As equipes FEI Baja 1 e FEI Baja 2, do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana), de São Paulo, foram respectivamente as 1ª e 2ª colocadas na 27ª Competição Baja SAE BRASIL – Etapa Nacional, encerrada no último domingo em São José dos Campos (SP), conquistando o 9º título nessa competição. O 3º lugar no pódio coube à equipe Mangue Baja Tecnoferr, da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco).
A 4ª posição ficou com a equipe Poli de Baja, da Poli USP (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo), e a 5ª com a Baja de Galpão, da Unisc (Universidade de Santa Cruz do Sul), do Rio Grande do Sul, campeã na competição anterior, em 2020.
As instituições melhor classificadas pela soma geral de pontos na Baja Etapa Nacional – FEI, UFPE e Poli USP – poderão participar da Etapa Mundial da competição Baja SAE em 2023, com data e local a serem definidos pela SAE International.
O Mecânica Online® acredita muito na engenharia nacional, inclusive já incentivou a equipe Mangue Baja em seu início, por volta dos anos 2000, quando Tarcisio Dias, editor do Mecânica Online®, iniciou os estudos em engenharia mecânica na instituição. Parabéns aos colegas estudantes de engenharia da Federal de Pernambuco que continuam evoluindo em seus projetos.
Melhores por prova – A 27ª Competição Baja SAE BRASIL – Etapa Nacional reconheceu também as melhores equipes nas provas que somam pontos:
PROJETO
Melhor Relatório de Projeto – 1º lugar equipe FEI Baja 2 (Centro Universitário da FEI -SP); 2° lugar Baja UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais); 3º lugar FEI Baja 1 (Centro Universitário da FEI).
Melhor Apresentação de Projeto Dinâmico – 1º lugar equipe FEI Baja 1 (Centro Universitário FEI); 2° lugar equipe Car-Kará Baja SAE (UFES-Universidade Federal Do Rio Grande do Norte); 3º lugar equipe Vitória Baja (Universidade Federal do Espírito Santo.
Melhor Apresentação de Projeto 1º Pelotão – 1º lugar equipe Mangue Baja Tecnoferr UFPE (Universidade Federal de Pernambuco); 2° lugar equipe Baja de Galpão – UNISC (Universidade de Santa Cruz do Sul); 3º lugar FEI Baja 2 (Centro Universitário da FEI -SP).
Melhor Apresentação de Projeto 2º Pelotão – 1º lugar equipe Mud Runner Baja (Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca); 2° lugar equipe Gralha Azul (Universidade Tecnológica Federal do Paraná-Campus Ponta Grossa); 3º lugar equipes Buffalo Baja (UFLA-Universidade Federal de Lavras) e SACI (Universidade Federal de Itajubá-MG).
DINÂMICA
Melhor Aceleração – 1º lugar equipe EESC USP (Escola de Engenharia de São Carlos Universidade de São Paulo); 2° lugar equipe FEI Baja 2 (Centro Universitário da FEI -SP); 3º lugar equipe Car-Kará Baja SAE (Universidade Federal do Rio Grande do Norte).
Melhor Velocidade Final – 1º lugar equipe FEI Baja 1 (Centro Universitário da FEI -SP); 2° lugar equipe Vitória Baja (UFES – Universidade Federal Do Espírito Santo); 3º lugar equipe Car-Kará Baja SAE (Universidade Federal do Rio Grande do Norte).
Melhor Frenagem – 1º lugar equipe Pac Baja (FEB-Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho – Campus Bauru; 2° lugar equipe Tchê (Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 3º lugar Baja UFSCAR (Universidade Federal de São Carlos).
Melhor Tração – 1º lugar equipe Caraubaja SAE (Universidade Federal Rural do Semi-Árido-RN); 2° lugar equipe Samabaja (Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Espirito Santo – Campus São Mateus); 3º lugar Equipe Poli de Baja Escola Politécnica da Universidade de São Paulo).
Melhor Suspensão – 1º lugar equipe EEP Baja (Escola de Engenharia de Piracicaba). As demais equipes não completaram a prova.
Melhor Manobrabilidade – 1º lugar equipe Baja de Galpão (UNISC-Universidade de Santa Cruz do Sul); 2° lugar equipe Poli de Baja (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo); 3º lugar EESC USP (Escola de Engenharia de São Carlos – USP).
Melhor Super Prime – 1º lugar equipe Vitória Baja (Universidade Federal do Espírito Santo – UFES); 2° lugar equipe FEI Baja 1 (Centro Universitário FEI); 3º lugar equipe Poli de Baja (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo).
Melhor Enduro – 1º lugar equipe Poli de Baja (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo); 2° lugar equipe FEI Baja 2 (Centro Universitário FEI); 3º lugar Mangue Baja Tecnoferr (UFPE-Universidade Federal De Pernambuco).
Os carros – Os Baja SAE são protótipos de estrutura tubular em aço, monopostos para uso fora de estrada, com quatro ou mais rodas, motor padrão de 10 HP e capacidade para pilotos de até 1,90m de altura e 109 kg de peso. Os sistemas de suspensão, transmissão, freios e o próprio chassi são desenvolvidos pelos próprios estudantes de engenharia, orientados por professores das instituições de ensino que representam.
