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GP Petrobras de Energia Sustentável: equipes melhoram suas marcas em Interlagos

As equipes que disputam o Grande Prêmio Petrobras de Energia Sustentável tiveram um dia agitado nesta quinta-feira (26/04) no Kartódromo Ayrton Senna, em Interlagos.

Já com os carros mais acertados e com melhor conhecimento do traçado, os carros construídos por estudantes de engenharia e orientadas por seus professores conseguiram melhoras significativas em suas marcas de consumo.

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O GP Petrobras de Energia Sustentável termina nesta sexta-feira (27), com os participantes tendo direito a mais uma tentativa.

Após a realização dos dois primeiros dias de prova, ocupam a liderança as equipes PoliMilhagem, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, na categoria para protótipos movidos a gasolina, com a marca de 197,386 km/l; Unicar, da Univille-campus São Bento do Sul, na categoria para veículos a etanol, com 142,930 km/l; e Eco Mauá, do Instituto Mauá de Tecnologia, na categoria para carros elétricos, com 81,267 MJ.

Estas são as marcas a serem superadas pelas demais equipes para chegar à vitória.

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O Grande Prêmio Petrobras de Energia Sustentável é mais do que uma competição entre equipes universitárias: é um verdadeiro laboratório em que os participantes são levados a buscar soluções criativas quando estão diante de problemas.

Os estudantes lidam com carros que eles construíram e os levam à pista do Kartódromo Ayrton Senna, em Interlagos, na zona sul de São Paulo.

Nesta quinta-feira, 26 de abril de 2018, penúltimo dia do evento, novas dificuldades surgiram, mas as equipes não se intimidaram e, ainda por cima, em geral melhoraram a eficiência energética dos carros – o grande objetivo da prova.

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Felipe Chao, da PoliMilhagem, equipe da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), teve de alterar a pilotagem do protótipo PoliPosition VI, movido a gasolina.

“Precisei mudá-la por falhas no carro, porque a transmissão não estava funcionando depois de certa velocidade. Aumentei, então, a frequência com que eu ligava o carro e o desligava”, disse o estudante. É comum que, para que haja mais economia de combustível, isso seja feito, mas não tantas vezes assim durante as voltas.

Ainda assim, a quinta-feira foi melhor para a Poli.

“Ontem o carro estava morrendo, e não conseguimos sequer completar as dez voltas necessárias”, afirmou Felipe. O capitão Pedro Galicia explicou o que foi feito: “Calibramos algumas coisas da injeção eletrônica. Conhecer a pista também é bem importante: saber onde desligar o carro, onde religá-lo”.

A Universidade da Região de Joinville compete com dois carros em São Paulo: Unicar 1, movido a gasolina, e Unicar 2, a etanol.

Por causa das particularidades dos combustíveis, as diferenças entre os protótipos são principalmente relacionadas ao mapa de injeção eletrônica.

O motor a gasolina apresentou problemas, e os estudantes colocaram um reserva em seu lugar. Precisaram ser ágeis na troca para que pudessem ter mais tempo de pista.

“Conseguimos pegar bastante informação do piloto. Ele que diz, por exemplo, se o carrinho precisa de mais potência para não ficar abaixo da média de velocidade exigida. Quando isso acontece, fazemos uma alteração no mapa para aumentar a mistura de combustível”, afirmou Rafael Patrick Bonkowski, capitão da equipe de etanol da Univille no GP Petrobras.

No box do Instituto Mauá de Tecnologia, havia dois sentimentos. O protótipo Marquinhos, movido a gasolina, apresentou problemas no dia anterior e só funcionou a contento nesta quinta-feira.

Em compensação, o Relâmpago, movido a energia elétrica, estabeleceu a melhor marca de sua categoria.

“Estudamos melhor o traçado e nossa piloto (Sulamita Lopes) também estava mais familiarizada. E usamos uma calibragem diferente nos pneus. Tudo isso ajudou a melhorar em relação a ontem (quarta)”, explicou Lucas Rosemberger, capitão da equipe para o carro elétrico.

Alberto Andriolo, criador e organizador do Grande Prêmio Petrobras de Energia Sustentável, estava particularmente satisfeito com o empenho dos estudantes para participar: “Ouço muitos relatos de dificuldades financeiras das universidades.

Quem conseguiu vir para Interlagos ficou bastante empolgado com a oportunidade de usar na prática o aprendizado adquirido nas universidades”, afirma.

“Espero que em 2019 o ensino esteja mais valorizado e as instituições possam apoiar a participação de suas equipes em atividades extracurriculares como esta.”

A edição de 2018 do GP Petrobras de Energia Sustentável chegará ao fim nesta sexta-feira, 27 de abril de 2018, quando os campeões das três categorias serão conhecidos.

Mas, antes da divulgação do resultado final, os universitários ainda encararão pela manhã mais uma tentativa, a chance derradeira de alcançarem a melhor marca de eficiência energética.

Grande Prêmio Petrobras de Energia Sustentável – O Grande Prêmio Petrobras de Energia Sustentável sucede a Maratona da Eficiência Energética e é organizado pelo engenheiro e jornalista Alberto Andriolo.

O objetivo é incentivar a pesquisa tecnológica, a criatividade e a capacitação dos estudantes de engenharia, com o apoio de seus professores e instituições de ensino.

Em 2018, a Petrobras passou a ser Patrocinadora Master do evento, em uma parceria totalmente alinhada com a proposta de contribuir para a formação de novos profissionais, a pesquisa universitária, a mobilidade e a sustentabilidade.

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