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Exposição sobre Botticelli, um dos maiores pintores do Renascimento Italiano, pela primeira vez no Brasil

Conjunto de obras do mestre italiano desembarca pela primeira vez no país

Em 2006, ao completar três décadas no Brasil, a Fiat deu um grande presente aos brasileiros: em fevereiro daquele ano, nascia a Casa Fiat de Cultura, que, desde então, abrigou 55 exposições de porte nacional e internacional, estimulou a renovação das produções artísticas e revolucionou os mecanismos de formação de público.

Em 2020, no mês de seu 14º aniversário, a Casa Fiat anuncia outra dádiva aos amantes da arte: o espaço cultural trará, pela primeira vez no Brasil, uma exposição sobre Sandro Botticelli (1445–1510). Com 21 trabalhos do mestre italiano e de seus contemporâneos, a mostra “Botticelli e seu tempo na Casa Fiat de Cultura” aporta em Belo Horizonte (MG) no dia 5 de maio.

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Com curadoria do historiador italiano Alessandro Cecchi, um dos mais importantes estudiosos de Botticelli no mundo, a mostra apresentará ao público brasileiro o esplendor da Florença renascentista, que abrigava as grandes “botteghe” (estúdios) dos mais importantes artistas da Europa.

A exposição conta com acervos de 11 museus – dentre eles, a Galleria degli Uffizi – e coleções particulares, vindas de cinco cidades italianas: Veneza, Turim, Florença, Milão e Montelupo Fiorentino. A exposição “Botticelli e seu tempo na Casa Fiat de Cultura” pode ser vista em Belo Horizonte (MG) de 5 de maio a 12 de julho de 2020. Toda a programação é gratuita.

Para Fernão Silveira, presidente da Casa Fiat de Cultura, a mostra de Botticelli revela que a instituição, em seus 14 anos de trajetória, permanece imbuída de seu grande objetivo: aproximar as pessoas de nomes consagrados da história da arte, e, ao mesmo tempo, estimular novas discussões, ampliar acesso à cultura e contribuir com a formação de público.

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“Além das grandes mostras internacionais, buscamos investir em exposições autorais e inovadoras, ligadas à cultura brasileira e à arte contemporânea”, comenta, ao destacar, ainda, o grande cuidado da Casa Fiat de Cultura em elaborar estratégias e conceitos de programação calcados em conteúdos com vasta relevância cultural.

A exposição “Botticelli e seu tempo” é uma realização da Casa Fiat de Cultura, da Secretaria Especial da Cultura e do Ministério da Cidadania, com apoio institucional da Embaixada da Itália no Brasil, do Consulado da Itália em Belo Horizonte, do Circuito Liberdade, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha) e do Governo de Minas Gerais. O patrocínio é da Fiat, do Banco Fidis e do Banco Safra, com produção executiva da MetaMorfosis, na Itália e Base 7, no Brasil.

Botticelli no Brasil – Se existe um artista que soube interpretar as profundas mudanças sociais, políticas, culturais e artísticas ocorridas na Itália, na segunda metade do século 15, esse foi, certamente, Alessandro di Filipepi, dito Sandro Botticelli. Pintor favorito de uma das mais importantes cortes italianas daquele período, Botticelli era a referência artística de Lorenzo de Médici, o Magnífico.

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E foi durante o domínio dos Médicis que o artista realizou a maior parte de suas obras-primas, muitas delas presentes na exposição “Botticelli e seu tempo na Casa Fiat de Cultura”.

Por meio de seleção de 21 obras de Botticelli e de seus mestres – como Antonio del Pollaiolo, Andrea del Verrocchio e Filippo Lippi, além de um de seus seguidores, Fillipino Lippi –, a mostra, que apresenta a fase de formação e as profundas mudanças estilísticas na obra do pintor, do século 15 e início do século 16, será dividida em três núcleos: “O primeiro mestre e o início em Florença”; “Entre o ‘Sacro e o Profano’, um intérprete de seu tempo”; e “Crise espiritual e artística”.

