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New City sedan passa por evolução completa, inclusive no motor, que continua 1.5 aspirado

Fabricante não vai oferecer motorização 1.0 turbo com três cilindros e sim a evolução do 1.5 aspirado. Entenda as vantagens e desvantagens dessa escolha

Quem acompanha as matérias no Mecânica Online® já aprendeu o significado do termo “downsizing”, referência para motores pequenos que entregam potência e torque de motores maiores. Normalmente eles estão associados com motorização turbo, uma tendência cada vez mais no mercado, mas não para a Honda.

A fabricante japonesa convidou a imprensa para as primeiras impressões com versão top de linha do New City Sedan, a Touring.

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O Mecânica Online® foi até São Paulo e dirigimos a versão sedã que passou por uma evolução completa, em todos os sentidos, inclusive na motorização, que continua 1.5 aspirada.

Nesse primeiro momento a Honda realiza a pré-venda do modelo na carroceria sedã, em três versões: EX que custa R$ 108.300, EXL por R$ 114.700 e a topo de linha Touring que não sai por menos de R$ 123.100. Vale lembrar que esses preços são válidos para todo o Brasil, exceto para o Estado de São Paulo e a cidade de Manaus (AM).

A melhora do City acontece em todos os parâmetros. Aumentou no tamanho, design mais refinado, mais itens de tecnologia e segurança e um novo e melhor comportamento dinâmico na nova geração, quando comparada com a anterior.

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A Honda preferiu atacar a eficiência energética ao escolher a evolução da motorização 1.5 aspirada que a motorização 1.0 turbo, comprometendo de certa forma o desempenho e agilidade do modelo.

A marca poderia oferecer junto ao New City um novo motor 1.0 turbo de 130 cavalos de potência, mas escolheu evoluir o aspirado 1.5 litro de quatro cilindros, construído em alumínio, com injeção direta de combustível e dois comandos de válvulas no cabeçote – um para as oito válvulas de escape e outro para as oito de admissão.

O sistema i-VTEC, por exemplo, tem um came (ressalto) especial para priorizar a potência em rotações mais elevadas do motor. O formato destes quatro cames – cada um responsável por um cilindro – resulta na variação da amplitude e duração da abertura das válvulas de admissão.

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Na prática, é como se fosse um comando dois-em-um: um com cames otimizados para consumo e outro para desempenho.

A variação entre os cames que vão atuar efetivamente nas válvulas de admissão ocorre por meio de um sistema hidráulico, gerenciado eletronicamente e que considera não apenas a rotação do motor, mas diversos outros parâmetros, como carga sobre o acelerador e até a inclinação do carro.

O mesmo eixo comando de válvulas de admissão tem agora o VTC (Variable Timing Control). O novo componente controla a sincronização, podendo variar (avançando ou retardando) a sincronização do comando de admissão.

O sistema de injeção direta de combustível nas câmaras e combustão é uma exclusividade do Brasil – nos demais mercados a injeção de gasolina é feita nos dutos do coletor de admissão.

A adoção do sistema de injeção direta permite maior taxa de compressão e maior otimização da queima da mistura ar/combustível, anteriormente tínhamos injeção multiponto.

A potência máxima é de 126 cavalos a 6.200 rpm, tanto com etanol como com gasolina. De acordo com o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), o New City sedã tem consumo na cidade de 9,2/13,1 km/l (etanol/gasolina) e, na estrada, de 10,5/15,2 km/l, classificação A no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, dentro de suas categorias.

O câmbio CVT, de relação continuamente variável, também recebeu mudanças e segue com simulação de sete marchas por meio de paddle shifts no volante. Durante a rápida primeira impressão o câmbio demora um pouco a reagir, mas o modelo oferece como opção de fábrica as borboletas para trocas de marcha manuais atrás do volante.

São duas novidades: o Step-shift e o EDDB (Early Down-shift During Braking). O primeiro atua sob condução esportiva. Com o acelerador pisado a fundo (kick-down), a central de gerenciamento eletrônico do CVT coordena as trocas nos pontos fixos das marchas, acentuando a sensação da mudança e, consequentemente, de esportividade.

Já o EDDB se apresenta em situações de descida. Ao notar que o motorista está pisando no freio para conter o ganho de velocidade por conta da inclinação, o CVT assume uma relação que resulta em maior aplicação de freio-motor. A ação do EDDB é automática e amplia a segurança sem afetar o consumo.

Apesar de todo trabalho de engenharia da Honda, na aceleração de 0 a 100 km/h o desempenho é o mesmo que antes: 9,3 segundos, falta empolgação na motorização 1.5 aspirada, menor tempo de reação.

