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Automação Veicular já é realidade dentro dos polos tecnológicos Brasileiros

Parceria entre universidades referências e investimentos da iniciativa privada já fomentam o mercado brasileiro de automação veicular, industrial e smart cities.

Sem as tecnologias de mapeamento digital, não dá para ter carros autônomos, isso é um fato.

A frase é de Guilherme Stella, fundador da TrackFY, empresa especializada em soluções de mapeamento digital para os segmentos médico, de construção, engenharia reversa e indústria automotiva.

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Segundo ele, os sensores e scanners tridimensionais são os olhos da automação, são eles que aferem volume espacial do ambiente, conseguem mapear em tempo real o entorno do carro, permitindo assim a mudança de direção e velocidade quando necessário.

No mundo, o mercado de automação veicular já movimenta certa de R$270 bilhões de reais por ano.

O Brasil já tem projetos bastante relevantes, que acontecem a partir da união da iniciativa privada com universidade federais.

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Os laboratórios universitários entram com toda a parte de expertise de programação e a iniciativa privada financia os sensores 3D LiDAR e todos os hardwares necessários.

Esses estudos que estão sendo feitos nos laboratórios universitários prometem ampliar a ainda mais a adoção da indústria brasileira pela tecnologia de automação.

“O que vimos nos últimos 3 anos no Brasil, foi uma explosão de projetos conectados a essa realidade de automação veicular, automação industrial e de smart cities em vários âmbitos, com ênfase total no setor de pesquisa e desenvolvimento”, explica Stella.

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A FUCAMP, Fundação de Desenvolvimento da UNICAMP – Universidade de Campinas, iniciou no ano passado o desenvolvimento de um robô autônomo a partir de sensores LiDARS. A tradição e relação da FUCAMP com projetos de automação é grande.

Já em 2011 os Pesquisadores do Laboratório de Mobilidade Autônoma (LMA) da Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM) da Unicamp criaram o VILMA (Veículo Inteligente do Laboratório de Mobilidade Autônoma).

Neste ano, a UNIFEI, Universidade Federal de Itajubá, reconhecido pólo tecnológico brasileiro também está desenvolvendo, um projeto em parceria com a iniciativa privada relacionado a automação industrial, usando, também, os sensores 3D LiDAR.

“O aporte financeiro do setor privado é fundamental para que os projetos sigam caminhando e a aposta de várias empresas nesse sentido é primordial”, enfatiza Guilherme.

Segundo Guilherme, projetos como os da FUCAMP e da UNIFEI são a prova de que o Brasil saiu na frente quando o assunto é o uso da tecnologia aplicada ao mapeamento digital.

“Nosso pioneirismo ajudou a viabilizar esses projetos e acreditamos que seja só o começo. Em breve, podemos ter uma indústria automotiva com a própria tecnologia de automação e uma indústria fabril com uma tecnologia própria de smart cities. Ainda com hardwares importados, mas com o back-end totalmente brasileiro”, finaliza ele.

O que é o LiDAR – O LiDAR (Light Detection and Ranging) é um sensor 3D de luz pulsada que, além de aferir distâncias, também consegue medir volumes com precisão e rapidez, por meio de seu laser. Presente em celulares, scanners 3D, tablets, drones e até mesmo em carros, o sensor pulsa e capta uma média de 300 mil a 1 milhão de pontos por segundo.

O feixe de luz laser rebate na superfície à sua frente e o LiDAR cria um mapa digital tridimensional do ambiente ou objeto escaneado.

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