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Sinais de recuperação no setor de motocicletas

Para 2015, fabricantes projetam estabilidade nos negócios, com produção de 1.520.000 motocicletas, vendas no atacado de 1.460.000, varejo de 1.470.000 e exportação de 55 mil unidades – Pelos dados divulgados pela ABRACICLO – Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, em dezembro foram fabricadas 84.820 motocicletas, ante 81.404 unidades em 2013, correspondendo a uma evolução de 4,2%. Em novembro de 2014, no entanto, a produção havia chegado a 121.719, porém sem férias coletivas nas fábricas, o que justifica a queda de 30,3% na comparação com dezembro. No acumulado do ano, foram produzidas 1.517.662 motocicletas, 9,3% a menos do que o registrado em 2013 (1.673.477).

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As vendas no atacado – para as concessionárias – atingiram 114.104 motocicletas, aumento de 4,3% em relação ao mesmo mês de 2013, com 109.370 unidades e sobre o mês anterior crescimento de 5,0%. De janeiro a dezembro de 2014 foram comercializadas 1.430.393 unidades, 10,2% inferior que no mesmo período de 2013, com 1.592.677.

As exportações somaram 6.053 motocicletas em dezembro, ante 3.355 unidades do mês anterior, o que corresponde a um crescimento de 80,4%. Em comparação ao mesmo mês de 2013, houve uma retração de 22,6%. Nos 12 meses do ano passado foram registradas 88.056 motocicletas comercializadas, frente a 105.819, em 2013, queda de 16,8%.

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Ainda em dezembro, com base nos licenciamentos registrados pelo Renavam, foram emplacadas 127.711 motocicletas, 14,1% superior que o apresentado no mês anterior, com 111.950. Em relação ao mesmo período de 2013 (140.583), houve queda de 9,2%. No acumulado do ano, a queda foi de 5,7%, passando de 1.515.571, em 2013, para 1.429.692, em 2014.

Emplacamento por Região – A região Sul foi a que mais sentiu os impactos negativos vividos pelo setor no ano passado, com um recuo de 10,8% nos licenciamentos entre 2013 (146.814) e 2014 (130.889). A região Nordeste aparece em segundo lugar, com uma queda de 7,7%. Foram emplacadas 519.312 motocicletas, em 2014, frente a 562.551, em 2013.

Em seguida, estão as regiões Centro-Oeste, com queda de 4,3%, passando de 147.818, em 2013, para 141.510, em 2014, e a região Norte, com baixa de 4,1%, com 189.702 unidades (2014) ante 197.791 (2013). A região Sudeste ficou com o melhor resultado, apresentando saldo negativo de 2,7% e 448.279 motocicletas, em 2014, contra 460.597, no ano anterior.

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Motocicleta Premium – Driblando os dados negativos de 2014, a categoria de alta cilindrada (acima de 450 cm³) foi na contramão da crise e encerrou o ano com números positivos.

O segmento, que possui um perfil do consumidor com renda mais elevada, registrou alta de 11,1% na produção, em 2014, com 53.696 unidades, contra 48.323, em 2013.

No mesmo período, as vendas no atacado apresentaram crescimento de 10,4%, passando de 48.869, para 53.968 motocicletas.

Os resultados positivos foram decorrentes do bom ritmo do varejo. Foram emplacadas 56.163 unidades em 2014, o que corresponde a uma alta de 10,2% em relação ao ano anterior, com 50.984 motocicletas licenciadas.

Perspectivas – Apesar dos desafios de 2015, as montadoras preveem cautela e estabilidade dos negócios, ficando praticamente alinhado com 2014.

Conforme dados divulgados pela ABRACICLO, a produção de motocicletas deve ficar em torno de 1.520.000 unidades. As vendas no atacado devem atingir 1.460.000 motos e o varejo 1.470.000. Já as exportações devem encerrar o ano com 55 mil unidades.

“Mesmo diante do cenário de contenção e rigidez na economia brasileira, o Setor de Duas Rodas poderá registrar um pequeno crescimento nos negócios em 2015, já que o mercado não sofrerá os impactos de grandes eventos, como a Copa do Mundo e eleições majoritárias. Além disso, neste ano serão realizados eventos que estimulam a demanda por motocicletas, como o Salão Duas Rodas, programado para o período de 7 a 12 de outubro, no Parque Anhembi, em São Paulo”, comenta Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo.

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