Fica bem claro que a engenharia da Honda preferiu redução de consumo ao desempenho. A marca mantém um quatro cilindros, mais estável que os turbos com três cilindros, e mesmo perdendo um pouco no comportamento dinâmico, entrega um menor consumo.

A marca também realizou um intenso trabalho de redução de atrito, aplicado sobretudo nos elementos elásticos e junções. Os novos amortecedores têm stop hidráulico, um sistema composto por uma câmara de desaceleração da haste do amortecedor, que evita o som de pancada seca, quando o carro passa por um buraco, por exemplo.

Esta é a primeira geração do City a receber aplicação de espuma expansiva de poliuretano nas extremidades inferiores das colunas A e B. Outra medida antirruído e vibração é a aplicação de material fonoabsorvente com espessura variável na parte inferior do compartimento do motor.

Internamente a evolução é ainda maior. Seu bem-estar a bordo é notável pela boa posição de dirigir e qualidade aplicada nos materiais e acabamentos.

A rodagem é suave e o pacote de itens de tecnologia, principalmente em segurança, mostram que o modelo subiu de nível, assim como de tamanho e também de espaço.

O assento central do banco traseiro ficou mais alto que os dois laterais, dificultando sua utilização. Com quatro pessoas é possível abrir a mesinha central que possui dois porta-copos. Uma boa vantagem para quem vai na parte traseira é a saída de ar condicionado, mas sentimos falta de se quer uma porta USB na mesma área.

O espaço no porta-malas continua grande, são 519 litros, menor nessa geração que a anterior e perdendo o título de maior do segmento, que passa a ser ocupado pelo Volkswagen Virtus, que oferece 521 litros.

No New City sedã, todas as versões (EX, EXL e Touring) trazem botão de partida do motor, sistema de destravamento por proximidade da chave (Smart Entry), ar-condicionado digital, nova central multimídia touchscreen de 8 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay sem-fio e câmera de ré multivisão.

A partir da versão EXL, estão disponíveis também sensores de estacionamento traseiros, bancos revestidos em couro, painel digital TFT de 7 polegadas multiconfigurável, ar-condicionado digital e automático e função de travamento das portas por aproximação da chave.

A versão Touring conta ainda com sensores de estacionamento dianteiros e espelho retrovisor fotocrômico.

O Honda SENSING no New City possui cinco funções:

• ACC – Controle de cruzeiro adaptativo – Auxilia o motorista a manter uma distância segura em relação ao veículo detectado à sua frente;

• CMBS – Sistema de frenagem para mitigação de colisão – Aciona o freio ao detectar uma possível colisão frontal, com o objetivo de mitigar acidentes. Ele é capaz de detectar e identificar pedestres e veículos que estejam no mesmo sentido ou no oposto;

• LKAS – Sistema de assistência de permanência em faixa – Detecta as faixas de rodagem e ajusta a direção com o objetivo de auxiliar o motorista a manter o veículo centralizado nas linhas de marcação;

• RDM – Sistema para mitigação de evasão de pista – Detecta a saída da pista e ajusta a direção com o objetivo de evitar acidentes;

• AHB – Ajuste automático de farol – Comutação noturna automática dos fachos baixo e alto dos faróis de acordo com a situação.

Além do Honda SENSING (disponível na versão Touring), o New City traz ainda diversos outros dispositivos de segurança em todas as versões, dentre os quais se destacam: assistente de estabilidade e tração (VSA), assistente de partida em rampa (HSA), sistema de luzes de emergência (ESS), seis airbags (frontais, laterais e do tipo cortina), estrutura de deformação progressiva ACE, sistema Isofix para fixação de assentos infantis, alerta de baixa pressão dos pneus, câmera de ré multivisão, entre outros.

O LaneWatch, assistente para redução de ponto cego, por meio de uma câmera localizada no espelho retrovisor do lado do passageiro, está disponível nas versões EXL e Touring do sedã.

A paleta de cores é variada no New City sedã com seis opções: Branco Tafetá (pintura sólida); Azul Cósmico, Prata Platinum e Cinza Barium (metálicas); e Branco Topázio e Preto Cristal (perolizadas).

Exclusivamente na versão Touring, nas cores Branco Topázio, Cinza Barium e Azul Cósmico, o interior será de couro claro. Para as demais cores, o couro será preto.

As vendas do New City sedã iniciarão em janeiro, mas a pré-venda já está ativa com os preços abaixo:
EX: R$ 108.300,00
EXL: R$ 114.700,00
Touring: R$ 123.100,00

(*Preço público sugerido para todo o território nacional, exceto Estado de São Paulo e cidade de Manaus)

A garantia do New City é de 3 anos, sem limite de quilometragem.

As vendas do New City Hatchback começarão em março. Os preços serão divulgados apenas em janeiro, quando se iniciará a etapa de pré-venda do modelo.

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