Batizada de PowerLine, com oito marchas e uma estrutura adotada dos sistemas utilizados em carros de passeio, a nova transmissão automática com conversor de torque supera consideravelmente os conceitos até hoje disponíveis para esses segmentos de veículos comerciais em praticamente todos os critérios decisivos.
Em primeiro lugar, a ZF aumenta o potencial de economia de combustível, o conforto nas trocas de marcha, a relação potência-peso e, acima de tudo, a sustentabilidade em níveis bem mais altos.
Trata-se de uma pequena revolução iniciada no setor de transmissões automáticas para caminhões médios, picapes pesadas e ônibus.
A nova tecnologia será apresentada durante o Salão Internacional de Veículos Comerciais de Hannover (IAA) 2016, que será realizado em setembro, na Alemanha.
A tendência de abandonar as transmissões manuais e partir para os sistemas automatizados ou automáticos em veículos comerciais continua incessante.
“Segundo as nossas análises de mercado, as transmissões mecânicas desaparecerão até 2025, sobretudo nos segmentos de veículos predestinados para a nova ZF-PowerLine”, afirma Winfried Gründler, responsável pela Unidade de Negócios de Transmissões para Caminhões e Vans da Divisão de Tecnologia para Veículos Comerciais da ZF.
“Nos países que compõem o NAFTA, as transmissões manuais apenas serão utilizadas em nichos específicos; na União Europeia, a cota de equipamentos ‘manuais’ deverá diminuir de, atualmente, 60% para cerca de 10%; a nível global, de 80% para baixo de 50%”, prevê Gründler.
“A ZFPowerLine pode alavancar perfeitamente as grandes oportunidades para as transmissões automáticas – comparada com os sistemas atuais, sua economia de combustível é substancial, é adequada para motores com potência de até 1.400 Nm e as trocas de marcha são melhores do que qualquer transmissão disponível até hoje no mercado para caminhões médios, picapes pesadas e ônibus”, completa.
A PowerLine pode ser aplicada até mesmo em caminhões semipesados, com peso bruto total combinado (PBTC, que se refere ao caminhão com a carreta e a respectiva carga total) de 26 toneladas, que podem ser beneficiados por essa e inúmeras outras vantagens.
Leve, potente e econômica – Após uma série de simulações e comparações de conceitos, oito marchas se revelaram ideais para cumprir as diversas metas definidas: com sua ampla relação de marcha que reduz o consumo de combustível, a PowerLine está no mesmo patamar dos sistemas que chegam a ter até duas marchas a mais.
Sem contar que a transmissão tem peso inferior ao dos produtos concorrentes. Sem óleo, a novidade da ZF pesa apenas cerca de 150 kg, definindo novos padrões em termos de relação potência-peso.
A confiabilidade e os custos operacionais desempenham papel fundamental no setor de veículos comerciais, um aspecto que a empresa também considerou na ZF-PowerLine.
A marca aproveitou ao máximo as sinergias proporcionadas pela 8HP – o comprovado produto de grande sucesso com milhões de unidades vendidas e o referencial em matéria de transmissão automática para carros de passeio – a começar pelo conceito de planetárias dimensionado de forma totalmente diferente, passando pela mecatrônica e eletrônica com software de controle, até o know-how na produção.
Os custos operacionais são reduzidos pelo menor consumo de combustível, maiores intervalos de troca do óleo e condução que evita desgastes.
Graças à sua genética automotiva, a PowerLine define novos padrões de qualidade nas trocas de marcha nos segmentos de veículos comerciais – as mudanças são sempre confortáveis, rápidas e sem interrupção da força de tração.
Uma solução de futuro, feita sob medida – Essa configuração significa que a PowerLine oferece funcionalidades bastante especiais também para veículos comerciais.
A transmissão está preparada para receber tanto tomadas de força como um freio automático de transmissão. Como modelo tipo powershift, a PowerLine se mostra perfeita para aplicação com motores a gás, cada vez mais utilizados em veículos comerciais.
Além disso, a ZF oferece opções que ampliam ainda mais as vantagens com relação à eficiência: a função start-stop chega a reduzir mais 5% do consumo de combustível e a capacidade híbrida promete potenciais de economia ainda maiores.