“Arriscado é viver sem ser feliz!”, diz com um grande sorriso a analista de sistemas Katilene Nunes.
O sonho de andar de moto é antigo, mas ela sempre teve muito medo. Depois de encarar e vencer um aneurisma, o marido decidiu que era hora de realizar o sonho e deu a primeira moto de presente.
“Foi aí que aprendi a pilotar. Depois do susto. Quando abriu a concessionária da Indian em Florianópolis, compramos uma para cada um. Além da qualidade, é muito bacana fazer parte de um grupo!”, conta.
Katia com sua Indian Scout 1942 – O grupo Indian de Florianópolis não é o único que Katilene participa.
Em 2017, ela se juntou a outras mulheres, que assim como ela, decidiram vencer os medos e se entregar ao sonho em duas rodas.
O grupo “Ladies of Indian” reúne mulheres de todo o Brasil que andam com as motos da marca.
E nem precisa ser modelo novo! A Katia anda com uma Indian Scout da década de 1940. E garante: tem que ter técnica diferenciada para encarar uma lenda como essa!!
Ana Clay e a nova companheira: uma Chieftain Dark Horse – “O grupo nasceu do desejo de reunir essas mulheres incríveis que amam o motociclismo e a marca Indian. Pesquisei junto aos concessionários quem eram as proprietárias das motos e encontrei a Kalinka Magnoli, do Rio, que me ajudou a juntar todo mundo!”, conta Ana Clay da Silva Oliveira, dona de uma novíssima Chieftain Dark Horse.
“Sempre amei sentir o vento no rosto, sair sem destino, cultivar novos amigos na estrada… fazer mototerapia!!!”, brinca Ana, que tem três filhos e o mais novo, de 19 anos, acabou de ganhar sua primeira moto para acompanhar os pais nos passeios.
A Kalinka começou a andar de moto aos 14 anos, durante umas férias em Camboriú – SC.
“Fui passear com uns amigos que faziam trilha. Pedi para dar uma volta e perguntei como trocava de marcha. Saí andando e não parei mais.”
Hoje, ela tem uma Indian Scout, que usa para passeios e viagens com o marido. “Queria uma moto bonita, leve e potente”, conta.
A Scout da advogada Roberta Zanatta – A Scout também conquistou a Roberta Zanatta.
“Sou baixinha! A Scout me vestiu como uma luva”, diz a advogada que tem 1,54m de altura.
Já a Alice Camargo, se rendeu a uma grandona. Mas foi exatamente a facilidade de condução e a leveza que a fizeram trocar uma custom bem mais pesada pela Indian Chieftain.
“Me apaixonei pela Indian quando a vi em Sturgis e Daytona. Depois, fiz um teste no Rio e me impressionei ainda mais pelo conforto e leveza”.
Alice e sua “grandona” Chieftain – O grupo segue crescendo, assim como a marca Indian no Brasil.
E além de promover a amizade e os passeios pelo país, as nossas Ladies se apoiam e incentivam outras mulheres a entrar para o time de duas rodas.
“Eu não fazia nada porque tinha medo. Quase morri por algo que nasceu comigo. Quando você quiser fazer algo, desde que seja com prudência, não é arriscado!”, encerra Katilene.