A BYD iniciou oficialmente a distribuição dos primeiros veículos produzidos em sua fábrica de Camaçari (BA). Em outubro, mês de inauguração da planta, 363 unidades — todas do modelo Dolphin Mini — foram enviadas para concessionárias em todo o país, consolidando o início da operação industrial e logística da marca no Brasil.
A BYD acelera sua expansão nacional com a primeira produção local de veículos elétricos em Camaçari, inaugurada em outubro. No primeiro mês de operação, 363 unidades foram montadas e distribuídas, reforçando a capacidade de entrega da montadora no mercado brasileiro.
Os embarques para o Centro-Oeste e Nordeste lideraram o volume, com 106 e 97 veículos, respectivamente, seguidos por Sudeste (75), Sul (74) e Norte (11). O desempenho logístico indica uma rápida consolidação da estrutura da fábrica baiana, que passa a abastecer a rede nacional da marca.
Dos três modelos confirmados para produção — Dolphin Mini, King e Song Pro —, apenas o Dolphin Mini foi embarcado em outubro. O compacto 100% elétrico, líder de vendas no país, também inaugurou o ciclo de carregamentos da unidade. A partir de novembro, o sedã King passa a integrar a linha de distribuição.
Na primeira segunda-feira de novembro (3), 87 novos Dolphin Mini deixaram a fábrica rumo às regiões Centro-Oeste e Nordeste, em uma única operação que mobilizou 11 cegonhas. O fluxo crescente de expedição mostra que a BYD acelera o ritmo de produção logo após a abertura do complexo.
“A entrada em produção da fábrica de Camaçari e os respectivos carregamentos reforçam o nosso compromisso com a mobilidade sustentável no país”, declarou Alexandre Baldy, vice-presidente sênior e head de Marketing da BYD Brasil. “Nossos carros elétricos e híbridos unem qualidade, desempenho e segurança, conquistando o consumidor brasileiro.”
O complexo industrial de Camaçari representa um marco na estratégia da BYD para o Brasil. É a primeira planta fora da Ásia dedicada à produção de veículos elétricos e híbridos, um passo que deve reduzir custos logísticos e impulsionar o fornecimento local.
Com a produção nacional, a BYD amplia o acesso à eletrificação, oferecendo modelos com preços mais competitivos frente a rivais como GWM, CAOA Chery e Volvo, que ainda dependem de importações. A estratégia de fabricar no país fortalece o portfólio e democratiza a mobilidade elétrica entre novos consumidores.
O Dolphin Mini, com preço de entrada mais acessível, já domina as vendas do segmento elétrico em 2025. Junto a ele, o King e o Song Pro compõem o tripé inicial da produção brasileira da marca, voltado a ampliar a participação da BYD em diferentes faixas de público.
Em médio prazo, a expectativa é de que a planta de Camaçari alcance 150 mil unidades por ano, incorporando também produção de baterias e componentes eletrificados, tornando-se um polo estratégico de eletrificação nacional.
Para o mercado, o avanço da BYD representa um divisor de águas na competitividade entre os veículos elétricos no Brasil. A produção local pode pressionar concorrentes e acelerar o acesso do consumidor a tecnologias de emissão zero.
O movimento também reforça o papel da BYD como principal impulsionadora da transição energética automotiva no país, com um portfólio crescente e infraestrutura própria de recarga e pós-venda.
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Dolphin Mini – hatch elétrico da BYD, destaque de vendas no Brasil em 2025, com foco em autonomia urbana e custo competitivo.
Cegonha – caminhão de transporte de veículos novos, utilizado para o envio da fábrica às concessionárias em todo o país.
Mobilidade sustentável – conceito que une eficiência energética, redução de emissões e uso de energia limpa no transporte automotivo.

