Conhecimento adquirido não deve ficar trancado a sete chaves. Pelo contrário: precisa ser compartilhado.
A partir dessa premissa agregadora, a Schaeffler coloca em prática o conceito de inovação aberta em sua relação com universidades e outras instituições de ensino.
A inovação aberta é uma cultura importante para todos que buscam as melhores soluções para os usuários em um menor tempo de desenvolvimento.
Uma vez concebida, desenvolvida e consolidada, essa via de mão dupla proporciona crescimento a todos os envolvidos – com qualidade e dinamismo.
“Inovação aberta: isso é muito atual. É a riqueza da diversidade. Mentes de diferentes locais trabalhando juntas. O resultado é positivo e promissor a cada um dos participantes”, define Gustavo Gioria – engenheiro-chefe de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) da Schaeffler.
Ele, que é engenheiro mecânico com doutorado na área, ressalta: parcerias desse tipo permitem que ideias “possam partir de qualquer lugar”. E, por isso mesmo, fluir com desenvoltura.
As definições dos projetos com as instituições parcerias tem como objetivo a proximidade com os estudantes.
“O princípio é não se isolar. Buscar essa proximidade faz parte da estratégia da empresa para se manter na ponta”, comenta Gioria. Em outras palavras: a Schaeffler tem a convicção de que cultivar as melhores relações com institutos de ensino e formação é um caminho trilhado de maneira coletiva que agrega a todos.
Até porque são muitos os assuntos em pauta: megatendências, novas soluções em mobilidade, indústria 4.0, sustentabilidade… “Temas como esses norteiam os nossos trabalhos”, reitera o chefe de P & D.
Frentes colaborativas – Como iniciativa dessas parcerias estão em andamento projetos com a Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo), UnB (Universidade de Brasília) e Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) – este, no âmbito de tecnologias automotivas.
Em fase inicial: com a EESC (Escola de Engenharia de São Carlos), também da USP, e Uniso (Universidade de Sorocaba). E, ainda, Facens (Centro Universitário) – outra instituição local.
“De fato, precisamos todos estar sempre atuantes no sentido não só de prospectar, mas também de realizar essas oportunidades no momento certo”, emenda o supervisor da engenharia de testes na Schaeffler, Renato Cavalcante da Silva.
Expandir e renovar – Um ponto em comum entre as parcerias: a persistência vocacionada para resolver desafios tecnológicos.
“É um ponto-chave”, retoma Gustavo Gioria. “Expandir é a melhor palavra. Expandir os limites do conhecimento. Temos, assim, diversas competências atuando em desafios comuns”.
A duração dos projetos é variável e a iniciativa revela-se enriquecedora não só para estudantes de diferentes níveis, que formam o público majoritário, inclusive com bolsas, mas também aos seus professores. Os projetos, aliás, já nascem alinhados aos educadores.
Outro benefício refere-se aos próprios engenheiros da Schaeffler. É um capítulo relevante: proporcionar a atualização de conhecimento.
Fica bem definida, nessa dinâmica, a responsabilidade de cada um em relação ao pacote de tarefas. Além disso, o ambiente produtivo e participativo gera discussões técnicas consideradas seguras.
Talentos valorizados – O relacionamento da fábrica com instituições também resulta em outras iniciativas – além, dos próprios projetos já sistematizados ou em estágio de formatação.
Com a Facens foi promovida uma maratona de desafios (hackathon). Conforme é habitual em eventos do tipo, vários grupos atuaram de forma intensiva para elaborar respostas inovadoras num curto intervalo de tempo.
Deu certo, como já vem ocorrendo com os projetos: são talentos reconhecidos, uma vez mais, com o efetivo protagonismo da Schaeffler.