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O que não te contaram sobre a picape BYD Shark!

BYD Shark chega ao Brasil como a primeira picape média híbrida plug-in do país, destacando-se em um mercado tradicionalista e altamente competitivo. Com preço de R$ 379.800 e potência de 437 cv, a caminhonete da marca chinesa oferece um pacote de inovação e tecnologia que desafia os principais modelos diesel do segmento.

A nova picape BYD Shark é a primeira caminhonete híbrida plug-in do mercado brasileiro, prometendo enfrentar modelos consagrados como Ford Ranger, Toyota Hilux e Chevrolet S10 com uma proposta única: 430 cavalos de potência, alta eficiência energética e 840 km de autonomia, sem abrir mão do conforto e das inovações tecnológicas.

A picape BYD Shark, recém-lançada pela montadora chinesa BYD, é a primeira caminhonete híbrida plug-in do Brasil e marca uma nova era no segmento de picapes médias. Com uma proposta focada em potência e sustentabilidade, a Shark combina um motor a gasolina 1.5 Turbo com dois motores elétricos, entregando um total impressionante de 430 cavalos de potência e um torque de 65 kgfm. Essa configuração promete uma aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 5,7 segundos, se destacando entre seus concorrentes.

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O lançamento em Goiânia reuniu profissionais da área automotiva e permitiu que os participantes testassem o desempenho da picape em diversas condições, incluindo off-road. A Shark se diferencia não apenas pelo seu desempenho, mas também pela proposta inovadora de sustentabilidade e eficiência energética que atende à crescente demanda por veículos com menor impacto ambiental.

Voltada para um público que valoriza tanto o desempenho quanto a sustentabilidade, a Shark se posiciona como um modelo urbano e aventureiro. O veículo é equipado com uma bateria Blade, que permite uma autonomia combinada de até 840 km. Em cenários urbanos, é possível utilizar apenas os motores elétricos, garantindo uma condução mais econômica e sustentável. Quando necessário, o motor a combustão entra em ação, estendendo a autonomia e possibilitando o uso em trajetos mais longos.

Diferenciais tecnológicos também são destaque na Shark, que traz uma tela multimídia giratória no painel central, sistema de recarga de celular sem fio, espelho retrovisor eletrocrômico e o display Head-Up, que projeta informações de navegação e velocidade diretamente no para-brisa. O veículo ainda conta com o sistema ADAS de assistência avançada ao motorista, com funções de controle de tração, frenagem automática e câmeras que garantem visão panorâmica em manobras.

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Apesar dos benefícios e da inovação, a Shark possui algumas limitações no que diz respeito à sua capacidade de carga. Sua caçamba permite o transporte de até 835 kg, um pouco abaixo da capacidade média das picapes diesel concorrentes, que suportam até 1 tonelada. Essa diferença pode limitar sua utilização em condições de trabalho extremo ou em terrenos mais desafiadores. No entanto, para uso urbano e estilo de vida aventureiro, a Shark oferece o equilíbrio entre versatilidade e sustentabilidade.

Primeira picape híbrida plug-in do Brasil, a BYD Shark se posiciona com potência e tecnologia em um mercado dominado por motores diesel

Internamente, a Shark busca trazer conforto e acabamento de qualidade, com detalhes em laranja no painel e uma combinação de materiais de alta durabilidade. O volante multifuncional tem um design diferenciado, com área vazada e comandos integrados, facilitando o acesso às funções principais do veículo.

A motorização híbrida plug-in também é um diferencial no mercado. A Shark permite que o motorista carregue a bateria em tomadas comuns, proporcionando mais flexibilidade no uso diário. Além disso, a picape possui uma tomada interna que pode ser utilizada para alimentar pequenos eletrodomésticos, como uma cafeteira ou laptop, ideal para quem utiliza o veículo em acampamentos ou locais remotos.

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Para completar, a Shark traz modos de condução variados, que se adaptam ao ambiente e ao nível de carga da bateria, proporcionando uma experiência de condução dinâmica. Quando a carga da bateria se esgota, o motor a combustão assume a função principal, estendendo a autonomia total.

Com a Shark, a BYD entra em um mercado altamente competitivo, mas aposta em uma nova proposta, onde eletrificação e sustentabilidade se unem ao desempenho. A picape promete desafiar as opções tradicionais e pode abrir caminho para uma mudança mais ampla no segmento de picapes, marcando uma nova fase no setor automotivo brasileiro.

A BYD Shark é uma caminhonete híbrida plug-in que promete combinar autonomia, segurança, conforto e economia de combustível com um design arrojado e um interior pensado para o mercado chinês e, futuramente, global.

A BYD Shark, conhecida oficialmente como BYD Song Max DM-i, é a nova aposta da montadora chinesa no segmento de caminhonetes híbridas. Com uma motorização híbrida plug-in, que combina um motor a combustão com um motor elétrico, o modelo proporciona não apenas economia de combustível, mas também uma redução expressiva de emissões de CO₂. Voltada inicialmente para o mercado chinês, a Shark já gera grande expectativa em países da América Latina e Europa, onde a demanda por veículos sustentáveis vem crescendo rapidamente.

