No final de agosto, a GM anunciou o recall do Chevrolet Bolt EV vendido em todo o mundo. Enquanto isso a montadora recomendou aos proprietários do Bolt EV a tomar algumas medidas para diminuir a chance de seu carro pegar fogo, como definir a carga máxima da bateria para 90%, recarregar o Bolt após cada condução para evitar que a bateria acabe – e, novamente, estacionar o carro do lado de fora de casa, da garagem.
Como vimos nos últimos anos com o recall do inflador de airbag Takata, no entanto, as instruções só funcionam quando são seguidas. E mesmo assim, isso não evita incêndios, como já aconteceu com o modelo que pegou fogo durante a noite enquanto estacionava ao ar livre em Sacramento, incendiando também os dois carros próximos, um deles um Maserati.
Agora foi noticiado mais um caso, dessa vez na Geórgia. O proprietário não seguiu as recomendações da Administração Nacional de Segurança de Tráfego Rodoviário e da GM e teve seu Chevrolet Bolt 2019 destruído no incêndio e parte da garagem.
O residente disse aos bombeiros que seus alarmes de fumaça começaram a disparar e ele rastreou a fonte para um Bolt 2019 estacionado em uma garagem adjacente. Os bombeiros apagaram o fogo e tiraram o carro da garagem. Por sorte o fogo não se alastrou pela garagem ou mesmo casa próxima, mas o Bolt, entretanto, estava frito – outro veículo elétrico sacrificado para a química da bateria e defeitos raros.
A GM continua estudando e procurando a melhor solução para a situação dos incêndios no Bolt. Os incêndios do Bolt já queimaram a conta bancária da GM em quase US$ 2 bilhões e, de acordo com um relatório da Ars Technica e a total falta de confiança na LG Chem, responsável pelas baterias utilizadas no Bolt.
Por sorte não temos nenhuma vítima fatal dessas combustões espontâneas, mas duas pessoas relataram inalação de fumaça e uma casa foi devorada pelas chamas de um Bolt. Se você possui um Bolt elétrico, siga as recomendações da GM e estacione ao ar livre e distante de fontes inflamáveis.