A partir de março de 1985, os brasileiros foram premiados com mais uma opção de automóvel vinda da linha de produtos da Fiat.
O Prêmio chegava para inovar e impressionar o mercado com atributos e itens inéditos no país, consolidando a fabricante italiana no segmento de sedãs.
Ele foi o primeiro carro nacional a oferecer um importante item presente nos modelos atuais: o computador de bordo, apresentando no display médias de consumo e velocidade, além de autonomia.
O Prêmio também inaugurou o motor 1.5 Sevel, com 71,4 cv de potência e torque de 12,3 kgfm (etanol), alcançando o mesmo desempenho do Uno Sx, mesmo sendo o sedã 13 kg mais pesado.
O modelo impressionava pela suspensão macia, grande espaço interno, conforto e qualidade do acabamento.
Um dos destaques era o porta-malas: com capacidade de 530 litros, era o maior da categoria no país. Também trazia uma solução inteligente por não carregar o estepe no compartimento, e sim no cofre do motor.
Outra diferenciação era a carroceria com opção de duas e quatro portas – um relevante argumento de vendas –, enquanto a maioria de seus concorrentes da época só oferecia sedãs com duas.
Desenvolvido no Brasil, o Fiat Prêmio logo atravessou fronteiras e foi comercializado em países da América Latina e Europa com o nome Duna.
Sucesso por onde passou, o sedã chegou a ser um dos veículos mais vendidos na terra natal da Fiat, a Itália.
Lançado com o slogan “Estamos vivendo um novo tempo e você merece um Prêmio”, o veículo foi reconhecido como “Carro do Ano 1986” pela Revista Autoesporte.
Em seus dez anos de comercialização, foi um sucesso em vendas com a marca de quase 180 mil veículos comercializados no Brasil.