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Risco da chuva para o motorista

Por conta da agressão praticada pelo homem contra o meio ambiente, resultando em fenômenos como o buraco na camada de ozônio que envolve a Terra, tudo indica que o ritmo das chuvas de verão vai se repetir no outono e, quem sabe, também no inverno e na primavera.

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Para os motoristas, sem exceção, dirigir na chuva exige muita cautela, atenção redobrada, habilidade extra no volante e, principalmente, a manutenção correta de alguns equipamentos do veículo.

Para algumas pessoas, entretanto, a chuva representa algo bem mais sério: influi no estado emocional, provoca pânico, induz a reações inesperadas e coloca muitas vidas em risco.

Nesses casos, a solução é consultar um psicólogo e receber orientações de um técnico especializado.

Além dos pneus, faróis, sistemas de freio e de direção e amortecedores, itens fundamentais para garantir a segurança, um outro componente, geralmente sempre relegado a plano secundário, é essencial para a condução de um veículo sob chuva: o limpador de para-brisa. Lembrado somente quando começa a chover, o limpador malconservado, estima-se, é responsável por pelo menos 5% dos acidentes de trânsito.

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Inventado praticamente junto com o automóvel, a maior evolução desse componente foi a sua eficiência na varredura da água, pois é dela que depende a boa visibilidade do motorista.

O tempo ideal de vida útil de um limpador de para-brisa é um ano, desde que utilizado em condições normais. A durabilidade está diretamente ligada aos desgastes e ações provocados pelo sol, poeira e cuidados no manuseio.

É uma peça delicada e, por isso, levantá-la pela palheta pode danificar sua estrutura – uma cena bastante comum em postos de gasolina, já que os frentistas não dispensam o devido cuidado que ela exige.

Outro fator que influi diretamente na redução da vida útil do limpador é a água da pista jogada contra o para-brisa nos dias de chuva. Carregada de óleo, substâncias químicas e outras impurezas, acaba por atacar e corroer a palheta, que é de borracha. Quando o limpador começa a deixar estrias de água e trepidar sobre o vidro, chegou o momento da substituição da palheta.

A palheta do limpador pode ser curva ou reta; o importante é que não sofra pressão a ponto de danificar sua vértebra. As peças confeccionadas com borracha pura dificilmente empenam, o que já não ocorre com a maioria feita à base de borracha sintética, bem mais rígida. Neste caso, quando o limpador permanece desligado por muito tempo, um dos lados tende a empenar, provocando a trepidação sobre o vidro quando o sistema é acionado.

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Um para-brisa oleoso, mesmo com palhetas novas, estará permanentemente embaçado. Daí a importância de manter o vidro sempre livre de impurezas. Se nessas condições a varredura da água ainda apresentar ineficiência, pode ter ocorrido uma torção na haste do braço do limpador. A melhor forma de testar é retirar as palhetas e encostar as hastes no vidro – se houver torção, será visível. O problema pode também estar no pivô fixado no eixo do motor do limpador.

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