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Toronto registra grave acidente com Tesla: explosão de bateria destaca desafios de segurança em veículos elétricos

Impacto mortal levanta preocupações sobre riscos em altas velocidades e dificuldades de resgate em automóveis elétricos com fechaduras eletrônicas.

Uma tragédia abalou Toronto, Canadá, quando um Tesla em alta velocidade colidiu com uma barreira, pegou fogo rapidamente e matou quatro dos cinco ocupantes. O acidente levanta discussões sobre os riscos de incêndio em veículos elétricos durante colisões severas.

No centro de Toronto, um Tesla transportando cinco pessoas perdeu o controle e se chocou contra uma barreira de proteção, terminando seu percurso em um pilar de concreto. A violência do impacto resultou em um incêndio quase instantâneo que ceifou a vida de quatro passageiros. Esse tipo de acidente chama a atenção para os riscos associados ao uso de baterias de íon-lítio em veículos elétricos, especialmente em colisões de alta velocidade.

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Em geral, os veículos modernos são projetados para serem mais seguros, mas há particularidades sobre baterias de íon-lítio que merecem atenção. Em acidentes de grande impacto, como esse, o fenômeno chamado de “fuga térmica” pode ocorrer, desencadeando um incêndio rápido e intenso, dificultando o trabalho de resgate para bombeiros e paramédicos. Em veículos movidos a gasolina, explosões no impacto são menos comuns do que sugerem as cenas de ação do cinema, mas em elétricos, o risco de fogo é elevado, já que as baterias, quando danificadas, podem sofrer superaquecimento e entrar em combustão.

Outro agravante na situação em Toronto foi o sistema de abertura de portas eletrônicas do Tesla. Quando o veículo perdeu a energia da bateria de 12 volts, os sistemas de abertura foram desativados, dificultando o acesso ao interior do carro. Embora as portas dianteiras de alguns modelos de Tesla incluam um cabo de liberação manual, as portas traseiras podem não contar com o mesmo recurso, ou, se têm, ele pode ser complicado de localizar sem conhecimento prévio, especialmente em situações de pânico.

Ainda no local, um transeunte identificado como Rick tentou ajudar as vítimas. Ele parou, pegou seu extintor de incêndio e entregou-o a outras pessoas presentes para tentar conter as chamas. Ao ouvir gritos, Rick ofereceu uma barra de metal que trouxe de seu veículo para que outros voluntários tentassem quebrar as janelas e retirar os ocupantes. Conseguiram puxar uma mulher do carro, que foi hospitalizada em estado grave, mas somente após o incêndio foi descoberto que outras quatro pessoas ainda estavam presas no interior.

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A segurança em veículos elétricos enfrenta outro desafio crescente: o uso de vidros laminados. Estes vidros, mais resistentes que os temperados comuns, são encontrados principalmente no para-brisa, mas, cada vez mais, também nas janelas laterais, dificultando a quebra com ferramentas comuns. Isso pode ser problemático em situações de emergência, onde cada segundo é crucial.

Nos acidentes recentes em Toronto e em Michigan, onde um Tesla pegou fogo após colisão frontal, os riscos com as baterias dos veículos elétricos se tornaram evidentes. Quando uma bateria é danificada, ela pode se incendiar dias ou até semanas após o impacto, exigindo medidas especiais de segurança no transporte e armazenamento pós-acidente, com unidades de resfriamento acompanhando o veículo até o depósito, como ocorreu em Toronto.

A combinação de novas tecnologias e particularidades de segurança, como portas eletrônicas e vidros resistentes, reforça a necessidade de conscientização e treinamento para usuários e socorristas. Esses acidentes recentes chamam a atenção para os desafios que os veículos elétricos ainda apresentam e para a importância de ajustes que possam minimizar o tempo e os riscos nos resgates.

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