Muitos motoristas ficam atentos a imperfeições na lataria do carro e riscos na pintura.
No entanto, existem aqueles que são apaixonados por modificações, que já investiram e se aventuraram no universo da pintura automotiva.
Segundo o CESVI BRASIL, Centro de Experimentação e Segurança Viária da MAPFRE, pintar o veículo sozinho apresenta uma série de riscos e pode levar a prejuízos.
O desafio já começa na escolha dos equipamentos corretos, compressor, da pistola de ar e a tinta.
É importante ressaltar que o processo de pintura automotiva e não se resume apenas a aplicar a tinta no veículo, ele exige uma série de processos e etapas a serem realizadas com calma e cautela para minimizar a probabilidade de erros, retrabalho e falhas no resultado final.
“Toda pintura automotiva exige do pintor conhecimento das técnicas de aplicação da tinta e dos processos preparatórios para se aplicar a tinta na carroceria como o uso da lixa, aplicação da massa, do primer, da tinta e do verniz para finalizar a aplicação de maneira correta”, afirma Gerson Burin, coordenador técnico do CESVI BRASIL.
Já na prática, por exemplo, a primeira dificuldade é ter um ambiente que não tenha contaminação de agentes externos, além da eliminação de toda a poeira presente na lataria.
“Um simples grão de sujeira ou até mesmo de poeira pode estragar toda a pintura do veículo. A contaminação por outros produtos que podem vir pelo ar também trazem problemas para a pintura, como por exemplo a presença de cera a base de silicone ou o próprio silicone, formando crateras após a aplicação das camadas de pintura”, explica Burin.
Por esse motivo, o mais indicado é fazer qualquer tipo de pintura em sua oficina de confiança, com um profissional capacitado, que fará todo o trabalho com qualidade, com os equipamentos necessários e sem dar dor de cabeça ao responsável do veículo.
Por fim, vale ressaltar que em caso de modificação da cor original do veículo, o proprietário deve regularizar toda a documentação junto ao Detran para evitar penalidades.
De acordo com o CTB (Código de Trânsito Brasileiro), conduzir um veículo com a cor ou característica natural alterada é passível de multa e é considerado infração grave.