sexta-feira, 22 novembro , 2024
28 C
Recife

Corolla 2018: o que muda mecanicamente?

Para muitos quando temos um lançamento ou mesmo reestilização de um novo veículo, a mudança deve sempre ser visual. Até mesmo algumas fabricantes pensam assim.

Não é o caso da Toyota com a primeira reestilização da 11ª geração do Corolla, agora como 2018. A marca teve o cuidado de não realizar apenas alterações estéticas, mas principalmente em recursos que muitas vezes o consumidor pode não visualizar no primeiro momento, e que com certeza, vão oferecer mais segurança e condução dinâmica.

- Publicidade -

A motorização já é conhecida e não passou por modificações, com os motores 1.8 (de até 144 cv e 18,6 kgfm) e 2.0 (154 cv e 20,7 kgfm) bicombustíveis .

Apenas a versão de entrada, 1.8 GLI, conta com câmbio manual de seis marchas. As demais utilizam a caixa CVT, que simula sete velocidades.

A partir da configuração XEi, há opção de trocas sequenciais por aletas no volante e botão de modo esportivo no console.

- Publicidade -

[box type=”info” align=”aligncenter” ]- 1.8L Flexfuel, Dual VVT-i DOHC de 16 válvulas, que rende 144 cv a 6.000 rpm, quando abastecido com etanol, e 139 cv a 6.000 giros, com gasolina. O torque máximo nesta configuração é de 18,6 kgfm (com etanol) e 17,7 kgfm (com gasolina), sempre a 4.800 rpm.

– 2.0L Flexfuel, Dual VVT-i DOHC de 16 válvulas, que rende 154 cv a 5.800 rpm, quando abastecido com etanol, e 143 cv de potência a 5.800 giros, com gasolina. O torque máximo nesta configuração é de 20,7 kgfm a 4.800 giros (com etanol) e 19,4 kgfm a 4.000 rotações (com gasolina).[/box]

Ambos os motores são construídos com bloco e cabeçote de alumínio.

- Publicidade -

A transmissão Multi-Drive da Toyota oferece, em todas as versões, a possibilidade de trocas manuais sequenciais. Na GLi, exclusivamente na alavanca de câmbio. Nas versões XEi, XRS e Altis, as trocas sequenciais também podem ser feitas por meio das borboletas localizadas atrás do volante.

Estas três versões do sedã possuem a tecla “Sport Mode” que, quando acionada, altera o mapeamento do software de gerenciamento da transmissão e proporciona ao Corolla um comportamento dinâmico mais esportivo.

E o melhor ficou na área da segurança. Todas as versões do Corolla 2018 possuem Controle Eletrônico de Estabilidade (VSC), Controle Eletrônico de Tração (TRC) e Assistente de Subida (HAC).

Ao ser submetido à avaliação do Programa de Etiquetagem Veicular do INMETRO, o sedã da Toyota recebeu a nota A em todas as versões de motorização e transmissão.

Os dados de consumo aferidos foram:

Motor Transmissão Gasolina (km/l) Etanol (km/l)
Cidade Estrada Cidade Estrada
1.8L Manual 10.7 13.2 7.4 9.1
1.8L Multi-Drive 11.4 13.2 7.8 9.2
2.0L Multi-Drive 10.6 12.6 7.2 8.8

O Corolla também recebeu nova calibração dos amortecedores dianteiros e traseiros e as suspensões foram elevadas em 5 mm, para que o balanço entre conforto e estabilidade fosse mantido. Com a alteração na suspensão, o software do módulo de controle da direção elétrica também foi recalibrado.

Outro ponto bastante estudado pela engenharia foi o aprimoramento da acústica. Para tanto, foram feitas mudanças como a adição de uma camada de borracha no revestimento do painel corta-fogo e colocação de feltros nos painéis das portas.

Mudanças visuais – As alterações se concentram principalmente na parte dianteira, com um conjunto de faróis e grade reestilizados e mais afilados, realçando o conceito de design Keen Look da Toyota, inspirado no olhar focado de um atleta de alto rendimento, antes da competição.

Os cantos do para-choque ganharam vincos aprofundados, transmitindo uma sensação maior de tridimensionalidade e modernidade ao veículo, e aparência mais alongada, proporcionando mais robustez.