Equipada com as exclusivas baterias Blade, uma tecnologia patenteada pela BYD, a Shark traz um diferencial significativo: maior resistência ao calor e a impactos, reduzindo riscos de incêndios e aumentando a vida útil em relação às baterias de lítio convencionais. Essa inovação é um reflexo do compromisso da BYD em oferecer uma alternativa mais segura e durável, marcando sua presença no mercado com uma solução altamente confiável.

Além da segurança, a BYD Shark é projetada para oferecer conforto e conveniência. Com sete lugares e um espaço interno amplo, o modelo é ideal para famílias e grupos maiores, destacando-se entre caminhonetes tradicionais ao proporcionar versatilidade sem comprometer o design robusto e funcional. No quesito conectividade, a Shark possui uma tela central multimídia moderna e suporte para comandos de voz inteligentes, capazes de controlar funções como climatização e navegação, elevando a experiência do usuário a um novo nível.

Um dos maiores atrativos da Shark é a autonomia do modo elétrico, que pode chegar a 150 km com uma única carga, ideal para deslocamentos urbanos e trajetos curtos. Esse alcance é bem acima da média dos híbridos plug-in tradicionais, o que reforça sua viabilidade como veículo primário em trajetos cotidianos. Essa combinação entre economia de combustível e desempenho elétrico torna a Shark uma opção acessível para motoristas que desejam reduzir gastos e a pegada de carbono.

A BYD Shark também se destaca pelo uso de materiais sustentáveis no interior do veículo, acompanhando a crescente demanda por práticas ecológicas em todas as etapas de produção. Esse foco em sustentabilidade se alinha ao compromisso da BYD em criar veículos que causem um impacto ambiental reduzido, atraindo consumidores conscientes e interessados em opções mais ecológicas.

No aspecto financeiro, a Shark promete um custo de manutenção mais baixo quando comparada a caminhonetes convencionais a combustão, devido à menor necessidade de manutenção do motor elétrico. A longa vida útil das baterias Blade também contribui para um custo total de propriedade mais acessível, com uma garantia estendida que destaca a confiança da BYD na tecnologia.

Pensando em oferecer uma experiência de condução mais conectada e moderna, a BYD Shark permite atualizações over-the-air (OTA), facilitando o acesso a melhorias de software sem necessidade de visitas à concessionária. Essa funcionalidade está em linha com as expectativas dos consumidores por veículos mais inteligentes e adaptáveis.

A expansão global da Shark também está nos planos da BYD, que vê o modelo como uma grande aposta para competir com veículos de grandes marcas. Com um preço competitivo em relação a outras caminhonetes híbridas e elétricas, a Shark combina inovação com acessibilidade, tornando-a atraente para quem busca um veículo robusto, mas sem abrir mão da eficiência e da sustentabilidade.

Potência híbrida enfrenta as picapes diesel em segmento tradicionalista

A nova picape BYD Shark está trazendo uma combinação de potência e sustentabilidade inédita no segmento brasileiro de picapes médias. Com 437 cv gerados por um sistema híbrido plug-in, que inclui um motor a gasolina 1.5 turbo e dois motores elétricos alimentados por uma bateria de 29,6 kWh, a Shark se posiciona como a picape mais potente do mercado, superando até a esportiva Ford Ranger Raptor, que entrega 397 cv com seu motor V6 biturbo a diesel.

Enquanto a Shark traz um diferencial de desempenho, com 65 kgfm de torque e uma aceleração ágil, ela enfrenta concorrentes fortes como a Chevrolet S10 High Country, a Ford Ranger Limited e a Toyota Hilux SRX Plus, todas referências de longa data no mercado de picapes médias. Modelos tradicionais como a S10, com motor 2.8 turbodiesel de 207 cv e capacidade de carga de 1.044 kg, continuam a atrair um público fiel, que valoriza o pós-venda e a robustez dos motores a diesel.

Com a Shark, a BYD aposta em uma nova abordagem, que privilegia a sustentabilidade sem abrir mão do desempenho. Com preço de entrada a R$ 379.800, ela se posiciona no topo do segmento, acima das versões mais equipadas das picapes concorrentes, como a Mitsubishi L200 Triton Sport, a Nissan Frontier Platinum e a Volkswagen Amarok Extreme V6. A Ranger Limited, que é equipada com um motor V6 3.0 turbodiesel de 250 cv e 61,2 kgfm, é a principal referência para comparação. No entanto, a Ranger ainda mantém uma capacidade de carga superior à Shark, podendo carregar até 1.023 kg.

