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Volkswagen reajusta preços de Polo, Saveiro e Virtus

Hatchback, picape e sedã tiveram aumentos em diversas versões, com reajustes que chegam a R$ 6.400 em março de 2025.

A Volkswagen anunciou novos reajustes em sua linha de compactos no Brasil, afetando os preços do Polo, Saveiro e Virtus. Os aumentos variam conforme a versão, com destaque para o Virtus TSI automático, que teve um acréscimo de R$ 6.400 e agora se aproxima do preço do Toyota Corolla XEI.

A Volkswagen acaba de ajustar os preços de três de seus modelos mais populares no Brasil: Polo, Saveiro e Virtus. Os aumentos, que variam de acordo com a versão, refletem o momento atual do mercado automotivo, caracterizado por custos de produção elevados e a preparação para o lançamento de novos modelos, como o SUV Tera. O destaque ficou por conta do Virtus TSI automático, que viu um aumento significativo de R$ 6.400, aproximando-se do preço do Toyota Corolla XEI.

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Começando pelo Polo, o modelo mais acessível da linha, o Track 1.0 teve um acréscimo de R$ 2.800, subindo para R$ 95.790. A versão 170 TSI manual manteve o preço de R$ 111.490, enquanto o topo de linha, o Highline 1.0 AT, registrou o maior reajuste, passando de R$ 127.490 para R$ 131.650, um aumento de R$ 4.160.

A picape Saveiro, que se mantém como o modelo mais antigo da marca no Brasil, também sofreu reajustes em todas as suas versões. A versão Robust Cabine Simples, por exemplo, teve um aumento de R$ 3.060, passando de R$ 105.590 para R$ 108.650. Já a versão mais cara, a Extreme Cabine Dupla, subiu R$ 3.760, chegando a R$ 129.250. A Saveiro segue com seu motor 1.6 16V de até 116 cv e câmbio manual de 5 marchas, mantendo sua vocação robusta e voltada ao trabalho.

O Virtus, por sua vez, foi o modelo que apresentou o maior aumento, especialmente nas versões automáticas. A configuração TSI AT, que antes custava R$ 119.990, agora está sendo vendida por R$ 126.390, um acréscimo expressivo de R$ 6.400. Esse aumento coloca o Virtus Exclusive 250 TSI, a versão topo de linha, com preço de R$ 165.990, um valor quase idêntico ao do Toyota Corolla XEI 2.0L, que custa R$ 165.890. O Virtus continua a ser uma opção relevante dentro do segmento de sedãs, mas com um preço que se aproxima dos concorrentes mais caros.

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Esses reajustes refletem uma adaptação aos custos atuais de produção e a crescente preparação para a chegada de novos modelos. A Volkswagen, que segue investindo no segmento de compactos e médios, encara a concorrência de rivais como Chevrolet Onix, Fiat Strada e Honda City. Os aumentos nos preços não impediram os modelos de continuarem competitivos no mercado, embora tragam desafios para os consumidores que buscam preços mais acessíveis.

A linha de compactos da Volkswagen está também se adaptando às novas tendências do mercado. O Polo GTS, antes a versão esportiva do hatch, não faz mais parte da gama, sendo substituído pelo aguardado Nivus GTS. O Polo GTS, que custava R$ 158.590, contava com motor 1.4 TSI de 150 cv e 25,5 kgfm de torque, além de um visual esportivo com rodas de 18 polegadas e ajustes na suspensão. A decisão de descontinuar essa versão reflete a crescente tendência dos consumidores por SUVs, que estão se tornando cada vez mais populares no Brasil.

O Nivus GTS, que substituirá o Polo GTS, já está sendo promovido em campanhas publicitárias e promete trazer um visual mais agressivo, além de características como emblemas GTS, volante esportivo e interior com detalhes vermelhos. A expectativa é de que o preço do novo modelo fique em torno de R$ 190 mil, colocando-o perto de modelos como o Toyota Corolla GR-Sport e SUVs médios de marcas premium.

