A Volvo inicia hoje a retomada do segundo turno na produção de caminhões VM em seu complexo industrial de Curitiba, no Paraná.
A medida foi tomada para atender o aumento na procura pelo modelo, que registrou 24% de crescimento nos emplacamentos em 2020 e segue em alta em 2021.
Agora, toda a produção de caminhões da Volvo passa a operar em dois turnos.
“Estamos adequando nossa produção à forte demanda dos clientes por esse modelo, que vem crescendo de forma consistente desde o ano passado e continua dando sinais positivos em 2021”, declara Alcides Cavalcanti, diretor executivo de caminhões da Volvo.
A linha de montagem do VM já tinha operado em dois turnos antes, entre 2011 e 2015.
“Nossa fábrica passa a ter todos os processos de manufatura de caminhões, motores, caixa de câmbio e cabines em dois turnos de produção”, afirma Cyro Martins, vice-presidente de manufatura da Volvo
Alta demanda – As vendas do VM cresceram 24% no ano passado. O modelo mais emplacado da marca nessa linha é o semipesado VM 270cv 6×2, mas o pesado VM 330cv 8×2 tem crescido na preferência dos transportadores.
Esta versão é procurada por quem prefere um veículo rígido de grande capacidade, ao invés de uma composição de cavalo mecânico de entrada atrelado a uma carreta e três eixos. “
O VM é muito versátil e se adapta facilmente às diferentes necessidades do transporte, sejam rodoviárias, urbanas ou em aplicações vocacionais. Ele gradativamente conquistou a preferência dos frotistas, principalmente em virtude do baixo consumo de combustível, do reduzido custo de manutenção e da alta disponibilidade”, assegura Alcides Cavalcanti.
Há opções de VM para todas as aplicações rodoviárias, urbanas e também para as chamadas vocacionais, aplicações mais severas como coleta de lixo, construção civil (caçamba ou betoneira), atividades agrícolas, indústrias canavieira e florestal, entre outras.
VM 70 mil – No mesmo dia em que retoma a operação em dois turnos na Linha VM, a Volvo celebra a produção de 70 mil unidades do modelo.
“O VM número 70 mil é um veículo rígido, com motor de 270cv 6×2, justamente o modelo mais vendido desta linha”, celebra Cyro Martins.
Projetado com foco nos mercados da América Latina, o VM foi totalmente desenvolvido no Brasil e lançado em 2003, tendo aberto uma nova etapa na operação local da Volvo, que até então só produzia caminhões pesados.
Logo no início o modelo inovou, ao introduzir no segmento de semipesados o conceito de veículos com cabine leito, mais confortável, e motores de potências maiores.
Outras novidades foram os atributos de segurança e muitos opcionais para garantir maior comodidade ao motorista e melhor performance na operação, características comuns aos caminhões Volvo.
Em seguida vieram as versões cavalo-mecânico 4×2 e também opções 6×4 para operações vocacionais.
Outro importante passo do modelo foi a adoção da consagrada caixa eletrônica I-Shift, que representou um salto em tecnologia, produtividade e conforto.
VM Autônomo – Já em 2017, o VM proporcionou outra excelente surpresa no setor, quando a Volvo apresentou o primeiro caminhão autônomo do Brasil.
A versão foi projetada para operação na colheita de cana de açúcar.
Conduzido autonomamente, sem a intervenção do motorista, o caminhão roda por si mesmo ao longo das linhas da plantação.
Com uma precisão de direção de 2,5 centímetros, ele reduz a valores mínimos as perdas de produtividade pelo pisoteamento de soqueiras durante a colheita, um grave problema da indústria canavieira.
Atualmente o VM é responsável por uma oferta importante da Volvo tanto no segmento de pesados quanto de semipesados, em dezenas de aplicações.
Em 2020, a marca apresentou duas novas versões do modelo: o VM City, um caminhão para distribuição urbana, e o VM Light Mixer, novidade Volvo para o mercado de betoneiras de baixo peso e alta capacidade de carga líquida.
No ano passado foram emplacadas 3.530 unidades do VM no Brasil, entre todas as versões do modelo.