A Ford Ranger Limited também se destaca pelos itens de assistência ao motorista, como o controle de faixa e o piloto automático adaptativo. No caso da BYD Shark, a montadora chinesa oferece tecnologia inovadora, incluindo uma tela multimídia giratória, carregamento sem fio e um sistema de Head-Up Display, que projeta informações no para-brisa. A picape da BYD também possui uma bateria recarregável em tomadas comuns, facilitando o uso urbano.

Outro concorrente relevante é a Toyota Hilux, líder de vendas no segmento de picapes médias. O modelo SRX Plus oferece 204 cv com seu motor 2.8 turbodiesel e tem capacidade de carga de 1.010 kg. A versão esportiva GR Sport da Hilux chega a 224 cv e também oferece uma estrutura robusta para uso em terrenos difíceis, algo que o público tradicional valoriza ao escolher uma picape. A Shark, no entanto, tem uma capacidade de carga limitada a 835 kg, o que pode ser um ponto de atenção para quem utiliza o veículo em atividades pesadas.

Para os entusiastas do motor V6, a Volkswagen Amarok Extreme V6 é outra opção popular, com seus 258 cv e um sistema de tração integral que se ajusta automaticamente. Essa picape turbodiesel, que chega a 272 cv em overboost, oferece 1.104 kg de capacidade de carga, mostrando-se uma concorrente robusta no mercado.

Com a sua motorização híbrida plug-in, a Shark se destaca por oferecer versatilidade em cenários urbanos e menor consumo de combustível, promovendo uma alternativa para quem busca um veículo sustentável sem abrir mão da potência. Em áreas urbanas, a picape pode ser utilizada com os motores elétricos, proporcionando economia e menores emissões.

O lançamento da BYD Shark no mercado brasileiro representa um novo capítulo no setor de picapes, oferecendo um produto diferenciado em um mercado onde a fidelidade dos clientes às marcas diesel é alta. A marca chinesa aposta em conquistar um público que valoriza tecnologia e sustentabilidade, e sua chegada pode impulsionar novas mudanças na oferta de picapes médias.

A BYD Shark chegou ao mercado brasileiro com uma proposta inovadora, mas sua capacidade de carga de 790 kg gerou insatisfação em parte do público. A restrição está diretamente ligada ao Código de Trânsito Brasileiro, que estabelece um peso bruto total máximo para veículos com CNH de categoria B. Um projeto de lei em tramitação pode aumentar esse limite e oferecer mais flexibilidade para picapes como a Shark.

A limitação da carga útil na BYD Shark, diferente das concorrentes como Toyota Hilux e Ford Ranger, deriva diretamente do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Segundo o artigo 143, veículos conduzidos com CNH categoria B não podem ter um peso bruto total (PBT) superior a 3.500 kg. Com um peso em ordem de marcha de 2.710 kg, a Shark fica limitada a uma carga útil de 790 kg para não exceder o limite legal, tornando-a acessível a uma gama maior de motoristas.

Essa regulamentação, que busca garantir segurança e acesso para motoristas categoria B, impede que a Shark ultrapasse uma tonelada de carga. Isso difere das picapes diesel que, por se enquadrarem na portaria nº 23 de 1994, têm permissões para cargas superiores a 1.000 kg. Isso explica a vantagem da Toyota Hilux, Ford Ranger e Chevrolet S10 nesse quesito, pois os motores diesel exigem maior capacidade de carga para atender aos requisitos da portaria.

A insatisfação gerada pela limitação da Shark pode ser temporária, uma vez que mudanças na legislação estão em análise. Tramita no Congresso o Projeto de Lei 2400/22, que propõe um aumento no peso bruto total permitido para caminhonetes de 3.500 kg para 3.700 kg, visando adaptar-se às evoluções tecnológicas. Essa alteração permitiria que veículos híbridos ou elétricos, como a Shark, tivessem capacidades de carga maiores, sem infringir o CTB.

O PL 2400/22, proposto pelo deputado federal Marco Brasil, visa abrir espaço para veículos tecnologicamente avançados, sem comprometer a segurança. Aprovada pela Comissão de Viação e Transportes, a proposta agora aguarda julgamento na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Caso seja aprovado, esse aumento no limite do PBT permitiria a BYD Shark, e outras picapes de nova tecnologia, se ajustarem às exigências do mercado brasileiro de picapes, dando mais flexibilidade aos consumidores e à indústria.

A aprovação desse projeto pode trazer um novo capítulo para o setor, possibilitando que picapes híbridas e elétricas disputem diretamente com as movidas a diesel, atendendo tanto às demandas de capacidade quanto às exigências de sustentabilidade. Para a BYD, esse avanço legislativo abriria novas oportunidades, principalmente para captar a fatia de consumidores que considera a capacidade de carga um fator decisivo na compra.

Enquanto o cenário não muda, os consumidores têm à disposição um mercado que se adapta dentro dos limites legais, oferecendo opções que equilibram tecnologia e performance. A busca por mais versatilidade nas regulamentações poderá, em breve, ampliar as possibilidades de escolha entre picapes que, além de potentes, sejam eficientes e adequadas ao dia a dia dos brasileiros.

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