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Apesar do fim do Polo GTS, a Volkswagen mantém sua aposta na esportividade, agora focada nos SUVs. O Nivus GTS é a nova aposta da marca, com a esperança de manter o apelo esportivo que fez do Polo GTS um sucesso entre os brasileiros. Contudo, resta saber se o modelo conseguirá conquistar a mesma base de fãs que o hatch esportivo deixou.

Audi anuncia corte de 7.500 empregos até 2029 e investimentos em fábricas para novos modelos elétricos

A Audi revelou um plano de reestruturação que prevê o corte de 7.500 empregos até 2029, com o intuito de tornar suas fábricas na Alemanha mais eficientes. Ao mesmo tempo, a empresa investirá 8 milhões de euros em suas instalações, focando na produção de novos modelos elétricos e na digitalização.

A Audi está se preparando para enfrentar desafios econômicos globais e uma crescente concorrência no mercado de veículos elétricos, principalmente de marcas chinesas de baixo custo. A fabricante alemã anunciou um ambicioso plano de reestruturação, que inclui o corte de 7.500 empregos até 2029, com o objetivo de otimizar suas operações nas fábricas de Ingolstadt e Neckarsulm. O foco é tornar os processos mais rápidos, produtivos e flexíveis, o que deve gerar economias anuais superiores a 1 milhão de euros (aproximadamente R$ 6,2 milhões).

Ao mesmo tempo, a Audi não está apenas cortando custos. A marca também anunciou investimentos significativos em suas fábricas na Alemanha, com um total de 8 milhões de euros (cerca de R$ 49,7 milhões) destinados à modernização até o final da década. Um dos principais projetos envolve a produção de um novo modelo elétrico de entrada, possivelmente o Q2 e-tron, que será fabricado na unidade de Ingolstadt. Enquanto isso, a fábrica de Neckarsulm passará por um processo de digitalização, incorporando inteligência artificial para otimizar ainda mais a produção.

Além disso, a Audi irá criar um fundo de 250 milhões de euros (aproximadamente R$ 1,5 bilhão) para o desenvolvimento de novas plataformas de produção dedicadas aos veículos elétricos, o que é parte de uma estratégia de longo prazo voltada para a eletrificação da linha de produtos da marca. A medida reflete a intenção da fabricante de manter sua competitividade no mercado, em meio às mudanças regulatórias e à pressão por modelos mais sustentáveis.

No entanto, a Audi também reconheceu as dificuldades do cenário econômico global, apontando a crescente pressão da concorrência e as incertezas políticas como fatores determinantes para a necessidade de reestruturação. A fabricante destacou que a pressão por regulamentações de veículos elétricos nos Estados Unidos e a competitividade dos carros elétricos chineses de baixo custo estão afetando suas finanças e estratégias de longo prazo. A ameaça de tarifas de importação pode até levar a Audi a transferir parte de sua produção para os Estados Unidos.

Os cortes de empregos serão direcionados a áreas específicas, como administração, pesquisa e desenvolvimento, visando reduzir a burocracia e acelerar os processos de inovação. Desde 2019, a Audi já eliminou 9.500 postos de trabalho na indústria, mas a empresa garantiu que, apesar dos cortes, continuará assegurando a segurança dos empregos nas fábricas alemãs até 2033. Esse compromisso foi reforçado por meio de um acordo com o conselho de trabalhadores alemão.

A reestruturação está alinhada com uma estratégia mais ampla de reposicionamento da marca, anunciada no mês passado. A Audi busca focar em qualidade em vez de quantidade, com o objetivo de aumentar seu prestígio e atratividade no mercado premium. Isso significa que, ao invés de uma maior produção em massa, a empresa vai priorizar modelos mais sofisticados e exclusivos, com uma ênfase clara na qualidade e inovação.

Com essa nova abordagem, a Audi espera se adaptar ao cenário atual do mercado automotivo, que está em constante transformação com o avanço da eletrificação e as mudanças nas demandas dos consumidores. A marca está determinada a permanecer relevante no mercado global, mesmo em meio a incertezas e pressões externas.

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