“Para a SAE BRASIL a transferência de conhecimento é fundamental, ainda mais quando se trata de jovens estudantes que estão entrando no mercado. Os Programas Estudantis da SAE BRASIL são competições abertas aos universitários que formam equipes para projetar, construir e competir em veículos nas modalidades Baja, Fórmula SAE, AeroDesign e H2Challenge. Através deles inspiramos talentos e damos à indústria oportunidade de reconhece-los”, diz Camilo Adas, presidente da SAE BRASIL.
Confira postagem da equipe Mangue Baja
“…Era o sol a brilhar no infinito, Era a glória na terra a brilhar!”
Duros foram os dias, porém a batalha foi travada e vencida. Durante esses últimos dois anos, vivemos algo atípico no cenário do Baja, ficamos sem competir durante o ano de 2021, como também tivemos que nos adaptar ao momento vivido no âmbito mundial, o distanciamento social veio e as atividades no galpão foram cessadas respeitando as diretrizes traçadas pelos órgãos de saúde e acatadas pela universidade. Próximo ao final do ano de 2021 o cenário foi melhorando e as atividades voltando gradativamente. Um novo guerreiro estava prestes a nascer.
“O mestre”, aquele que veio pra nos ensinar a ter paciência, nos mostrar que é preciso de garra e determinação para alcançarmos nossos objetivos. Nós o moldávamos enquanto ele nos moldava, cada dia mais confiantes que nosso trabalho seria recompensado.
O sol amarelo e brilhante encontrado na bandeira pernambucana, reluziu na camisa da mangue, os corações foram aquecidos e encorajados, o melhor de cada integrante explorado.
Meses, que seriam transformados em dias, que poderiam ser transformados em segundos, essa era a sensação, cada instante era crucial. Foco, confiança e determinação foram alguns dos aspectos mais trabalhados no último fim de semana. O vencer não era simplesmente por vencer, o vencer era saber que nada havia sido negligenciado, era saber que todos estavam comprometidos para alcançar um objetivo.
E o Mestre entrou pra dança, a cidade era São José dos Campos, mas a alegria era a vivida nas ladeiras de Olinda, a vibração contagiante sentida por todos.
Os dias foram se passando e a conclusão de todo um trabalho estava prestes a vir à tona. Os bravos guerreiros não desistiram, o Mestre não desistiu, foram 4 horas de uma luta abaixo de um sol escaldante, o mesmo que nos cansava, também nos dava força.
E ao por do sol… o silêncio. A batalha estava finalizada e o resultado era aguardado pelos bravos guerreiros. Num piscar de olhos o que era um sonho dentro de um sonho, um sonho intenso, um raio vívido, se tornou realidade.
E um grito ecoava por todos os lados…
“E vamos mangue baaajaaaaa…”
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Equipe Baja FEI vence a 27ª Competição Baja SAE Brasil e conquista seu nono título nacional – A equipe FEI Baja acumula mais um importante reconhecimento em sua história ao conquistar tanto a primeira quanto a segunda colocação na 27ª Competição Baja SAE Brasil, realizada entre os dias 20 e 24 de abril, na cidade paulista de São José dos Campos.
Com a premiação mais recente, o projeto FEIano soma agora um total de nove títulos na etapa nacional (2001, 2002, 2005, 2007, 2009, 2010, 2011, 2016 e 2022) e classifica-se para a disputa de um potencial quinto campeonato mundial, previsto para ocorrer ainda este ano.
Particularmente especial por ser a primeira feita presencialmente, após dois anos de interrupção de atividades devido à pandemia, a disputa vencida pelos alunos da FEI contou com outras 69 equipes, representando 66 instituições públicas e particulares de ensino de todo o país.
Para participar, os times tiveram que desenvolver protótipos de veículos off-road, com especificações semelhantes de estrutura e motor de 10 HP, capazes de transportar pilotos com até 1,90 metro de altura e 109 quilos.
Construídos pelos próprios estudantes nas dependências da FEI, os veículos vencedores foram submetidos a provas estáticas e dinâmicas, que testaram sistemas de suspensão, transmissão e freios, assim como o próprio chassi.
Os alunos também foram responsáveis pela gestão técnica e financeira da equipe, visando a viabilidade econômica do projeto, um dos requisitos avaliados nas competições de baja da Society of Automotive Engineers (SAE).
Coordenado pelo professor André Mendes, docente de Engenharia Mecânica, o Baja FEI inclui alunos de diferentes cursos da Instituição, a exemplo de Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Engenharia de Automação e Controle, além de Engenharia de Robôs — a única no País –, o que demonstra o caráter multidisciplinar e pedagógico do projeto, atualmente o mais premiado da categoria no continente sul-americano e tetracampeão mundial (2004, 2007, 2008 e 2014).
De cunho institucional e acadêmico, as competições de baja foram criadas pela SAE International em 1976, sendo direcionadas exclusivamente para estudantes da graduação com objetivo de ampliar os seus conhecimentos práticos em construção, montagem e manutenção de veículos automotivos.
Segundo a organização do evento, cerca de 17 mil universitários, a maioria de diversas áreas da engenharia, passaram pelos desafios da Baja SAE Brasil desde o seu início no país, em 1995, contando com os alunos da FEI entre os primeiros a participar.