No ano de seu centenário de presença no Brasil e como forma de reforçar seu compromisso de tornar suas operações cada vez mais sustentáveis no país e contribuir para a produção do alimento do futuro, a Nestlé anuncia investimentos para transformar sua operação logística.
A iniciativa é uma das frentes para a companhia atingir seu compromisso público de ter zero emissões líquidas de gases do efeito estufa até 2050, incluindo suas cadeias de fornecimento.
Para isso, a empresa está investindo em iniciativas como a realização de transporte de cargas por métodos menos poluentes, otimização de rotas e de volume de entregas por meio do uso de algoritmos, entre outras.
Uma das principais frentes dessa atuação é a utilização de veículos elétricos e movidos a GNV ou biocombustíveis de fontes renováveis, como biometano. Os planos da companhia são de, até 2022, ter mais de 100 veículos deste tipo rodando para transporte de seus produtos, o que representa 10% da frota que hoje atende a empresa, com investimentos de mais de R$ 15 milhões nesta frente.
A iniciativa vai resultar na redução da emissão de 5,7 mil toneladas de CO2 por ano, já que os veículos elétricos não emitem nada de CO2, os veículos GNV reduzem ao menos 15% de emissão de CO2 e os veículos a biometano, que é um combustível renovável, reduzem em até 90% as emissão de CO2.
Iniciativa vai contribuir para redução de 5,7 mil toneladas de CO2 por ano e integra compromisso global da Nestlé de ter zero emissões líquidas de gases do efeito estufa até 2050
Atualmente, a Nestlé já está utilizando veículos elétricos e movidos a GNV que, junto com outras medidas para transformar seu modelo de transportes com um olhar para a “smart logística”, resultaram na redução de mais de mil toneladas de C02 pela companhia em 2020. No total, foram mais de 1.500 viagens realizadas nesse novo modal.
O plano da companhia é investir para ampliar e incentivar a adoção desse tipo de transporte por cada vez mais empresas parceiras que fazem as rotas de distribuição para a companhia.
Para isso, está fazendo um esforço de recalcular os custos de fretes de rotas realizadas por esses veículos, além de pensar em soluções conjuntas com fornecedores para potencializar a atual infraestrutura nacional para atender a esse tipo de veículo, que exige locais de reabastecimento apropriados.
“Sabemos que manter uma logística sustentável é um grande desafio em um país continental e com grandes questões de infraestrutura como é o Brasil, mas entendemos o nosso importante papel, como uma grande empresa de atuação global e nacional, de promover e estimular mudanças em toda a nossa cadeia, trazendo junto nossos fornecedores e várias partes da sociedade para evoluírem conosco, entregando um produto com segurança, qualidade e sustentabilidade até o nosso consumidor”, afirma Marcelo Nascimento, VP de Logística da Nestlé Brasil.
A iniciativa também integra o projeto RE, lançado pela Nestlé no Brasil no final de 2019, que traz transparência às ações que a companhia vem realizando em suas operações nos últimos anos em busca de maior eficiência e sustentabilidade, tendo também o grande papel de educar e abrir uma plataforma de diálogo com os consumidores.
“As iniciativas nesta frente logística integram toda uma jornada de cuidados com o planeta que a Nestlé conduz globalmente, sempre dentro de um conceito de criação de valor compartilhado. A responsabilidade e os cuidados com o meio ambiente são parte integral de nossos esforços em todos os locais em que estamos presentes e constantemente olhamos para nossas operações para pensar em como reduzir seus impactos, pensando em como podemos produzir o alimento do futuro, que seja sustentável do campo à mesa do consumidor”, afirma a diretora de Sustentabilidade e Transformação Digital da Nestlé Brasil, Carolina Sevciuc.