Casa Fiat de Cultura: primeiro espaço cultural criado e mantido por empresa de automóveis no Brasil

Em fevereiro de 2006, era criado o primeiro espaço cultural de uma empresa de automóveis no Brasil. A chegada da Casa Fiat de Cultura a Belo Horizonte (MG) revelou-se um marco não apenas para a cidade, mas também para o cenário artístico-cultural do país.

Naquele ano, a Fiat completava 30 anos em território brasileiro, e, como presente à população, dedicava-se à fundação de uma “casa brasileira e italiana”, que viria a se consolidar como uma referência na produção cultural fora do eixo Rio-São Paulo, com grandes exposições de padrão internacional.

Há 14 anos, a Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural mineiro e brasileiro, ao apresentar, em Belo Horizonte, algumas das mais relevantes e prestigiadas exposições já realizadas no Brasil.

Reconhecida pela produção de grandes exposições de arte, com alto valor histórico, artístico e educativo, a Casa Fiat de Cultura se consolidou como um dos principais centros culturais do Brasil, inserindo Minas Gerais no roteiro das artes do país.

Desde sua criação, a Casa Fiat de Cultura realizou 55 exposições nacionais e internacionais, por meio das quais apresentou mais de 2 mil obras, apreciadas por 2,7 milhões de visitantes, com 550 mil pessoas participantes de suas atividades educativas, além de 13 itinerâncias, que contemplaram cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília e Buenos Aires.

Nestes 14 anos de atuação, foram realizadas as mostras Arte Italiana do Masp (2006); Speed – A Arte da Velocidade (2007); Amilcar de Castro (2008); Com que roupa eu vou (2008); A Arte dos Mapas (2008); Olhar Viajante (2008); O mundo mágico de Marc Chagall – O sonho e a vida (2009); Rodin, do Ateliê ao Museu (2009); Guignard e o Oriente: China, Japão e Minas (2010); Olhar e Ser Visto (2011); Tarsila e o Brasil dos Modernistas (2011); Roma – A Vida e os Imperadores (2011); De Chirico: O Sentimento da Arquitetura (2012); Caravaggio e seus seguidores (2012); Barroco Itália Brasil – Prata e Ouro (2014); Recosturando Portinari (2014); Quase Poema – Cartas e Outras Escrituras Drummondianas (2014); Fernando Pacheco – Atelier em Movimento (2015); Uma Certa Itália – 15 Artistas do Piemonte (2015); Re-Conhecimento – A Gravura Norueguesa Contemporânea (2015); Umberto Nigi – Cores Cidadãs do Mundo (2015); Formas do Moderno (2016); Yara Tupynambá – Pintando a Natureza (2016); Almanaque – Pinturas de Miguel Gontijo (2016); Ensaios Visuais do Piemonte (2016); Do Outro Lado do Desenho – Leo Santana (2016); Renascimento Gráfico (2016); Pequenos Formatos, Pequenos Gestos (2016); Prazer e Morte – A Escultura Atemporal de Marco Aurélio R. Guimarães (2017); Ritratti di Commercianti (2017); Transformar, deformar, dissipar (2017); Nem tudo tem que ser pra sempre (2017); Sylvio Coutinho mostra Belo Horizonte (2017); Hanami/Mbotyra epiak: um olhar sobre flores (2017); O Tempo dos Sonhos – Arte Aborígene Contemporânea da Austrália (2017); O Corpo da Matéria. A Matéria do Corpo. – Paolo Grassino e Luigi Mainolfi (2017); Fuga – Ana Amélia Diniz Camargos (2017); Contaminações Pictóricas (2017/2018); Refúgio Poético (2018); Construções Afetivas – Nello Nuno e Eliana Rangel (2018)Linguagens Híbridas – Bienal de Arte Digital (2018); Por trás do tapume (2018); Inarredáveis! Mulheres Quadrinistas (2018); Cidades e outras passagens (2018); Estar no mundo, sem ser o mundo (2018); São Francisco na arte de mestres italianos (2018); O que escondo só a mim basta (2018); Ellora (2018/19); Pulsa (2019); Olhares Cruzados: Brasil Canadá (2019); Silêncios Seletivos (2019); Tudo é eco no universo (2019); Os Gigantes da Montanha – Grupo Galpão: do teatro ao quadrinhos (2019); Beleza em Movimento – Ícones do Design Italiano  (2019) e Percorsi Italiani: 120 anos de História (2019).

