A GAC surpreende o público do Salão do Automóvel de São Paulo ao revelar o GOVY AirCab, seu primeiro carro voador. O modelo de dois lugares, com propulsão totalmente elétrica e foco na mobilidade aérea urbana, demonstra o avanço da marca em tecnologia, segurança e integração entre transporte terrestre e aéreo. Com alcance de voo de até 30 km, estrutura em fibra de carbono aeroespacial e autonomia de recarga rápida em 30 minutos, o AirCab é o novo símbolo da aposta global da GAC na mobilidade do futuro. O Mecânica Online® é Media Partner oficial do Salão do Automóvel de São Paulo.
A estreia do GAC GOVY AirCab no Brasil reforça a estratégia da marca de se posicionar entre as empresas globais que apostam na mobilidade aérea urbana, segmento que vem ganhando força com projetos de marcas como XPeng AeroHT, EHang, Lilium e, no Brasil, iniciativas experimentais ligadas ao desenvolvimento de eVTOLs. A apresentação no salão nacional estabelece uma vitrine para o público e para potenciais parceiros comerciais.
Revelado anteriormente no evento de Hong Kong, o AirCab chega ao País exclusivamente para exibição, destacando a intenção da montadora de explorar soluções que combinam deslocamento terrestre e aéreo. Na China, o modelo já está em pré-venda, com valores que chegam a 1,69 milhão de yuans, posicionando-o no setor premium de aeronaves ultraleves elétricas.
Com capacidade para duas pessoas, o AirCab apresenta rotores superiores e portas em estilo asa de gaivota, solução já utilizada no Hyptec HT Ultra, modelo de luxo vendido pela GAC no Brasil. Visualmente, o desenho privilegia eficiência aerodinâmica, rigidez estrutural e segurança em cenários urbanos.
A propulsão é 100% elétrica, operando com baterias cilíndricas de alta densidade — tecnologia que oferece maior estabilidade térmica e melhor desempenho em ambientes de voo. O carregamento rápido permite recarga completa em cerca de 30 minutos, característica essencial para operações contínuas de transporte aéreo urbano.
O interior adota foco no conforto e na conectividade. A cabine oferece comunicação 5G, assistente inteligente, controle de temperatura, sistema de fragrâncias e ambientação sonora, reforçando o caráter premium da proposta.
A estrutura do AirCab utiliza mais de 90% de fibra de carbono aeroespacial, o que reduz o peso total em mais de 30% e aumenta a eficiência dos rotores. O modelo também incorpora condução autônoma Nível 4, com processamento acima de 500 TOPS e capacidade de detecção de até 300 metros, ampliando segurança e precisão durante o voo.
A segurança é um dos pilares do projeto. O sistema inclui controle e navegação dedicados, monitoramento constante, autoverificação em nuvem e precisão de trajetória com margem inferior a 0,1 grau. Em caso de falha crítica, o conjunto permite separação entre cabine e chassi para garantir pouso controlado — uma solução adotada em conceitos avançados de eVTOL.
Segundo Alex Zhou, CEO da GAC Brasil, o AirCab simboliza o posicionamento da marca para o futuro da mobilidade e reforça seu papel na transição eletrificada global. O executivo destaca que apresentar o modelo no Salão do Automóvel de São Paulo permite conectar consumidores brasileiros a tecnologias já em desenvolvimento no mercado asiático.
Com o GOVY AirCab, a GAC amplia definitivamente sua presença para além dos automóveis elétricos e se alinha ao movimento mundial que impulsiona aeronaves ultraleves, eVTOLs e novos modais de transporte aéreo urbano. A marca promete fazer do modelo o grande destaque de seu estande no salão.
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Propulsão elétrica em aeronaves leves
Assim como nos automóveis, motores elétricos em aeronaves oferecem resposta imediata, operação silenciosa e menor custo de manutenção. Em eVTOLs, essa solução melhora estabilidade e reduz vibrações.
Fibra de carbono aeroespacial
Material extremamente leve e rígido, usado em aviões e carros de competição. Sua aplicação reduz peso total e aumenta a autonomia, além de elevar a resistência estrutural contra torções.
Condução autônoma Nível 4
Sistema capaz de operar a aeronave de forma praticamente independente, exigindo mínima intervenção humana. Utiliza sensores, câmeras e radares para interpretar o ambiente e ajustar o voo automaticamente.
