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Nova plataforma MLA será base do SUV da Fiat

A Fiat realizou uma rápida coletiva de imprensa para apresentar a nova plataforma MLA, toda desenvolvida pelo time de Engenharia da marca na América do Sul, que será a base do novo SUV a ser lançado no mercado brasileiro no segundo semestre.

Essa nova plataforma que foi definida a partir da evolução tecnológica e dos materiais, nova geração de propulsores e eficiência energética, adequação a legislação (Rota 2030), segurança veicular e principalmente, modularidade.

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Para a Fiat o novo SUV, até então chamado de Proggeto 363, que terá seu nome escolhido entre Tuo, Domo e Pulse, não deve ser considerado um SUV do Argo, mas sim, um modelo totalmente novo, por isso mesmo, ele ganha uma plataforma inédita em sua construção.

“As demandas por plataformas inéditas são um desafio enorme para a Engenharia do grupo, mas, de fato, é a melhor resposta para os futuros carros que virão, com novas unidades de potência, exigências em termos de dirigibilidade, de conforto e de segurança. Estamos olhando anos à frente”, avalia Marcio Tonani, responsável pelos Centros Técnicos de Engenharia para a América do Sul.

E quando a gente fala em inovação, a plataforma tem tudo novo: motor, câmbio, linhas de força (underbody), suspensão dianteira, traseira, sistema de direção, freios, estrutura de bancos dianteiro e traseiro, ar-condicionado, rodas e pneus, aspiração de ar, sistema de exaustão, arrefecimento do motor, sistema de alimentação de combustível e até mesmo a pedaleira.

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No aspecto da motorização a nova plataforma terá capacidade de receber a nova motorização turbo que agrega mais tecnologia, performance, eficiência energética e “fun to drive”.

A linha de força (underbody) tem maior presença de aços de alta resistência que permitem mais segurança, melhor rigidez da carroceria e melhor funcionamento da suspensão. Temos uma estrutura com melhor comportamento de integridade veicular, ou seja, mais robustez para proteger a célula de segurança do veículo, evitando que a energia no caso de uma colisão seja transmitida para os ocupantes do veículo.

As linhas de carga na estrutura do veículo, considerando um choque frontal do veículo, ameniza que as forças do choque sejam transmitidas para a célula de segurança – maior carga de colapso, havendo uma melhor distribuição das forças do choque pela estrutura.

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A estrutura do veículo quando comparada com a plataforma utilizada no Argo ganhou uma nova travessa superior e inferior (mais conforto acústico e vibracional) e nova estrutura de resistência a impacto lateral.

No caso específico do novo SUV da Fiat, a plataforma MLA traz novas suspensões dianteira e traseira, sistema de direção específico para o modelo, opção de motores turbo e aspirado, novas transmissões, além de uma exclusiva arquitetura elétrica com suporte a gestão inteligente do uso cada vez mais extenso da eletrônica, como a central multimídia de última geração e sistemas de auxílio à condução.

A evolução constante nos campos da segurança ativa e passiva, a busca sistemática na melhoria dos índices de eficiência energética e a elevada carga de novos equipamentos de auxílio à condução a que os carros estarão sujeitos, além da qualidade construtiva, conforto e dirigibilidade, indicaram ao time de Engenharia da Stellantis na América do Sul o desenvolvimento de uma nova plataforma, por enquanto, de uso exclusivo do novo SUV da Fiat.

“Nossas plataformas atuais que dão origem aos carros produzidos em Betim são ainda muito competitivas. Por outro lado, a chegada do Progetto 363 nos impulsionou mais rapidamente ao futuro, dada às novas exigências das características desse novo veículo, em se tratando de um Sport Utility Vehicle, mas também para atendermos os novos patamares de tecnologia, segurança, conforto e dirigibilidade que o mercado vai exigir nos próximos anos”, complementa Tonani.

Para tanto, um verdadeiro exército de engenheiros e técnicos comandados no Brasil e também espalhados pelo mundo, em outros centros de Engenharia da Stellantis, iniciaram os estudos para a inédita plataforma MLA.

Entre técnicos, engenheiros, time de campo e fornecedores, mais de 200 pessoas foram envolvidas no projeto MLA.

Só de cálculos e simulações foram mais de 5 mil horas que se somam a mais de 2 milhões de quilômetros de rodagem reais em estradas, pistas de testes de simuladores de chassis, que consumiram mais de 24 meses de trabalho e integração entre as várias áreas de engenharia, desenvolvimento e validação.

A nova plataforma MLA alcança elevados padrões de segurança, dirigibilidade, rigidez torcional e qualidade construtiva, além de oferecer uma modularidade ímpar capaz de suportar não só os novos desafios que os veículos estarão sujeitos em um futuro próximo, mas também garantir a competitividade técnica dos próximos modelos que serão produzidos no Polo Automotivo Fiat, em Betim.

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