Sua contribuição à renovação da produção artística e à formação de público se estende por meio de uma programação diversificada de música, literatura, ciclo de palestras e um Programa Educativo que propõe conceitos e reflexões no diálogo com o público em visitas mediadas e nas práticas promovidas no Ateliê Aberto, um espaço de experimentação artística livre.

Por meio de seu núcleo de acessibilidade, dedicado às pessoas com necessidades especiais, oferece atendimento em libras e audiodescrição, materiais em braile, peças em 3D para apreciação tátil e exercícios sensoriais.

A Casa Fiat de Cultura integra um dos mais expressivos corredores culturais do país, o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. Em sua sede no histórico edifício do Palácio dos Despachos apresenta, em caráter permanente, o simbólico painel de Portinari, Civilização Mineira, de 1959.

Casa Fiat de Cultura em 14 anos

o  2,7 milhões de visitantes

o  550 mil jovens e crianças atendidos pelo programa educativo

o  55 exposições

o  Mais de 2 mil obras de arte

o  60 curadores internacionais e nacionais

o  Renascimento, Barroco, Surrealismo, Futurismo, Modernismo, Concretismo, Arte Contemporânea e Arte Digital são alguns dos movimentos abordados nas mostras

o  Mais de 100 instituições parceiras em todo o mundo

o  13 itinerâncias realizadas, promovendo a circulação dos acervos e o acesso às exposições em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília e Buenos Aires

o  1 Festival na Itália. Festival Itália-Brasil, realizado entre 2011 e 2013, com a participação de artistas como Nelson Freire, Grupo Uakti, Irmãos Campana, Nicolas Krassik, Grupo Galpão, Toquinho, Yamandu Costa, o artista plástico Vik Muniz, o violoncelista Antonio Meneses e a pianista Maria João, o pianista Eduardo Monteiro, o cravista Bruno Procópio, o barítono Paulo Szot e a exposição sobre o arquiteto Paulo Mendes da Rocha, a cravista Elisa Freixo e o artista plástico Ernesto Neto.

o  5 prêmios de Comunicação e Desenvolvimento Cultural

o  16 catálogos publicados

o  1 residência artística em Arte Digital

o  20 novos artistas contemplados na seleção da Piccola Galleria

o  Maior quadro de Portinari em Minas Gerais, a obra “Civilização Mineira”, de 1959, integra o acervo fixo da Casa Fiat de Cultura

o  5 presépios colaborativos com a participação do público

o  Mais de 200 empregos diretos e indiretos a cada exposição

Retrospectiva: TOP 14

2006 – Nos 30 anos de Fiat no Brasil, é criado o primeiro espaço cultural de uma empresa de automóveis no Brasil, a Casa Fiat de Cultura. Um presente aos brasileiros. A primeira exposição foi “Arte italiana do Masp na Casa Fiat de Cultura”, que levou 40 mil visitantes ao Belvedere, antiga sede do espaço cultural.

2007 – A exposição Speed – A arte da velocidade na Casa Fiat de Cultura inicia as comemorações do centenário do Manifesto Futurista.

2008 – Casa Fiat de Cultura realiza a maior retrospectiva do artista Amilcar de Castro no Brasil.

