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Sistemas de rastreamento e alarmes são segurança extra contra roubo e furto de veículos

Número de ocorrências no ano passado foi 10% superior a 2013 – Cada vez mais, as pessoas estão em busca de alternativas para aumentar a segurança. Ainda assim, os índices de roubo e furto de veículos têm aumentado. Um levantamento realizado pela CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras) aponta que no ano passado foram registrados 516 mil casos em todo o País, crescimento de 10% em relação a 2013.

Na mesma linha, a Susep (Superintendência de Seguros Privados) indica que no primeiro semestre de 2014 mais de 79 mil veículos foram roubados. Comparado ao mesmo período do ano anterior, houve um incremento de 7%.

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Para prevenir este tipo de situação ou, ao menos, minimizar os prejuízos, Obson Cardoso, diretor da Unidade de Rastreamento da Pósitron, empresa líder em segurança automotiva, elenca algumas dicas.

Rastreadores, bloqueadores e localizadores – Segundo o executivo, como opção, o motorista pode instalar um rastreador, bloqueador ou localizador. “Os rastreadores são os dispositivos de monitoração mais sofisticados, pois mostram a localização em tempo real e o histórico de posicionamento do veículo”, explica. “Permitem o acompanhamento do automóvel via web e, inclusive, detectam a ação dos jammers (aparelhos que inibem o sinal GSM/GPRS, cortando a comunicação).”

No caso de roubo ou furto de um carro com bloqueador, o usuário tem a opção de comunicar a central de atendimento, que envia um comando de bloqueio, por meio de um sinal de RF (radiofrequência). A paralisação pode ocorrer em qualquer local dentro da área de cobertura da empresa. Contudo, não é possível determinar a posição do veículo. “Para tentar remediar a situação, muitos modelos possuem sinais de seta e sirene integrados, aumentando as chances de recuperação”, diz o especialista.

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Os localizadores são recursos intermediários, que permitem a localização sob demanda do automóvel. Ou seja, o motorista contata a central de monitoramento que, por sua vez, fornece apenas o posicionamento atual, sem qualquer histórico.

Alarmes – Mais tradicionais, mas não menos eficazes, são os alarmes. De vários tipos, com diversas funções e tecnologia de ponta, ainda estão entre as proteções mais utilizadas no Brasil.

Atualmente, as principais tecnologias utilizadas são:

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Dispositivos que bloqueiam o motor de partida ou a bomba de combustível, caso o botão secreto não seja pressionado ao ligar a ignição;

Para os automóveis que não possuem sensores de ultrassom, há aparelhos que contam com a função “bloqueio por presença”, que param o veículo automaticamente, quando o controle remoto é afastado dele;

Outra opção de proteção é o sensor de violação. O equipamento, que funciona por radiofrequência e não possui fios, avisa, por meio da sirene do alarme, caso algum acessório ou compartimento seja violado. Ele pode ser instalado no estepe, porta-luvas, entre outros locais.

Com o aumento das vendas de veículos mais equipados de fábrica, Cardoso alerta que muitos consumidores acreditam que ao adquirir um automóvel com travas acionadas pela chave original há, obrigatoriamente, alarme instalado. Mas nem sempre é o caso.

Muitos dos modelos vendidos contam apenas com o sistema de conforto, que permite travar e destravar as portas. “Em outros modelos, são oferecidos alarmes originais de fábrica que só detectam a abertura do capô, porta-malas e o acionamento da ignição. Entretanto, não alertam para uma invasão do veículo se, por exemplo, os vidros forem quebrados.”

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