empresa e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) assinaram um Memorando de Entendimento com o objetivo de estudar soluções para o futuro das baterias usadas de veículos elétricos.
Durante o Salão do Automóvel de São Paulo, em novembro do ano passado, a Nissan e a UFSC demonstraram na prática uma das possibilidades de uso das baterias de segunda vida do Nissan LEAF.
Os conjuntos foram utilizados no fornecimento de energia para a iluminação de uma área do estande da marca japonesa. Também no salão, a empresa firmou uma parceria com a Enel X para promover conjuntamente atividades para o desenvolvimento de soluções de mobilidade elétrica no país.
Já em fevereiro, teve início a parceria com o Parque Tecnológico de Itaipu (PTI) e o Instituto de Tecnologia Aplicada e Inovação (ITAI), cujo foco é o desenvolvimento nacional de carregadores bidirecionais para veículos elétricos.
Esses carregadores criam um novo ecossistema fazendo com que os carros funcionem como uma solução para compartilhamento de energia com a casa do consumidor, edifícios comerciais e a rede. Os pesquisadores estão utilizando o Nissan LEAF para estudar também o impacto desses carregamentos na rede elétrica brasileira.
O carro 100% elétrico mais vendido no mundo é o modelo ideal para a pesquisa e desenvolvimento dessas novas tecnologias, por ser capaz de devolver energia para a rede por meio do sistema Vehicle-to-Grid (V2G), que o torna uma espécie de “bateria sobre rodas”.
Em maio, foi a vez da Nissan assinar com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) um contrato para pesquisar o uso do biocombustível como uma opção para a mobilidade elétrica.
Com isso, a Nissan busca avaliar e viabilizar diferentes formas de alimentação para os veículos elétricos visando atender às preferências regionais de matriz energética em todo o mundo. No caso do bioetanol, por exemplo, a empresa desenvolve pesquisas desde 2016 para usá-lo em conjunto com soluções de eletrificação.
Na época, a empresa apresentou mundialmente no Brasil o primeiro protótipo e começou a estudar um veículo movido por uma Célula de Combustível de Óxido Sólido (SOFC), que funciona com energia elétrica gerada por meio da reação eletroquímica do etanol.
Apesar da utilização do etanol, não se trata de um conjunto híbrido, já que não há combustão. O álcool entra no sistema apenas para produzir, por meio de uma reação química, o hidrogênio.
O elemento químico, por sua vez, será responsável por abastecer a célula de combustível, que gera a eletricidade.
A combinação dessa com outras duas tecnologias, o motor e as baterias elétricas que têm como base o conjunto tecnológico do Nissan LEAF, garante ao Nissan SOFC uma autonomia superior a 600 km.