domingo, 14 setembro , 2025
28 C
Recife
Bosch Brasil

Monroe alerta para o perigo dos amortecedores recondicionados

Quebras inesperadas e acidentes podem ocorrer com o uso de peças recondicionadas. Encontradas facilmente no mercado e com preços bem atrativos, não atendem às especificações técnicas genuínas, aos padrões de qualidade e, portanto, devem ser evitadas.

No caso dos amortecedores, o alerta se faz ainda mais necessário, pois o componente está diretamente atrelado à segurança veicular.

- Publicidade - Ofertas FIAT

Conforme explicação de Juliano Caretta, coordenador de Treinamento Técnico da Monroe, líder mundial no desenvolvimento e fabricação de amortecedores, o recondicionamento é uma espécie de reforma que pode maquiar itens comprometidos.

As peças reaproveitadas não passam pelos mesmos processos de fabricação e qualidade adotados pela fabricante ou autorizadas. “Em muitos casos, as peças são apenas lavadas e pintadas, ganhando aparência de novas. Nos amortecedores reformados, é comum utilizar um tipo de óleo diferente do fluido especificado para o equipamento, fazendo com que ele apresente variação na carga de amortecimento”, informa Caretta. “Componentes recondicionados podem apresentar problemas de eficiência, quebras, durabilidade e provocar acidentes sérios.”

Além de comprometer o desempenho operacional e, consequentemente, a segurança, o recondicionamento não oferece garantias ao consumidor. A recomendação é adquirir somente peças homologadas pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia),  exigir o certificado de garantia e a nota fiscal de compra.

- Publicidade -

Ainda é possível entrar em contato com a fabricante para confirmar a procedência da peça pelo 0800-166-004. “O amortecedor é, em primeiro lugar, um dos principais itens de segurança do veículo. Somente a peça nova pode assegurar os padrões de qualidade exigido pelas montadoras”, adverte o especialista.

O equipamento é responsável por manter o contato permanente dos pneus com o solo, garantindo a estabilidade e a boa dirigibilidade. A Monroe informa que não existe prazo e nem quilometragem padrão para a troca de amortecedores.

A fabricante aconselha a revisão das condições da peça quando o veículo atingir aproximadamente 40 mil quilômetros rodados e, após este período, a realização de checagens periódicas ou, ainda, conforme orientação da montadora.

- Publicidade - Ofertas FIAT

A inspeção do equipamento também é recomendada quando o motorista notar problemas de dirigibilidade, independentemente da quilometragem do veículo. Ruídos na suspensão, solavancos, balanços excessivos, falta de contato dos pneus com o solo são alguns dos principais sinais de desgaste.

Bosch Brasil

Matérias relacionadas

Bosch Brasil
NOVO PEUGEOT
2008 GT HYBRID

Mais recentes

Bosch Brasil
Salão do Automóvel de São Paulo 2025

Destaques Mecânica Online

Avaliação MecOn

Bosch Brasil