Depois de cinco anos do primeiro fornecimento de pedais híbridos para o mercado de equipamento original, a divisão de Módulos e Componentes Plásticos do grupo Magneti Marelli, responsável pelo desenvolvimento e produção do componente, comemora a marca de quatro mil peças produzidas por dia, o que corresponde a 92% da produção diária do componente.
Os pedais que acionamos durante a condução de um veículo, na verdade, são montados em um subconjunto, tradicionalmente constituído por uma estrutura metálica que sustenta os pedais de acelerador, freio e embreagem, dependendo do modelo de veículo onde será empregado, já que os modelos com câmbio automático ou automatizado não possuem o pedal da embreagem.
Graças ao desenvolvimento das tecnologias aplicadas aos materiais plásticos, a Magneti Marelli é pioneira na produção de pedais com esse tipo de material, sendo que o pedal de freio é híbrido, pois é fabricado em metal e plástico.
Os pedais híbridos asseguram menor peso (ganho de até 37% em comparação a um 100% metálico), além de redução do custo de produção e investimento em ferramentais. O produto possui, ainda, melhor qualidade dimensional e design mais agradável e adaptável ao projeto do veículo.
Quanto ao processo industrial, a solução permite otimizar e até eliminar operações realizadas na fabricação dos pedais convencionais, metálicos, como, por exemplo, processos de solda e pintura.
“Desde o seu lançamento, cerca de 2,5 milhões de peças já foram produzidas. As montadoras têm buscado diminuição de peso dos veículos e redução na emissão de poluentes através de inovações tecnológicas. E o pedal híbrido vai ao encontro dessas necessidades. Como tendência, existem novos projetos que estão sendo analisados e desenvolvidos”, afirma Renzo Argentin, diretor da Divisão de Componentes Plásticos e Módulos da Magneti Marelli.
Atualmente, os modelos equipados com pedais híbridos Magneti Marelli são os GM Cobalt, Onix, Prisma e Spin; Fiat Bravo, Doblò, Gran Siena, Idea, Novo Palio, Novo Uno e Strada; Peugeot 208 e Aircross e Citroën C3. No caso da GM, as peças são exportadas, também, para o Uzbequistão e para a Indonésia.