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A era da eletrificação da mobilidade global

Quando falamos da produção dos veículos elétricos, China, Europa, Japão, Coreia do Sul e os EUA detêm quase que a produção total dos modelos

Nos últimos artigos falamos que a corrida da eletrificação possui algumas particularidades em relação aos mercados em desenvolvimento, mas especialmente o brasileiro.

Desta vez vamos abordar uma visão mais global para termos um panorama de como a produção de bateria está atualmente. E a concentração de investimentos é bem desigual no mundo.

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De acordo com o International Council on Clean Transportation (ICCT), das 13 maiores fabricantes mundiais de células de bateria que suprem cerca de 94% da produção terrestre, todas elas têm sede na Ásia: 7 na China, 3 na Coreia do Sul e 3 no Japão. Somente a China corresponde por mais de metade da produção local.

Quando falamos da produção dos veículos elétricos, China, Europa, Japão, Coreia do Sul e os EUA detêm quase que a produção total destes modelos.

A China mais uma vez contempla mais da metade da oferta, seguida por Europa com 21%, EUA com 17%, Japão com 8% e Coreia do Sul com 3%.

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Os maiores investimentos anunciados no final da década passada são do Grupo Volkswagen, que inclui a Audi e outras marcas do grupo.

Serão aproximadamente 300 modelos lançados até 2030. O grupo Nissan-Renault-Mitsubishi também havia anunciado até ano que vem, 12 novos modelos eletrificados.

A GM informou 20 modelos até 2023. A BMW, 12 elétricos e 50 eletrificados até 2025.

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E assim por diante, todas as montadoras já estão com seus planos anunciados e com possíveis incrementos destes planos à medida que nos novas tecnologias e infraestruturas são desenvolvidas.

Outro fator que tem chamado a atenção são as políticas de incentivos para a eletrificação da mobilidade em alguns locais para ampliar os limites de oferta, custos e conveniência, especialmente nos países supracitados.

Mais de 80% dos novos veículos são sujeitos à padrões que promovem os investimentos em tecnologias veiculares. Alguns incentivos, especialmente na Califórnia, alguns outros estados americanos, China e Québec (Canadá) requerem aumento do desenvolvimento dos Veículos Elétricos.

Incentivos aos consumidores são um fator primordial para este momento de transição para aumento dos volumes.

Os custos das baterias continuam sendo o fator preponderante para a eletrificação, representando de 30 a 40% do custo do veículo elétrico.

Os custos de 100 a 130 dólares por kWh permitiriam aos fabricantes equipararem os custos dos veículos convencionais.

As montadoras e sistemistas que atingirem mais rapidamente grandes volumes de produção, terão maiores lucratividades nesta década.

O que vem à mente ao entender como o resto do mundo está levando à sério a eletrificação é refletir o quanto poderemos estar atrás em termos tecnológicos se investimentos não forem realizados no Brasil.

Fonte: theicct.org

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