Com um portfólio voltado à produtividade e sustentabilidade, a Cummins se consolida como referência em tecnologia no setor agrícola, apresentando motores avançados, pós-tratamento de emissões e soluções estruturais inéditas para tratores.
A Cummins Brasil está mais uma vez em destaque no setor agrícola com sua participação na Agrishow 2025, onde apresenta um portfólio robusto e altamente tecnológico. Com soluções pensadas especialmente para o campo, a empresa reforça sua posição como líder em desempenho, sustentabilidade e inovação, reafirmando o compromisso com sua estratégia global de emissões zero, o “Destino ao Zero”.
Um dos principais destaques da marca no evento é a introdução da tecnologia de pós-tratamento de emissões voltada para o agronegócio. Essa novidade marca um passo decisivo rumo à transição energética do setor, oferecendo uma solução compacta, leve e altamente eficiente. O sistema reduz até 80% do material particulado e 70% dos óxidos de nitrogênio, além de combater a emissão de monóxido de carbono e hidrocarbonetos, elevando os padrões ambientais das máquinas agrícolas.
Além disso, a Cummins expõe o motor eletrônico QSF 4.5, agora também disponível na versão mecânica com cárter estrutural, uma resposta direta às necessidades de tratores com conceito monobloco. Nessa configuração, o motor passa a fazer parte da estrutura do equipamento, promovendo redução de peso, aumento de autonomia de combustível e melhora significativa na capacidade de carga.
O novo sistema de pós-tratamento apresentado é uma evolução das tecnologias aplicadas no setor de transporte rodoviário, adaptada agora com inteligência e robustez para o campo. Seu design modular, até 60% menor e 40% mais leve que sistemas convencionais, facilita a integração em tratores, pulverizadores e colheitadeiras. O mixer exclusivo de ureia assegura o uso eficiente do Arla 32, ampliando a performance ambiental das operações.
A Cummins também lidera o segmento de pulverizadores, com impressionantes 52% de participação de mercado. Essa liderança é resultado de um conjunto de fatores: confiabilidade, durabilidade, suporte técnico e motores que oferecem alto desempenho com baixo custo operacional. A empresa continua investindo fortemente para manter esse protagonismo em um dos setores mais exigentes do agronegócio.
A linha de motores da Cummins acompanha a evolução do campo. O modelo QSF 4.5, disponível nas versões eletrônica e mecânica, destaca-se pela densidade de potência e flexibilidade. Já o QSB 6.7, agora com até 295 hp, se mantém como referência ao combinar alto torque e eficiência energética. Essa versão apresenta até 9% de redução no consumo específico de combustível, com performance ideal em plena carga a 1.800 rpm.
Outro ponto forte é a preocupação da Cummins com a compatibilidade dos motores com até 20% de biodiesel (B20). Essa flexibilidade ajuda os produtores a atenderem demandas ambientais sem abrir mão da potência e da durabilidade, além de favorecer uma transição energética mais suave e economicamente viável.
Com testes rigorosos em bancada e simulações virtuais, o cárter estrutural para o motor 4.5 litros se mostra uma solução robusta, que integra resistência e versatilidade para os fabricantes. Ele representa uma ferramenta valiosa para o desenvolvimento de tratores mais leves, eficientes e com maior autonomia operacional, otimizando custos e ampliando a produtividade no dia a dia do campo.
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Pós-tratamento de emissões: É um conjunto de tecnologias instaladas no escapamento dos motores para reduzir os poluentes emitidos, como o material particulado (MP) e os óxidos de nitrogênio (NOx), ajudando os motores a atenderem normas ambientais cada vez mais rígidas.
Cárter estrutural: Diferente do cárter tradicional que serve apenas como reservatório de óleo, o cárter estrutural reforça a estrutura do motor, permitindo que ele atue também como parte do chassi do trator. Isso ajuda a diminuir peso e melhorar a rigidez do conjunto.
Biodiesel B20: É um tipo de combustível composto por 20% de biodiesel e 80% de diesel comum. Ele pode ser usado em motores convencionais adaptados, contribuindo para a redução de emissões de gases poluentes sem necessidade de grandes mudanças na infraestrutura.