O conjunto óptico dianteiro do Corolla 2018 possui faróis de halogênio nas versões GLi e XEi, e de LED, com nivelamento automático, nas versões XRS e Altis. As lanternas com luzes diurnas (DRL –Daytime Running Lights) estão disponíveis a partir da versão XEi, e todas contam com lanternas dianteiras com luz de posicionamento em LED.

Na traseira, as mudanças se concentram principalmente nas lanternas, que agora são de LED em toda a linha e com nova disposição das luzes. O fato de as luzes traseira, de freio e de neblina estarem na parte inferior, aliado à barra cromada mais fina, transmite uma sensação de amplitude e fluidez. Somam-se a essas novidades, as luzes de ré e de seta em tom escurecido, dando um toque a mais de classe ao modelo.

Na lateral, é possível notar uma linha de cintura mais elevada e uniforme, incrementando a elegância do sedã. A partir da versão XEi, o Corolla ganhou também uma antena no estilo shark fin (barbatana de tubarão) e rodas de liga leve de 17”.

A versão XRS chega com diversos itens que evocam seu caráter dinâmico, como aerofólio traseiro, saias esportivas (frontal, lateral e traseira), ponteira do escapamento cromado e o exclusivo emblema XRS no canto inferior direito da tampa do porta-malas.

Internamente – Em todas as versões, o painel mantém o tema horizontal, ampliando a sensação de espaço aos ocupantes. As zonas de informação (instrumentos) e operação (Áudio/Multimídia e controles do ar-condicionado) estão posicionadas de forma intuitiva.

Desde a versão de entrada GLi, o acabamento é primoroso, com partes revestidas de couro na cor preta, como no volante e detalhes da manopla de transmissão, e cinza, na parte anterior dos bancos dianteiros e traseiros.

As versões GLi Upper e XEi possuem acabamento em couro na cor cinza; a XRS, em couro exclusivo na cor preta; e a topo de linha Altis, na nova cor linho claro.

A partir da XEi, todas têm acabamento cromado nos difusores do ar-condicionado, que ganharam formato arredondado. Além destes itens, o botão da alavanca do freio de estacionamento e as maçanetas das quatro portas do Corolla Altis também são cromados.

Os dois tipos de painel de instrumentos disponíveis no Corolla receberam alterações gráficas. Na versão GLi, a zona de informação é composta por um grande círculo central que indica a velocidade, ladeado por dois menores: conta-giros à esquerda, e indicador de combustível e temperatura à direita. Um display de cristal líquido, localizado abaixo do mostrador de velocidade, reúne as informações do computador de bordo.

Na zona de operação do Corolla GLi, os comandos do ar-condicionado são manuais, e há um moderno sistema de som, com conexão Bluetooth® e entradas auxiliares tipo USB, para iPod® e similares.

Nas versões XEi, XRS e Altis, o painel de instrumentos mostra dois grandes círculos em suas extremidades: o esquerdo reúne o conta-giros e o termômetro do motor; o direito, o velocímetro e o indicador de combustível. No centro uma tela de TFT de 4,2”, agora colorida, exibe diversas informações sobre a condução, em projeção tridimensional.

A zona de operação dos modelos XEi, XRS e Altis também apresenta novidades. O sistema multimídia Toyota Play ganhou tela de LCD de 7” sensível ao toque.

Outro item que transmite sensação de exclusividade é a iluminação clear blue, comum a todas as versões, para os indicadores de velocidade e rotação do motor no painel de instrumentos, sistema de áudio, relógio e ar-condicionado, quando o farol está acionado. A intensidade da luz pode ser regulada conforme a preferência do motorista.

Quanto custa manter um Corolla? Uma das fórmulas do sucesso do Corolla é seu baixo custo de propriedade, calculado com base no preço do carro, baixo índice de depreciação, que faz com que seu valor de revenda seja muito competitivo, baixo custo de revisões, além do excelente nível de economia de combustível.

Até os 60.000 km, o custo total com revisões do Corolla 2018 é de cerca de R$ 3.250,00, um dos mais competitivos do mercado.

Matérias relacionadas

Ofertas FIAT

Mais recentes

Manutenção de férias Chevrolet
Novo Peugeot 2008

Destaques Mecânica Online

Avaliação MecOn