2009 – No ano da França no Brasil, a Casa Fiat realiza duas grandes mostras internacionais: Marc Chagall e Rodin. Pela primeira vez, a monumental escultura Les trois ombres [As três sombras], de Rodin, foi retirada do jardim do Musée Rodin, na França, onde está instalada. As obras L’Éternel printemps [A eterna primavera] e a escultura Les bénédictions [As bênçãos], algumas suas mais bonitas peças em mármore, realizadas entre 1896 e 1911, também nunca haviam saído do museu francês.

2010 – A Casa Fiat de Cultura realiza a exposição “Guignard e o Oriente: China, Japão e Minas”, em parceria com o Instituto Tomie Ohtake (São Paulo) e a Fundação Iberê Camargo (Porto Alegre). A mostra buscou traçar relações entre a arte oriental e o artista fluminense, radicado em terras mineiras nas duas últimas décadas de vida.

2011 – É realizado o primeiro Festival Itália-Brasil, numa parceria da Casa Fiat de Cultura com a Embaixada da Itália em Roma. Nomes como Nelson Freire, Vik Muniz, Irmãos Campana, Grupo Galpão e Toquinho participaram do Festival.

2012 – Pela primeira vez, o Brasil recebe uma exposição de Caravaggio. Destaque para Medusa Murtola que saiu pela primeira vez da Itália e causou comoção em todo o país. A exposição integrou a programação do Momento Itália-Brasil.

2013 – Casa Fiat de Cultura inicia o restauro de sua nova sede, no antigo prédio do Palácio dos Despachos – edifício tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA) – constituindo-se como um dos principais pilares do Circuito Liberdade. O restauro do quadro “Civilização Mineira”, de 1957, de Candido Portinari, instalado no hall da Casa Fiat de Cultura, possibilita sua exibição em acervo permanente. A obra é o maior quadro de Portinari em Minas Gerais, e retrata a mudança da capital mineira – de Ouro Preto a Belo Horizonte –, em 1897. Registra, ainda, a Inconfidência Mineira, de 1789, como marco para o Estado.

2014 – Em junho, mês da abertura da Copa do Mundo no Brasil, a Casa Fiat de Cultura inaugura sua nova sede no Circuito Cultural da Praça da Liberdade. O histórico prédio do Palácio dos Despachos, totalmente revitalizado dentro das normas museológicas internacionais, é aberto com a exposição “Barroco Itália- Brasil”, com obras suntuosas dos Tesouros de San Genaro, em diálogo com obras raras do Barroco brasileiro, de Aleijadinho, Mestre Valentim, Mestre Piranga e Alfredo Ceschiatti, entre outros.

2015 – A Casa Fiat de Cultura resgata uma tradição e lança a primeira edição do seu Presépio Colaborativo, todo criado com materiais reutilizáveis, e feito de forma colaborativa, com o público.

2016 – É criada a Piccola Galleria, novo espaço expositivo, com o objetivo de apoiar e promover novos artistas. A cada ano, abre-se processo de seleção para escolha dos projetos.

2017 – Lançamento das peças multissensoriais do painel de Portinari, que fica em exposição permanente na Casa Fiat de Cultura. Novos recursos de acessibilidade e mediação para pessoas com deficiência visual ampliam o acesso à obra, que conta com ficha técnica em braile.

2018 – Obras de mestres italianos, como Tiziano, Perugino e Guido Reni que retrataram São Francisco de Assis aportam em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. A exposição na Casa Fiat de Cultura é destacada entre as 100 mostras mais visitadas no mundo, na categoria Old Masters, segundo a revista Inglesa The Art Newspaper.

2019 – Inédita, a mostra “Beleza em Movimento – Ícones do Design Italiano” reúne várias linguagens e impressionante acervo, composto por mais de cem peças, entre obras de arte, automóveis históricos, objetos, miniaturas e instalações multimídia. Pela primeira vez uma exposição da Casa Fiat de Cultura ocupa todas as galerias do espaço.

2020 – Casa Fiat de Cultura traz, ao Brasil, pela primeira vez, uma exposição sobre Botticelli, um dos maiores pintores do Renascimento Italiano.

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