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Tiggo 7 entra na briga com Compass, Sportage e IX35

Será que a CAOA Chery já tem suporte para brigar com modelos importantes num segmento de forte crescimento no Brasil? É com esse desafio que a marca apresentou o seu terceiro SUV em tão curto período.

O Tiggo 7 é fabricado no Brasil e juntamente com Tiggo 2 e Tiggo 5X querem mudar as opções dos clientes que procuram SUV´s com qualidade, design, tecnologia e pós-vendas.

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O Mecânica Online® acompanhou de perto a apresentação para imprensa do quarto modelo da marca no Brasil, em menos de 12 meses e com pretensões de desafiar o Jeep Compass, Kia Sportage e o Hyundai ix35.

Quando o assunto é preço, o Tiggo 7 será oferecido em duas versões, a primeira, denominada T, será oferecida por R$ 106.990, enquanto a mais completa custa R$ 10 mil reais a mais (Versão TXS – R$ 116.990).

O consumidor também pode escolher entre as cores Preto, Prata e Cinza (metálicas), além do Branco perolizado. A CAOA CHERY oferece 3 anos de garantia para o veículo e 5 anos para motor e câmbio.

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O Jeep Compass Limited 2.0 automático 4×2 flex é oferecido a partir de R$ 146.990. No site da Kia é possível encontrar o Sportage ano/modelo 18/19 com preço público sugerido promocional de R$ 112.990,00 à vista , enquanto o Hyundai ix35 inicia em R$ 99.990.

Apesar de todo mundo falar que brasileiro vai direto no preço, não é bem essa a realidade do segmento, pois o Jeep Compass, SUV mais vendido do Brasil – que responde por 12,1% do segmento –, segundo a consultoria Jato, ainda domina em 13 estados e no Distrito Federal: AP, BA, CE, DF, MT, MS, PR, PE , PI, RN, RR, SC, SE e TO.

Assim o desafio da CAOA Chery vai além de preço competitivo, mas oferecer um utilitário esportivo que realmente cumpra seu papel esperado.

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As linhas do Tiggo7 apresentam proporções bem definidas, com uma ligação cromada que atravessa a grade, interligando os faróis e exaltando a elegância do estilo.

As luzes sinalizadoras de direção estão posicionadas junto aos faróis e nas portas dianteiras.

O conjunto óptico é formado por LEDs aplicados ao DRL e lanternas traseiras. Os faróis de neblina possuem função de auxílio em manobras de estacionamento e os faróis principais contam com acendimento automático.

As maçanetas têm acabamento cromado. Na versão TXS, destaque para as luzes de boas-vindas com o nome do modelo iluminado na soleira e projetado no piso, característica de SUVs superiores.

Internamente observamos a presença de acabamento em couro nos bancos, painel e em detalhes das portas.

O banco do motorista tem ajustes longitudinais elétricos, de altura, de inclinação do encosto e do apoio lombar.

O volante multifuncional, também revestido de couro, traz os controles do piloto automático, limite de velocidade, mudança das telas do computador de bordo, sistema de áudio e entretenimento, Bluetooth e atendimento do celular.

No painel de instrumentos, entre o velocímetro e conta-giros, está localizada uma tela de LCD de 4,8 polegadas, que apresenta as informações do computador de bordo.

Em termos de conectividade, o SUV vem equipado com um sistema Multimidia, com tela colorida de 9,0 polegadas, sensível ao toque, que comanda ar-condicionado (Dual Zone), sistema de áudio e Bluetooth, espelhamento Android e Apple CarPlay, além de permitir a visualização da câmera de ré e da câmera panorâmica de 360°. E ainda, controles de funções do veículo.

O bem-estar e a luminosidade interior são proporcionados por um teto solar panorâmico com uma área de 0,92 m2 que pode ser aberto. Uma cortina de acionamento elétrico isola o compartimento do calor com apenas um toque.

Ainda como item de conforto, o veículo possui sistema de chave presencial para abertura e fechamento das portas, além de partida do motor por botão.

O Tiggo7 também conta com o sistema Auto Hold e freio de estacionamento elétrico, trazendo muito mais conforto e segurança ao condutor.

O modelo tem 4.505 mm de comprimento, 1.837 mm de largura e 1.670 de altura, além de um entre-eixos longo de 2.670 mm que garantem ainda mais espaço para os ocupantes, principalmente os do banco traseiro.

O porta-malas acomoda até 414 litros de bagagem até a altura dos vidros, e 1.100 litros com o encosto do banco traseiro rebatido.

Mecânica Online – O propulsor tem bloco e cabeçote de alumínio, 1.5L Turbo Flex, duplo comando de válvulas variável (VVT), coletor de admissão variável (VIS), potência máxima de 150 cv / 147 cv (Etanol/Gasolina) a 5.500 rpm e torque máximo de 21,4 kgfm (Etanol /Gasolina).

O nível de torque que se faz presente de 1.750 a 4.000 rpm, proporciona o desempenho para o carro, principalmente nas acelerações e retomadas de velocidades.

O Tiggo7 também recebeu a transmissão automática de dupla embreagem (DCT) de seis velocidades, que permite o melhor aproveitamento do motor e garante a melhor performance ao SUV.

As marchas podem ser mudadas automaticamente ou manualmente por meio da alavanca posicionada no console central.

Durante nossas primeiras impressões, com a participação do nosso consultor Henrique Pereira, o comportamento mecânico foi adequado para a proposta do modelo. Com boas respostas e boa dinâmica nas retomadas de velocidades.

Nada de ruído mais alto mesmo quando o carro é exigido, como foi o caso na subida da Serra da Imigrantes, sem “berrar” e sem sentir o “turbo leg”, comum em veículos turbo.

O SUV também conta com dois modos de condução: ECO, privilegiando o consumo de combustível, e SPORT para uma dirigibilidade mais esportiva. Com bom escalonamento, agradou durante as primeiras impressões.

Veja também | Tiggo 7 aposta no pacote de itens de segurança

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