Você está em dúvida se deve ou não comprar um carro com uma alta quilometragem? O preço do “possante” que você está de olho cabe no bolso, mas o receio é levar para casa uma ingrata surpresa?
Então, calma porque nem tudo está perdido. Assim como você, muitas pessoas optam por comprar modelos usados para economizar, entretanto, na hora de verificar a quilometragem e constatar que ultrapassa os 100 mil km rodados o susto é grande e a indecisão também.
A boa notícia é que esse fator não deve ser considerado como fundamental para um “sim ou não” com relação à compra, pois outros quesitos pesam muito, como o número de revisões feitas, cuidados com a parte interna e externa do veículo entre outros pontos.
Claro que, quanto mais usado, maiores são os riscos de falhas mecânicas. Por isso, ressalto que, tão importante quanto a quilometragem é saber como esse uso aconteceu: se em estrada ou enfrentando o grande congestionamento das cidades.
É muito provável que um modelo com alta quilometragem, feita em rodovias esteja em melhores condições do que um menos rodado, que circulou em grandes centros urbanos.
Com certeza, o desgaste do motor no segundo caso foi maior. Mas, a grande verdade é que quem faz o carro é o dono. Afinal, a qualidade de um motor não depende apenas da rodagem ou idade, e sim dos cuidados anteriores.
Embora a revisão de veículos e a reparação de peças seja de extrema importância para garantir a qualidade do veículo, um bom e cuidadoso dono anterior, seguido de um cuidadoso dono atual, fará com que o carro tenha uma longa vida útil e em alguns casos, em melhores condições comparados a outros com metade da quilometragem.
Então, se você decidir comprar um carro com mais de 100mil km rodados e quer manter seu possante tinindo, algumas dicas para manter o motor em dia são fundamentais:
Radiadores – Peça ao frentista do posto de combustíveis, ao seu mecânico de confiança ou a um especialista técnico de alguma concessionária ou centro automotivo que verifique o nível de fluído de arrefecimento no radiador.
Caso o fluido de arrefecimento esteja abaixo do nível ideal ou água tenha sido colocada no reservatório, complete o reservatório com produto adequado ao modelo do veículo, ou substitua a água, que causa corrosão do sistema, pelo aditivo adequado ao seu carro.
Óleo lubrificante do motor – Para a maioria dos carros, recomenda-se que a cada 10 mil quilômetros rodados os proprietários façam a troca integral do óleo do motor, porém, pode acontecer alguma eventual redução do seu nível, tornando-se necessário que se complete com o mesmo produto que está em uso.