A NSK vem mostrando, com cases sólidos em diversas indústrias, um avanço na missão de mudar a relação das empresas com a manutenção de rolamentos.
O propósito é provar que o processo deve sair da palhinha de custos e passar a ser encarado como forma de impulsionar resultados e fazer economia, aumentando consequentemente a lucratividade.
O esforço da empresa nesse sentido ganhou a forma de programas de Gerenciamento de Ativos, o AIP e o AIP+, além de treinamentos gratuitos realizados ao longo de 2021.
“Essas iniciativas estão diretamente ligadas ao propósito da NSK que por sua vez, estão conectados às expectativas do nosso cliente, que são: ter à disposição produtos e serviços de qualidade, que entregam performance, produtividade e lucratividade. Consequentemente essas expectativas estão alinhadas com a responsabilidade ambiental por meio da melhor utilização e reutilização de recursos naturais”, afirma Daniel Vieira De Almeida, Supervisor de Engenharia & Serviços da NSK.
O primeiro passo, entretanto, é saber exatamente quando e como a manutenção deve ser feita para que o processo gere resultados realmente expressivos.
De acordo com o profissional, a manutenção periódica dos rolamentos, além de reduzir custos e aumentar a lucratividade, possibilita maior vida útil e amplia a confiabilidade do processo operacional.
“Fazer a manutenção dos rolamentos é essencial e tem influência em todo o processo produtivo, já que contribui para que o componente seja utilizado por mais tempo, prevenindo paradas operacionais” ressalta.
Ainda segundo o especialista, os anos de estudos e análises de falhas de rolamentos do centro tecnológico da NSK – BTC (Brazilian Tecnology Center) e do time de Engenharia de Aplicação, que atua diretamente com os clientes, evidenciam que as principais causas para falha de rolamentos estão atreladas ao lubrificante (quantidade, período de relubrificação, contaminação ou viscosidade), à contaminação oriunda do ambiente ou de fatores relacionados à montagem e deficiência de agregados.
“Isso ocorre devido à ausência de treinamentos e reciclagens adequadas aos colaboradores, exigências em recolocar o equipamento em operação rapidamente, falta de recursos para realização adequada dos procedimentos de manutenção, entre outros”, afirma.
Confira algumas dicas do engenheiro da NSK para ajudar na preservação e emprego adequado das peças:
Periodicidade – Sobre o tempo viável para manutenção, é preciso considerar as condições de uso como: temperatura de trabalho, rotação operacional, cargas aplicadas, local de trabalho (para verificar se há contaminação por partículas ou umidade), lubrificação, instalação do equipamento, armazenamento, entre outros.
Sinais – Indicativos como temperatura, vibração, aumento do ruído, variação nas condições de lubrificação são alguns fatores que apontam a hora de supervisionar os rolamentos.
Preservação – Alguns cuidados ajudam na preservação do equipamento. No armazenamento, considerar ambiente livre de poeira, umidade, incidência de raios solares e vibração, não empilhar grande quantidade de peças, usar os equipamentos na ordem que chegam e mantê-los na embalagem original e lacrada.
Na instalação, utilizar ferramentas apropriadas, efetuar a montagem em ambiente limpo para evitar contaminação, jamais aquecer o rolamento com maçarico, evitar quedas e impactos e lubrificar corretamente.
Na operação, monitorar vibração, ruído, temperatura, lubrificação e avaliar também os agregados ao equipamento, como vedações, polias, eixo, entre outros.
Uso inadequado – Para diagnosticar se o rolamento está sendo utilizado de forma incorreta é importante ficar atento a incidência de fratura, marcas de impacto, oxidação e falhas precoces. Observar, ainda, se não há ausência de componentes, o que também compromete o funcionamento.