A hibridização nas picapes está ganhando força globalmente, e a BYD Shark, apresentou uma nova picape híbrida plug-in, que está prestes a entrar no mercado mexicano com especificações intrigantes e uma proposta robusta.
A BYD está lançando sua nova picape híbrida plug-in, a Shark, no mercado mexicano este ano. A picape, com um chassi convencional de carroceria sobre quadro e motor montado longitudinalmente, possui um motor turbo de 1,5 litros e quatro cilindros. Embora a BYD não tenha especificado se o motor é a gasolina ou diesel, a tecnologia híbrida promete um bom comportamento.
A Shark se diferencia pela sua suspensão independente de duplo triângulo em todas as rodas e um sistema de tração híbrido que combina um motor dianteiro de 228 cavalos com um motor traseiro de 201 cavalos, resultando em uma potência total combinada de 430 cavalos. Segundo a BYD, a picape pode acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 5,7 segundos.
Com uma bateria de fosfato de ferro-lítio de 29,6 kWh, a Shark tem um alcance elétrico estimado de 100 km no ciclo de testes NEDC, embora esse número seja provavelmente menor no ciclo de testes da EPA, podendo variar entre 48-64 km nos EUA.
A picape suporta carregamento rápido AC e DC, com a capacidade de ir de 30% a 80% da carga em 20 minutos em um carregador DC, e também possui funcionalidade de veículo para carga, permitindo alimentar equipamentos diretamente da picape.
Em termos de capacidade de carga, a BYD Shark suporta uma carga útil de 835 kg e pode rebocar até 2.500 kg, comparável a picapes de tamanho similar como a Toyota Hilux.
O design robusto da Shark, com uma aparência quadrada e interior esportivo com costura laranja, inclui características incomuns como uma tela central giratória de infoentretenimento e uma função de karaokê, que vem com um microfone de mão opcional.
O preço base do BYD Shark no México é de US$ 53.948, competindo com modelos como o Ford Ranger e o Toyota Hilux. A entrada da Shark no mercado dos EUA enfrenta desafios, incluindo tarifas elevadas sobre veículos chineses e a necessidade de estabelecer redes de revendedores e serviços. Contudo, sua chegada ao México pode ser um indicativo de futuras expansões, possivelmente aproveitando brechas nas políticas de importação e arrendamento.