Ricardo Bastos, diretor de Relações Institucionais e Governamentais da GWM Brasil, foi eleito nesta segunda-feira, 27/3, pelo Conselho Diretor da ABVE, como o novo presidente da entidade.
Ele substitui Adalberto Maluf, que renunciou no dia 21 de março para assumir o cargo de Secretário Nacional de Meio Ambiente Urbano e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente.
Na reunião do Conselho, Bastos recebeu 16 votos, dos 23 possíveis. Ocupará a presidência da ABVE até a assembleia marcada para o dia 14 de abril, quando o seu nome será submetido a referendo pelos associados com direito a voto.
Uma vez confirmado pela assembleia, Bastos permanecerá na presidência até abril de 2024.
Prioridades – “Nosso papel à frente da ABVE será construir pontes e estabelecer um diálogo amplo, profundo e respeitoso com todas as entidades empresariais e instâncias governamentais envolvidas com a eletromobilidade, e reafirmar o nosso firme compromisso com a agenda do transporte elétrico limpo e sustentável no Brasil” – disse. “Vamos procurar dar continuidade ao excelente trabalho iniciado por Adalberto Maluf à frente da ABVE”.
Ele resumiu suas prioridades em cinco pontos:
Apoio às políticas públicas de incentivo à mobilidade elétrica, nos planos federal, estadual e municipal;
Consolidar a cadeia produtiva da eletromobilidade no Brasil, integrando a indústria de veículos à de infraestrutura, peças e componentes e prestadoras de serviço;
Aprofundar os vínculos entre a ABVE e as universidades, com o objetivo de produzir um conjunto de estudos de referência sobre eletromobilidade no Brasil;
Ampliar a produção de informações inéditas, relevantes e sistemáticas sobre o mercado da eletromobilidade, por meio da ABVE Data, braço técnico e estatístico da ABVE;
Defesa de um Plano Nacional de Eletromobilidade, por meio de amplo diálogo com o Governo Federal e o Congresso Nacional, em sintonia com os governos estaduais e municipais, empresas, investidores e universidades.
Perfil – Ricardo Bastos é economista, com 25 anos de experiência no segmento automotivo.
Com passagens pela Ford e Toyota, participou de momentos decisivos dessas empresas e de projetos de expansão e construção de novas fábricas no Brasil.
Foi um dos responsáveis pela estratégia de eletrificação e introdução no país de veículos híbridos flex.
Também atuou na área ambiental e de ESG, participando da criação e ocupando a presidência da Fundação Toyota do Brasil por sete anos.
Foi ainda vice-presidente da Anfavea por 14 anos, onde atuou na formulação de políticas públicas e regimes para o setor automotivo, com destaque para o Inovar-Auto e Rota 2030.