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EATON acredita no aumento da adesão de câmbio automatizado no mercado de leves

Conforto, economia, performance, durabilidade e segurança.

Com todos esses benefícios, não demorou muito para as transmissões automatizadas ganharem espaço no mercado dos veículos pesados, médios e, mais recentemente, dos leves.

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Segundo Sérgio Kramer, diretor geral para Veículos Comerciais e Fora-de-Estrada da EATON, a migração da caixa de câmbio manual para a automatizada é um caminho sem volta e a EATON tem se preparado e investido para atender esse novo cenário do mercado brasileiro.

“A EATON está pronta para oferecer ao segmento automotivo de caminhões e ônibus a melhor solução em automatizadas, isso porque contamos com competência em desenvolvimento e manufatura locais. Para se ter ideia, a família da EAO de 6 velocidades – transmissões automatizadas que equipam o Accelo da Mercedes-Benz e o Delivery da VWCO, por exemplo – tem em Valinhos/SP seu centro de design e produção, contando com alto nível de tecnologia e excelência”, revela Kramer.

O Centro de Pesquisa & Desenvolvimento da EATON América do Sul, na unidade de Valinhos, é referência global no desenvolvimento de caixas automatizadas para veículos leves que atendam às necessidades do mercado local e global, respeitando as características e requisitos de durabilidade, performance, consumo e custo operacional.

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“O Brasil enfrenta desafios como sobrecarga, condições diversas de estradas, topografia, alta densidade de trocas de marchas e uma realidade em que 87% da população está em áreas urbanas. Um cenário muito diferente do resto do mundo. Por isso, ter um time de engenheiros brasileiros trabalhando pensando em todas essas especificidades é muito relevante”, destaca Kramer.

Segundo o diretor da EATON, a diferença de preço entre um caminhão com câmbio automatizado e mecânico é relevante, sendo um valor que pode ser recuperado entre um e dois anos.

Esta estimativa de retorno no investimento é variável e pode alterar de acordo com a aplicação e carga do veículo.

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“Levamos em consideração nessa conta a economia no combustível, manutenção e menor tempo de parada. A embreagem, por exemplo, em um veículo equipado por transmissão automatizada pode durar duas vezes ou mais. E isso não representa apenas a economia na troca de uma nova, mas sim menos tempo do caminhão parado para manutenção. Sabemos que o caminhão parado é perda de dinheiro para o frotista e o motorista autônomo. Além disso, há vantagens que não conseguimos quantificar, como a segurança, já que com o câmbio automatizado o motorista está sempre com as duas mãos no volante, evita fadigas e pode se atentar mais ao trânsito”, diz.

Crescimento das automatizadas em leves e médios

“Acreditamos que agora os veículos leves vão aderir de vez ao câmbio automatizado. Nossa perspectiva é que essa evolução acompanhe a dos médios que, em um período de cinco anos, saiu da estaca zero e ocupou 60% do mercado”, aponta Kramer.

No ano passado, a EATON esteve presente nos lançamentos dos veículos das principais montadoras do País no segmento de leves.

Automatizada x Automática

Também há muitas vantagens na transmissão automatizada quando é comparada à automática. O consumo de combustível chega a ser até 20% mais baixo.

Com relação ao reparo do câmbio automatizado, por ter grande parte do conteúdo local, é simples e rápido encontrar peças para reposição; além disso, percebe-se nas oficinas que os mecânicos têm mais facilidade para lidar com ele por ter componentes similares ao câmbio manual.

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